Do UOL, em São Paulo 25/05/2014
Em comunicado lido no "Fantástico", deste domingo (25), os apresentadores Renata Vasconcellos e Tadeu Schmidt informaram que a TV Globo foi proibida pela Justiça de exibir uma matéria sobre Suzane Von Richthofen. Ela foi condenada a 30 anos e 6 meses de prisão pela participação no assassinato dos pais Manfred e Marisia Von Richthofen, em 2002, ao lado dos irmãos Cravinho.
Segundo a emissora, a decisão foi expedida pelo juiz Dácio Giraldi, do Tribunal de Justiça da Barra Funda, em São Paulo. A matéria em questão mostraria a tentativa de Suzane de ter uma prisão mais branda.
A Globo informou que irá recorrer, pois "acredita na liberdade de expressão garantida pela Constituição brasileira".
"Comece a chorar"
Em liberdade condicional, em 2006, Suzane Von Richthofen concedeu uma entrevista exclusiva ao "Fantástico" em um apartamento do Morumbi, em São Paulo. Em determinado momento, Suzane recebeu orientações de como se comportar na entrevista. "Acabou. Mais nada. Começa a chorar e fala: 'Não quero falar mais'".
O episódio ganhou repercussão nacional.
Segundo a versão da polícia e da acusação, Manfred e Marísia von Richthofen foram assassinados no dia 31 de outubro de 2002, quando dormiam em sua casa, no bairro do Brooklin (zona sul de São Paulo).
Suzane, seu namorado na época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, entraram na casa em silêncio. Os irmãos subiram as escadas com Suzane, que os avisou que os pais dormiam. Então, os irmãos desferiram golpes de barra de ferro contra Manfred e Marísia. Após matarem o casal, os dois cobriram os corpos com uma toalha molhada e sacos plásticos.
A biblioteca foi desarrumada para simular um latrocínio. Também foram levados cerca de US$ 5.000, R$ 8.000 e joias do casal. O dinheiro ficou com Cristian, que acabou usando uma parte do montante para comprar uma moto.
Ao deixarem o local do crime, Daniel e Suzane seguiram para um motel em São Paulo, enquanto Cristian foi a um hospital para visitar um amigo. Depois de algum tempo, Daniel e Suzane foram ao encontro de Andreas von Richthofen, irmão da jovem, que havia sido deixado por Daniel em um cibercafé. Chegaram em casa, e então Suzane ligou para a polícia informando do crime.
No decorrer das investigações, a delegada responsável pelo inquérito, Cíntia Tucunduva, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), suspeitou do comportamento de Suzane e Daniel, que protagonizavam cenas de amor mesmo diante da tragédia, de acordo com a delegada. No dia 8 de novembro de 2002, Suzane e os irmãos Cravinhos confessaram, em interrogatório à delegada, o assassinato do casal Richthofen.
Reprodução/TV Globo
Segundo a emissora, a decisão foi expedida pelo juiz Dácio Giraldi, do Tribunal de Justiça da Barra Funda, em São Paulo. A matéria em questão mostraria a tentativa de Suzane de ter uma prisão mais branda.
A Globo informou que irá recorrer, pois "acredita na liberdade de expressão garantida pela Constituição brasileira".
"Comece a chorar"
Em liberdade condicional, em 2006, Suzane Von Richthofen concedeu uma entrevista exclusiva ao "Fantástico" em um apartamento do Morumbi, em São Paulo. Em determinado momento, Suzane recebeu orientações de como se comportar na entrevista. "Acabou. Mais nada. Começa a chorar e fala: 'Não quero falar mais'".
O episódio ganhou repercussão nacional.
Segundo a versão da polícia e da acusação, Manfred e Marísia von Richthofen foram assassinados no dia 31 de outubro de 2002, quando dormiam em sua casa, no bairro do Brooklin (zona sul de São Paulo).
Suzane, seu namorado na época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, entraram na casa em silêncio. Os irmãos subiram as escadas com Suzane, que os avisou que os pais dormiam. Então, os irmãos desferiram golpes de barra de ferro contra Manfred e Marísia. Após matarem o casal, os dois cobriram os corpos com uma toalha molhada e sacos plásticos.
A biblioteca foi desarrumada para simular um latrocínio. Também foram levados cerca de US$ 5.000, R$ 8.000 e joias do casal. O dinheiro ficou com Cristian, que acabou usando uma parte do montante para comprar uma moto.
Ao deixarem o local do crime, Daniel e Suzane seguiram para um motel em São Paulo, enquanto Cristian foi a um hospital para visitar um amigo. Depois de algum tempo, Daniel e Suzane foram ao encontro de Andreas von Richthofen, irmão da jovem, que havia sido deixado por Daniel em um cibercafé. Chegaram em casa, e então Suzane ligou para a polícia informando do crime.
No decorrer das investigações, a delegada responsável pelo inquérito, Cíntia Tucunduva, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), suspeitou do comportamento de Suzane e Daniel, que protagonizavam cenas de amor mesmo diante da tragédia, de acordo com a delegada. No dia 8 de novembro de 2002, Suzane e os irmãos Cravinhos confessaram, em interrogatório à delegada, o assassinato do casal Richthofen.
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