Evento acontecerá na próxima sexta-feira, 30, às 08h, no Campus Tapajós da Ufopa, em Santarém
Campus Tapajós
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Santarém, juntamente com os Movimentos sociais convidam toda a população a participar da audiência pública Hidrelétricas no Tapajós, que acontece na próxima sexta-feira, 30, às 08h, no Campus Tapajós da Ufopa, em Santarém. Diversas autoridades ligadas ao meio ambiente devem participar da Audiência Pública.
Com o tema intitulado “Perspectivas e Impactos”, a Audiência tem como objetivo dar visibilidade para a sociedade sobre a problemática envolvida na pretensão do governo federal em construir hidrelétricas, na região do Tapajós, proporcionando um espaço para o debate e denúncia sobre o tema.
A Audiência contará com as seguintes representações: Ministério Público Federal (MPF); Representante da União; IBAMA; FUNAI; ANEEL; Eletronorte/Eletrobrás; Governo Municipal; Governo Estadual; Povos Indígenas; Populações tradicionais; Movimentos sociais; além de representante de academias de pesquisas sobre meio ambiente.
A internauta Cecília Lotufo disse em uma rede social que presenciou de perto a construção da hidrelétrica no rio Tocantins e, que tem família na Cidade de Porto Nacional, localizada no estado de Tocantins. As conseqüências da construção do empreendimento, segundo ela, foram devastadoras.
“O rio, que era de água corrente e límpida, se tornou um lago com água barrenta.Os peixes e botos morreram. Toda a mata do entorno teve que ser cortada para dar lugar para o lago, muitas famílias foram desalojadas”, relata a internauta, completando que construíram com o dinheiro uma avenida beira rio e tiraram o que restava de vegetação e paisagem.
“Os animais que viviam na mata, perderam seu lugar e invadiram a cidade em busca de alimentos, muitos viraram vítimas do tráfico de animais. A população local não ganhou nada em troca. Se perguntarem para qualquer um de lá o que acham desta intervenção, mesmo aqueles que defendiam a construção da hidrelétrica vão dizer que preferiam antes… tarde demais”, afirma Cecília.
Fonte: O Impacto, 26/0/13
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