sábado, 17 de agosto de 2013

Em 8 meses de Administração, Eliene Nunes, está desacreditada

Quem chega em Itaituba, seja por via fluvial, terrestre ou aérea, se depara com uma cidade, que parece que não tem administração; que a administração não sabe como fazer o que lhe compete ou, então, que propositalmente, deixou a coisa tomar esse rumo.

Os setores administrativos que dispõe de verbas carimbadas trabalham o essencial, não há nenhuma inovação. Em alguns aspectos as ações são titubeantes, improdutivas e suspeitas.

Nas secretarias, a falta de responsabilidade com a coisa pública, a falta de conhecimento sobre a pasta e também a falta de autonomia, está muito visível.

Na Seminfra, fica clara a intervenção e apropriação da coisa pública em favor do interesse privado.

Leis esdrúxulas e casuístas, continuam em vigor porque a prefeita não consegue romper com forças retrógradas com as quais está comprometida.

Também, chama a atenção a cooptação de pessoas, que este governo faz de forma descarada e as compras superfaturadas que estão acontecendo.

De erro em erro, essa administração perdeu a credibilidade. Parte de seus apoiadores de campanha eleitoral e até de pessoas do seu grupo de trabalho já não apostam mais, já não tem esperanças.

Na Câmara Municipal, há vereadores que estão comprometidos "até a pescoço", numa relação de promiscuidade estabelecida ou que então não sabem executar o seu papel constitucional. 

Paramos no tempo,  mais vale a publicidade que a concretização de objetivos, mais vale a cooptação que a liberdade da crítica, mais vale a volta a década de 80 que a entrada para a modernidade.

No geral, temos uma cidade, um município, que carece  urgentemente definir o que quer em termos de programa de governo, em termos de ações e, de olho no projeto de desenvolvimento da região, que começa a ser trabalhado pelo governo federal, colocar em prática um modelo que seja condizente com os interesses da maioria da sociedade.

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