terça-feira, 23 de agosto de 2016

Gilmar vs Janot. Lava Jato é só do PT!

E o Janot que se cuide! Está ali só para ferrar o PT!

 Fonte: Conversa Afiada, 23/08/2016


Não haveria de ser agora que o ansioso blog Conversa Afiada haveria de dar crédito a uma “denúncia” do Detrito sólido de maré baixa, dessa vez contra o Ministro Toffolli, do STF.

Mas, até agora, as denúncias do detrito sólido – que, como demonstram as provas contábeis, está à beira do tumulo – mereciam do ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) crédito ilimitado, a perder de vista.

Ou não foi a Veja que deu curso à lorota do grampo sem áudio, aquela ficção urdida entre Gilmar e o Varão de Anápolis, o Demóstenes Torres, para abafar a Satiagraha?

Agora, segundo o Ministro (sic), isso é coisa dos investigadores (os Procuradores do Janot) que, segundo declaração que deu à Fel-lha, estão “com mais liberdade que o normal”.

O Ministro suspeita que o pessoal do Janot tenha vazado delação de Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, na Lava Jato, para atingir um Ministro do Supremo.

Como diz o Bernardo Mello Franco, na própria Fel-lha:
“É a primeira vez que o vazamento de informações é usado como motivo para melar um acordo de delação. As acusações de Delcídio do Amaral, Sérgio Machado e Ricardo Pessoa jorraram à vontade antes de os três se livrarem da cadeia.“

As delações de Léo Pinheiro e de Marcelo Odebrecht – que subornou o presidente interino numa reunião no Palácio Jaburu e subornou o Padim Pade Cerra com dinheiro “lá fora” - essas delações vão para o lixo!

A Lava Jato é para pegar o PT!

Quando espirrar fora do PT ou daqueles que “roubaram” com o PT, a Lava Jato não avança.

O Moro quebrou a Odebrecht, desempregou um milhão de trabalhadores na indústria naval, quebrou a engenharia pesada nacional, desmontou o programa nuclear, fraturou a Petrobras, a ponto de permitir vender por US$ 8 bilhões o campo de Carcará que vale US$ 25 bilhões… e nada disso tem a menor importância!

Se sair do PT e seus cúmplices, a Lava Jato não presta!

E para configurar essa estratégia, que o Janot não se intrometa!

Ele também só serve se for para ferrar o PT!

Se não, o próprio Janot e seus Procuradores místicos, que falam direto com Deus, também esses serão imolados na fogueira em que arde o PT.

Precisa desenhar, amigo navegante?

Em tempo: finda a gloriosa Olimpíada, o Moro já pode prender o Lula!

PHA

Por Genoino, Aragão devolve Mérito Aeronáutico

É claro que o Sol vai voltar amanhã mais uma vez, eu sei

Fonte: Conversa Afiada, 23/08/2016

Aragão e Genoino: "Não vejo autoridade moral em ninguém que haja provocado essa iniciativa mesquinha"

O Conversa Afiada reproduz documento histórico:

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Procuradoria Geral da República

Ofício n.o

Brasília, em 23 de agosto de 2016

Excelentissimo Senhor

Ten. Brig. Ar Nivaldo Luiz Rossato

DD. Comandante da Aeronáutica e

Chanceler da Ordem do Mérito

Aeronáutico

Nesta

Senhor Comandante,

tenho tido, por toda minha vida profissional, alto apreço pelas Forças Armadas Brasileiras, incluindo-­se a Aeronáutica. Não foi por outro motivo que já lecionei e palestrei, dentre outras instituições militares, na Universidade da Força Aérea e tive, também, como alunos, oficiais da Aeronáutica no Curso de Especialização em Direito Internacional dos Conflitos Armados, oferecido em conjunto pela Escola Superior do Ministério Público da União, a Universidade de Brasília e a Ruhr- Universität Bochum (Alemanha), onde me doutorei após pesquisar por três anos no Instituto de Direito Internacional da Paz e dos Conflitos Armados. Tenho boa lembrança, também, do inestimável apoio que a Força Aérea deu ao desintrusamento do Parque Indígena Yanomami, em Roraima, que tive a honra de acompanhar, conhecendo, de perto, a competência, a dedicação, o compromisso social e o patriotismo dos militares empregados na operação. Em várias oportunidades, tenho me manifestado publicamente contra a desvalorização de nossos servidores militares, que, com denodo e esforço incomum, garantem a segurança de nosso País, com ganhos gritantemente desproporcionais com outras carreiras civis que não têm a complexidade e nem exigem de seus integrantes tamanho sacrifício e risco no desempenho de suas funções.

Por isso, recebi com muita honra condecoração da Ordem do Mérito Aeronáutico, no grau de comendador, em 23 de outubro de 2007. Pode crer, Vossa Excelência, o quanto para mim significou integrar o quadro da ordem de mérito de tão valiosa instituição que comanda.

Significa­-me muito esse reconhecimento que me foi dado, ainda mais que sempre vinculei minha pesquisa acadêmica aos conflitos armados, tendo trabalhado no Timor Leste com o saudoso Sérgio Vieira de Mello e acompanhado autoridades militares brasileiras em visita ao teatro de operações em Porto Príncipe (Haiti), logo no início da missão. Sempre fiquei admirado e, até, profundamente tocado, com a qualidade de nossos militares. Não obstante todo apego afetivo e toda gratidão pela honraria a mim dispensada, tomei conhecimento, na data de ontem, da exclusão do corpo de graduados especiais da Ordem, de José Genoíno Neto, no grau de comendador (Portaria n.o 920, de 26 de julho de 2016, publicada no D.O.U. De 18 de agosto de 2016. Independentemente do juízo que se formou na esfera judicial sobre o honrado cidadão mencionado, conheço-­o e sua trajetória de muito amor pelo País, em prol da justiça social, das políticas inclusivas e da grandeza do Brasil no concerto das Nações. Poucos brasileiros tanto exerceram o patriotismo sincero, inclusive com elevado risco e sacrifício pessoal, como José Genoíno, pessoa correta e moralmente irretocável. Tenho certeza que a história lhe fará justiça que estes tempos de crise e desamor com o avanço social lhe negam. Não vejo autoridade moral em ninguém que haja provocado essa iniciativa mesquinha, que não encontra nenhum amparo legal, estando sujeita, apenas, ao juízo discricionário da administração, conforme os respectivos decretos regulamentares. Pelo exposto e com muito pesar restituo a Vossa Excelência a honraria a mim destinada, devolvendo­-lhe a condecoração e o respectivo diploma, requerendo minha exclusão, também, do corpo de graduados especiais da Ordem do Mérito da Aeronáutica, deixando claro o quanto isso me custa e me pesa sentimentalmente. Mas tomei essa decisão ao considerar que não posso participar de um quadro que excluiu esse gigante da política brasileira de seus graduados, por mais que outros possam, desconhecendo a pessoa de José Genoíno, lançar­-lhe juízos injustos.

Minha dor expresso nos versos “Mais uma vez”, de Renato Russo, acreditando, apesar de sua intensidade, sempre, num amanhã melhor:

Mas é claro que o Sol

Vai voltar amanhã

Mais uma vez, eu sei

Escuridão já vi pior

De endoidecer gente sã

Espera que o Sol já vem

Tem gente que está do mesmo lado que

você

Mas deveria estar do lado de lá

Tem gente que machuca os outros

Tem gente que não sabe amar

Tem gente enganando a gente

Veja nossa vida como está

Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar

Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança

Mas é claro que o Sol

Vai voltar amanhã

Mais uma vez, eu sei

Escuridão já vi pior

De endoidecer gente sã

Espera que o Sol já vem

Nunca deixe que lhe digam

Que não vale a pena acreditar no sonho

que se tem

Ou que seus planos nunca vão dar certo

Ou que você nunca vai ser alguém

Tem gente que machuca os outros

Tem gente que não sabe amar

Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar

Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança (7x)

Receba, Vossa Excelência, meus protestos de elevada consideração e distinto apreço, com a certeza de que este meu ato não pretende de forma nenhuma negar nem diminuir a grandeza e a honra das Forças Armadas Brasileiras, em especial da Aeronáutica, que continuarão a merecer, para o resto de meus dias, todo o respeito devido.

Respeitosamente,

Eugênio José Guilherme de Aragão
Subprocurador­Geral da República/Professor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília

Estrangeiros queriam saber daqueles que lutaram para o Brasil sediar as Olimpíadas

Cadê o Lula, cadê a Dilma?, perguntavam

Fonte: Conversa Afiada, 22/08/2016



Do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS):

O retrato da covardia

Pense comigo: um País luta por anos para conquistar a honra de sediar uma olimpíada. Disputa com grandes potências mundiais, e consegue. Na época Lula era o Presidente, e sua liderança, confiança e coragem foram decisivos para a conquista. Todos nós sabemos disso. Todos sem exceção sabem. No entanto seu nome jamais foi falado. Nenhuma autoridade brasileira, nenhuma grande rede de TV, nenhum jornal lembrou durante as olimpíadas que, sem ele, não existiria Rio 2016.

Dilma Rousseff, como ministra e como Presidenta, trabalhou muito para que o Brasil realizasse um evento de sucesso. Todos sabem que ela controlava pessoalmente os cronogramas, as metas e o andamento dos projetos para que tudo desse certo. Rio 2016 foi um sucesso. O nome de Dilma não foi citado. Não foi lembrado por ninguém.

Lula e Dilma tiveram seus nomes e protagonismos apagados da história da Rio 2016. Nas inúmeras retrospectivas nas TVs, suas imagens foram proibidas nas edições. Nos coquetéis e eventos, sequer fotos suas poderiam estar nos ambientes. Nos protocolos do governo interino seus nomes foram banidos.

O constrangimento foi a marca da presença dos representantes dos países que vieram ao Brasil. No coquetel que antecedeu a cerimônia de abertura, perguntavam insistentemente por Lula e Dilma. Muitos se reuniram com eles durante diferentes momentos na preparação dos jogos. Queriam vê-los, abraçá-los, agradecer. Mas suas presenças eram proibidas. Seus nomes, ignorados.

A vaia durante os 8 segundos envergonhados de Temer não deixou dúvidas: há algo muito errado acontecendo no Brasil.

No encerramento, pela primeira vez, ninguém veio. O primeiro-ministro japonês, por obrigação, por ser o próximo país-sede, teve que estar presente. Até agora tenta entender quem é esse indivíduo que não teve coragem de comparecer no encerramento do maior evento esportivo do mundo, que o Brasil é o anfitrião, porque tem medo do seu próprio povo. Temer é o retrato da covardia. O mundo sente vergonha por nós.

sábado, 13 de agosto de 2016

Constatação

Diante do quadro político nacional chego a conclusão de que a minha razão deixou de ser razão ou o Brasil vive um estado de exceção.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

‘Delação da Odebrecht sem pegar Judiciário não é delação’

:
Ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a baiana Eliana Calmon insinua que a delação premiada de executivos da construtora Odebrecht, incluindo o ex-presidente preso Marcelo Odebrecht, pode atingir membros do Judiciário.

Ela diz que é "impossível" fechar uma delação da maior empreiteira do país sem envolver magistrados.

"Delação da Odebrecht sem pegar Judiciário não é delação. É impossível levar a sério essa delação caso não mencione um magistrado sequer", diz Eliana.

Opep: Brasil terá maior crescimento global na produção de petróleo



No momento em que o Congresso discute a abertura do pré-sal a estrangeiros, um relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado nesta quarta-feira 10, elevou a previsão para a produção da commodity no Brasil para este ano.
 
A expectativa de produção média brasileira subiu para 3,11 milhões de barris/dia, uma elevação de 10 mil barris diários de petróleo (BPD).
 
Já para 2017, a entidade prevê um aumento expressivo de produção no Brasil, de 260 mil barris diários.
 
Trata-se do maior volume entre todos os países produtores de fora do cartel.
 
As entidades do setor no País são totalmente contrárias à proposta do governo interino, de abrir a exploração do pré-sal a companhias estrangeiras.

Intelectuais confirmam: Dilma foi vítima de golpe

:
Maior comunidade acadêmica dos Estados Unidos dedicada a estudos sobre a América Latina divulga nota em que reconhece o afastamento da presidente Dilma Rousseff como um golpe e classifica o processo de impeachment no Brasil como "arbitrário", "antidemocrático" e um "atentado contra a democracia brasileira".

O posicionamento foi definido por meio de uma votação interna dos pesquisadores, em que 87% dos membros reconheceram que o processo no Brasil foi um ato "antidemocrático".

Em maio, um abaixo-assinado de acadêmicos filiados à entidade pediu para que fosse retirada uma palestra do ex-presidente FHC programada em um evento que debateria a democracia.

Sob pressão, o tucano, que chegou a ser alvo de protestos em Nova York, desistiu de participar do debate.

Dilma reafirma golpe: “Continuamos lutando”

 

Presidente eleita Dilma Rousseff manda o recado de que não desistiu de lutar contra o processo de impeachment, que avançou mais uma casa no Senado esta semana.
 
"Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. Continuamos lutando contra o golpe e pela democracia", postou Dilma no Twitter nesta quinta-feira 11.
 
Nos próximos dias, ela deve divulgar uma carta direcionada aos senadores em que firma compromisso com o plebiscito sobre novas eleições caso o golpe seja derrotado.

JB: grupo tomou poder “para se proteger e continuar saqueando”

 

Em palestra a empresários em São Paulo nesta semana, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal chamou partidos políticos de "facções" e, sem citar o PMDB de Michel Temer, declarou que o grupo que tomou o poder o fez para se proteger e continuar roubando.
 
"Nosso país está paralisado há mais de um ano em função de uma guerra entre facções políticas. Sabemos por alto que se trata de ambição, de ganância, de apego ao poder, tentativa de se perpetuar no poder para se proteger, mas também para continuar saqueando os recursos da nação", declarou.
 
Em maio, após a primeira votação do Senado pró-impeachment, ele havia denunciando um "conchavo" no Congresso e defendido enfaticamente novas eleições.

Rafael Correa: “O processo contra Dilma é uma piada”



Presidente do Equador diz em entrevista ao jornal Valor Econômico que o processo que afastou a presidente eleita Dilma Rousseff no Brasil "é a ditadura da maioria no Congresso, é absolutamente inconstitucional".
 
Ele destaca ainda que Dilma "é acusada de coisas que tanto [Fernando Henrique] Cardoso como Lula fizeram, e que eram permitidas. Então foram proibidas pelo Tribunal de Contas, e a julgam retroativamente".

Planalto opera e Maia adia cassação de Cunha para 12/9

 

Seguindo orientação do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), definiu que a votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) só ocorrerá no dia 12 de setembro, após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A estratégia inclui postergar votação da cassação de Cunha para esvaziar sessão e evitar que o ex-presidente da Câmara faça delação explosiva.
O delator disse ontem que Cunha sustentava 200 deputados.

O Clarín admite ter usado ‘jornalismo de guerra’ para destruir Cristina K — o mesmo método da imprensa brasileira



Verguenza

O ambiente jornalístico argentino está em chamas.

O motivo é uma confissão.

O jornalista Julio Blanck, editor chefe e colunista político do Clarín, admitiu, numa entrevista, que seu jornal praticou um “jornalismo de guerra” contra Cristina Kirchner. Ele acrescentou que isso não é “bom jornalismo”.
PUBLICIDADE

É um eufemismo.

É crime. “Jornalismo de guerra” é crime. Você torce as informações para favorecer seus interesses. Ilude o público.

Blanck diz que gostaria que o Clarín voltasse a ser a “consciência média” do argentino. Mas como? Credibilidade, uma vez perdida, adeus. É como virgindade. Ou inocência.

É tentador o paralelo com o que aconteceu no Brasil. A imprensa brasileira fez — ainda faz — um jornalismo de guerra contra Lula, Dilma e o PT.

Um antigo diretor de redação da Veja, pioneira no jornalismo de guerra, usou uma expressão mais suave. Ele falou em “jornalismo de exceção”.

É a mesma coisa, apenas atenuada. Regime de exceção, por exemplo, sempre foi um substitutivo para ditadura.

A diferença entre o caso argentino e o brasileiro foi a resposta dos atacados. Cristina entendeu que estava numa guerra, e guerreou de volta. Dilma, como Lula antes dela, respondeu com flores às bombas. Não exatamente flores, aliás: dinheiro. Dinheiro copioso. Bilhões de reais em publicidade.

Vistas as coisas, você entende o espírito maligno da plutocracia sulamericana. Compreende também por que um ex-presidente da Turquia disse desdenhoso, referindo-se ao golpe fracassado, que seu país não é igual às repúblicas da América do Sul.

(É nisso que os golpistas nos transformaram: num país ridicularizado mundialmente.)

De volta ao jornalismo.

Você admite métodos de guerra. Com isso, interfere diretamente na política e na democracia.

E nada de consequências?

Apenas como comparação. Na Inglaterra, tão logo o centenário tabloide News of the World reconheceu que invadia celulares regularmente em busca de furos, foi sumariamente fechado. Não restou ao dono, Murdoch, outra saída tal o clamor da opinião pública.

Mas no Brasil e na Argentina — e mais genericamente na América do Sul — as coisas são bem diferentes.

A plutocracia faz o que quiser para manter suas mamatas e privilégios, incluído aí o jornalismo de guerra das grandes empresas corporações de mídia.

E não acontece nada.

Os argentinos pelo menos deram um passo à frente em relação a nós. Confessaram, pelo editor chefe do Clarín, o antijornalismo que fizeram.

Nem isso ocorreu no Brasil.

Os donos da mídia fingem, cinicamente, que fazem jornalismo. Seus fâmulos — os comentaristas e colunistas — fazem a mesma coisa.

Mas sabemos todos que o que Globo, Veja, Folha e Estadão praticam está longe de ser jornalismo.

É, para roubar a expressão de Blanck, jornalismo de guerra.
 
Fonte: DCM, 18.07.2016

“Tenho 200 deputados para sustentar”, disse Cunha, segundo delator

Do Brasil 247:

O lobista Júlio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou que em 2011, foi pressionado e extorquido pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) – ex-presidente da Câmara – a pagar propina de US$ 5 milhões. A denúncia ocorreu na segunda(9) durante depoimento na 6.ª Vara Criminal Federal da Justiça Federal em São Paulo.

Segundo Julio Carmargo, “para justificar a cobrança dos valores, ele (Eduardo Cunha) disse que tinha uma bancada de mais de duzentos deputados para sustentar”, afirmou o delator.

Eduardo Cunha é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de receber ao menos US$ 5 milhões de propina referentes a contratação de um estaleiro para a construção de dois navios-sonda pela Diretoria Internacional da Petrobrás, em 2006 e 2007.

Júlio Camargo não se intimidou com a presença de Cunha que estava presente à audiência. Cara a cara com o acusado, Júlio Camargo reiterou os detalhes da extorsão que afirma ter sofrido.

Júlio Camargo manteve as informações que já havia revelado à força-tarefa da Lava Jato sobre propinas para Eduardo Cunha no âmbito de um contrato para operação de navio-sonda da Petrobrás.

Anteriormente, à Justiça Federal ele contou que na época em que estava sofrendo pressão de Cunha chegou a procurar ajuda do então ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB/MA). Segundo ele, Lobão ligou para o deputado e disse. “Eduardo, você está louco?” O telefonema, segundo o delator, ocorreu no final da tarde de um domingo, em 2011, na Base Aérea do Aeroporto Santos Dumont, no Rio.

A informação está publicada no blog do jornalista Fausto Macedo através do link.
 
Fonte: DCM,  09.08.2016

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Lula vai ao CNMP contra procuradores da Lava Jato



Advogados do ex-presidente protocolaram nesta quarta-feira 10 uma reclamação ao Corregedor Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra atos de quatro procuradores da República "por terem antecipado juízo de valor em relação a Lula sobre fatos que ainda são objeto de investigação".
 
Na última sexta-feira, dia da abertura da Olimpíada do Rio, a defesa de Lula já havia apontado que a peça divulgada à imprensa pelo Ministério Público teve como objetivo "servir de manchete" na mídia contra o petista.
 
A reclamação diz que procuradores, "em vez de se limitarem à discussão jurídica" em torno da competência do juiz Sérgio Moro, disseram que "já há elementos de prova de que LULA participou ativamente do esquema criminoso" e que recebeu "vantagens indevidas".

Kotscho: “Fecham-se as cortinas, fim de jogo para Dilma”

 

"Mais do que a nova derrota, foi o placar estampado no painel do Senado que selou o destino da presidente afastada, agora tornada ré no processo de impeachment em que é acusada por crime de responsabilidade fiscal", afirma o jornalista, destacando a "goleada de 59 votos a favor do prosseguimento do processo e 21 contra".
 
Para Ricardo Koscho, Dilma "não tem mais chances de voltar ao seu cargo no Palácio do Planalto".

Cícero, Catilina e os traidores do Senado brasileiro

*Robson Sávio Reis Souza

Fonte: Brasil 247, 10.08.2016



Voltemos à Roma antiga. Estamos no ano de 63 a.C. Marcus Tullius Cicero, considerado o maior filósofo romano, tinha o cargo de cônsul, posto mais importante do Senado. Na ocasião, ele descobriu que um de seus colegas, o senador Lucius Sergius Catilina, organizava uma conspiração para assassiná-lo. O mentor do complô era um nobre arruinado por dívidas. Como sempre ocorre nas rodas do poder e da corrupção, Catilina contava com o apoio de outros homens ricos, brancos e militares que também tinham problemas financeiros e articulavam um golpe contra a República.

Ao ser informado dos planos de Catilina, Cícero convocou uma reunião do Senado e proferiu uma série de quatro discursos, que ficariam conhecidos como Catilinárias.

As Catilinárias são um exemplo de correção no exercício do poder público, dado que os discursos de Cícero passaram a ser referenciados sempre que um homem público atenta contra o interesse geral de uma Nação.

Nessa história do Senado romano, Cícero conseguiu sufocar a revolta de Catilina, postergando alguns anos a existência da República, que foi arruinada quando Júlio César invadiu a península itálica, em 49 a.C.

Infelizmente, não temos no Brasil um senador, com "S" maiúsculo, da estatura de Cícero. Mas temos muitos que são iguais ou piores que Catilina. Para defenderem seus interesses e de seus mentores (os donos do dinheiro); para salvarem suas peles a qualquer custo (porque estão enlameados na corrupção); para manterem seus discursos hipócritas de moralistas sem moral, os catilinas do Senado brasileiro crucificarão uma inocente e, com ela, a república e a democracia.

CÍCERO, SENADOR DA ROMA ANTIGA, DÁ UMA LIÇÃO DE DIGNIDADE PARA OS SENADORES QUE ABRIRAM O PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA DILMA.

Como uma manada sem rumo e sem razão, crentes que estão acima das leis e do julgamento dos brasileiros e do mundo, os catilinas daqui estão com os ouvidos fechados a quaisquer argumentos a comprovarem a parcialidade, o oportunismo e a perversão de um julgamento sem base constitucional. Talvez, nem se tivéssemos no Senado um político da estatura de Cícero se reverteria esse espetáculo de violência à democracia.

Ontem, as páginas da história brasileira foram, mais uma vez, borradas com o que há de pior nessa república: além do espetáculo patético no Senado, quando ouvimos Aécio defendendo a democracia e outros tucanos e peemedebistas falando em respeito às leis, tivemos a absolvição pelo STF de Russomano e a confirmação, pelo PSC, da permanência de Feliciano na liderança daquele "partido". Agora, só falta a Câmara Federal salvar Cunha, com o apoio explícito de Temer. A podridão e a degradação dos três poderes denuncia a decadência da república. O nojo e o asco que sinto em relação aos membros das nossas instituições republicanas faz com que meu estômago fale mais alto que meu cérebro. E isso não é bom...

Mas voltemos ao Senado. A história dos catilinas daqui será contada agora e sempre. Assim como os heróis são lembrados pelos seus exemplos, os políticos e magistrados pífios também entram nos rodapés das páginas da história para que recordemos que a desfaçatez, a desonra, a mesquinhez e outros vícios são os atributos dos traidores, dos hipócritas e daqueles que não merecem um pingo de respeito e consideração.
 

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Theresa de Assis Moura determinou ontem que técnicos do tribunal investiguem supostas irregularidades nas contas da campanha eleitoral do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República em 2014.
 
Na decisão, Maria Theresa determinou que se investigue, com a ajuda da Receita Federal e do Tribunal de Contas da União, os dados contábeis fornecidos por empresas que prestaram serviços à campanha de Aécio Neves, a relação de empregados contratados e quais empresas foram criadas em 2014, ano da eleição.
 
Depois de ser derrotado em 2014, Aécio pediu investigação sobre a chapa Dilma-Temer, que ainda não foi julgada e que, em tese, poderia levar à cassação dos dois.
 
Agora é sua vez de prestar contas.
.

Por 59 a 21, Senado aprova denúncia contra Dilma



Com a decisão desta madrugada, a presidente Dilma Rousseff vira ré no processo de impeachemnt e será julgada pelo plenário.
Na última etapa, após o depoimento das testemunhas, os senadores decidirão pela condenação ou a absolvição da presidente eleita; na fase final, é preciso o voto de 54 dos 81 senadores para confirmar o impedimento.
As sessões de julgamento devem ser agendadas a partir do dia 25 de agosto.
O interino Michel Temer havia ameaçado senadores, deixando claro que só quem votasse pela pronúncia, nesta madrugada, seria contemplado com benesses após a votação final.
Com a decisão, senadores ficam a um passo de consumar o golpe que aniquila a democracia brasileira e derruba 54 milhões de votos sem que tenha havido crime de responsabilidade.

Gaspari diz que Lava Jato chegou ao PSDB, mas lembra impunidade tucana


Gaspari diz que Lava Jato chegou ao PSDB, mas lembra impunidade tucana

"A revelação de que, em 2010, a Odebrecht botou R$ 23 milhões (sem nota fiscal) no caixa da campanha presidencial de José Serra levou a Lava Jato para a porta do PSDB", diz o colunista Elio Gaspari, que lembra ainda os escândalos do metrô paulista e o histórico de impunidade dos tucanos.
 
"O que diferencia as duas investigações é o resultado. Em menos dois anos, a Operação Lava Jato já condenou 76 réus a mais de 680 anos de prisão. A investigação paulista completou oito anos, sem maiores resultados".

Depois de Gilmar, ministra abre ação que pode cassar também PP e PMDB

 

"Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), quanto pelo Partido Progressista (PP) e pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Trata-se, como já consignou o ministro Gilmar Mendes, de fatos denotadores da suposta prática de pagamento de 'propina travestida de doação' para partidos", diz a decisão da ministra Maria Thereza Moura, do Tribunal Superior Eleitoral.
 
Se o processo avançar, os três partidos podem ficar impedidos de lançar candidatos.

Costa: Dilma terá mais votos no plenário


Costa: Dilma terá mais votos no plenário

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse acreditar ser possível à presidente afastada Dilma Rousseff conseguir os votos suficientes para evitar o seu impeachment na votação final do Senado.
 
Segundo o senador, alguns parlamentares estariam optando votar a favor do impedimento por não se expor a “pressões” neste momento, mas que acenam com a possibilidade de mudança de posicionamento.

Temer amarra com líderes salvação de Cunha

 

No mesmo dia em que o Senado avança no julgamento da presidente Dilma Rousseff, que solapa a democracia brasileira, o Palácio do Planalto amarra com todos os líderes da base aliada um acordão para postergar o julgamento de Eduardo Cunha.
 
"Com a unificação do discurso, praticamente todos os líderes da base aliada do presidente em exercício Michel Temer na Câmara passam a ter a mesma posição defendida pelo Palácio do Planalto nos bastidores. O temor é de que Cunha retalie membros do governo Michel Temer após ser cassado, o que pode vir a prejudicar a votação final do processo de impeachment de Dilma, prevista para o fim de agosto", informa o jornalista Igor Gadelha.
 
"Ficou consensuado. A maioria concordou em ser depois do impeachment (de Dilma)", afirmou o líder do PSB, deputado Paulo Folleto (PSB-ES).
 
O golpe brasileiro, denunciado até por Bernie Sanders, derruba a presidente honesta e protege o deputado símbolo da corrupção.

Ficou para para o mundo que o Brasil sofreu um golpe

 

Pesquisas já haviam apontado que o povo não engolira o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, mas a prova dos nove seria a recepção da comunidade internacional ao governo interino, escreve o colunista Robson Sávio Reis Souza.
Ele destaca que apenas somente 18 chefes de estado estavam presentes na cerimônia de abertura da Olimpíada no Maracanã.
"Os poucos presentes eram de países sem relevância no concerto das Nações. A ausência dos líderes dos BRICS, por exemplo, deixa claro o estrago que um golpe provoca nas relações internacionais", observa.
"E como se não bastasse tamanho desdém da comunidade internacional, os poucos líderes presentes evitaram se encontrar com Temer. E mais: autoridades convidadas a ocupar a área reservada ao presidente interino recusaram a 'honraria'", acrescenta.
Para o colunista, o acontecimento "não deixa nenhuma dúvida: os democratas que estão lutando em prol da democracia no país ganharam a narrativa acerca do golpe".

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A jovem que expôs o ‘pintinho’ inquieto de Feliciano é uma heroína

A jovem que ousou denunciar Marco Feliciano é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas


(Imagem: Marco Feliciano e Patrícia Lélis)

Paulo Nogueira, DCM

Ricardo Boechat famosamente mandou Malafaia procurar uma rola.

A busca, caso efetivada, não vai dar em nada se Malafaia recorrer a Feliciano. Porque ali, segundo uma jovem que acusa com pesadas evidências Feliciano de atacá-la sexualmente, o que existe é um mero “pintinho”.

Esta é a grande frase de um áudio em que a garota conversa com um conselheiro do pastor interessado em convencê-la a se calar.

“Se vale um conselho, manda o Feliciano aquietar o pintinho dele.”

Aplausos. De pé.

Muita coisa ainda vai acontecer no escândalo sexual de Feliciano. Os poderosos farão um esforço incrível para transformar a vítima em culpada.

Mas uma coisa é certa: Feliciano jamais será o mesmo. As pessoas rirão dele. Escarnecerão dele. Terão vontade de gargalhar ou de vomitar a cada vez que ele fizer um pronunciamento moralista em defesa da família cristã.

Feliciano virou, seja qual for o desfecho do caso, um morto vivo na política, uma piada ambulante, um símbolo eterno de hipocrisia e de corrupção moral.

Homens como ele levaram a política nacional a um estado de degradação jamais visto. Feliciano só não é tão deletério quanto Eduardo Cunha porque tem menos poder.

A menina que ousou denunciá-lo é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, encurralada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas.

domingo, 7 de agosto de 2016

PT: Gilmar é militante da direita brasileira

 

Em nota divulgada neste domingo, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (PT-BA), repudiou a ação aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que pede a cassação do registro do partido, o que poderia proibir a legenda de lançar candidatos para sempre.
 
"Ao acusar o PT de ter se beneficiado de recursos desviados da Petrobras, Gilmar Mendes evidencia sua seletividade, já que outros grandes partidos – como o PSDB, PMDB, DEM e PP – também receberam recursos de empresas investigadas na Operação Lava-Jato. Sobre esses partidos, cala-se, como sempre, o presidente do TSE, que enxerga problemas no sistema democrático brasileiro apenas quando se trata do PT", diz Florence.
 
Para ele, Gilmar rasgou a toga e passou a ser militante da direita.

O relógio da Lava Jato e o rumo da História

"No julgamento de Dilma, diante destas e de novas revelações que virão, um Senado realmente republicano e ciente de seu 'papel histórico', como vem dizendo seu presidente Renan Calheiros para justificar o impeachment, pensaria duas vezes antes de efetivar Temer", diz a colunista Tereza Cruvinel, ao comentar as revelações de que Marcelo Odebrecht doou R$ 10 milhões via caixa dois ao PMDB após um pedido de Michel Temer e R$ 23 milhões à contabilidade clandestina de José Serra.
 
Segundo ela, o certo seria reconduzir "Dilma sob o compromisso, que ela vem reiteirando, de voltar não para governar, mas para propiciar a pacificação do país através do plebiscito sobre a nova eleição".
 
No entanto, Tereza aponta um jogo de cartas marcadas, onde predomina o salve-se quem puder em Brasília.

Após a delação da Odebrecht, temos uma terra arrasada

 

"Foram R$ 10 milhões de caixa dois para o PMDB de Michel Temer, em 2014, segundo a Veja, e R$ 23 milhões para o PSDB de José Serra, em 2010, segundo a Folha", diz o jornalista Ricardo Kotscho, lembrando que "dois anos e cinco meses após a deflagração da Operação Lava Jato, as investigações chegam ao PMDB e ao PSDB, os dois grandes partidos que, ao lado do PT, denunciado desde o início, se revezam no comando da política brasileira".
 
Segundo ele, o cenário na política será de terra arrasada e "os grandes partidos e as grandes empreiteiras nacionais saem destruídos desta guerra sem vencedores, que arrasou a nossa economia e instalou uma crise política sem precedentes e sem data para acabar".

Temer, o tesoureiro

 

"Ao pedir dinheiro vivo a Odebrecht na residência oficial da vice-presidência da República, que não lhe pertence, mas ao estado brasileiro, Temer agiu, nas sombras, não apenas como vice decorativo, não apenas como presidente de longo curso, mas como tesoureiro do PMDB", diz o colunista Alex Solnik.
 
"Não se sabe de que forma e aonde a dinheirama foi entregue. Para elucidar esse e outros detalhes e dúvidas, tais como, por exemplo se essa foi a única vez que Temer agiu assim ou se continuou pedindo doações por baixo do pano depois e se continua pedindo até hoje, o caminho seria instaurar uma CPI".

Definidos os candidatos a prefeito de Itaituba


Eliene Nunes vem pra reeleição, Valmir Climaco disputará mais uma vez e Ivan D'Almeida é a novidade do processo


Valmir Climaco-PMDB

O PMDB, lançou a candidatura de Valmir Climaco à Prefeito e a de Sueli Aguiar à Vice, em Convenção realizada em 05/08, na Feira Agropecuária com as presenças dos deputado estadual Hilton Aguiar (SDD) e do federal Priante (PMDB).



 
Valmir, no período em que antecedeu a aprovação de seu nome como candidato a prefeito, teve contra si uma possível inelegibilidade, uma vez que figurava entre aqueles  com contas irregulares, fato superado posteriormente através de decisão do Tribunal de Contas do Estado/PA.

A festa democrática contou com a presença de várias lideranças locais, vereadores, candidato(a)s a vereador(a) e populares.


Ivan D’almeida - PSDB
 
O PSDB, realizadou Convenção no Clube Karrapixo, em 04 de agosto, quinta, para oficializar o nome do empresário Ivan D’almeida como seu candidato a prefeito, e como vice, o também empresário, Paulo Gilson, presidente do PP local.

Além de populares, estiveram presentes os apoiadores, lideranças partidárias e presidentes de partidos que compõe a coligação Novo Tempo, Vida Nova composta pelo PSDB, PP, PTC, PPL, PRTB, PSL, PRP e PTdoB, que estarão concorrendo as eleições em 2016.
 




Eliene Nunes - PSD
 

 
O PSD realizou sua convenção no Clube Karrapixo e lançou o nome de Eliene Nunes. Professora, ex-secretária de Educação de Itaituba e atual prefeita do município, Eliene Nunes busca a reeleição, se eleita o vice continua sendo o "Dico", Raimundo Santos Pimentel. 
 
Populares, apoiadores, vereadores, lideranças partidárias do PSD, PT, PSB, se fizeram presentes.
 















Gilmar quer cassar registro do PT

Quá, quá, quá, reagiu o Dr Abdelmassih

Fonte: Conversa Afiada, 07/08/2016

 

Essa semana, o Dr Roger Abdelmassih, já condenado por 37 estupros a 181 anos de cadeia, recebeu uma condenação adicional: atentado violento ao pudor.

Como se sabe, o Dr Abdelmassih gozava a vida, numa boa, em Assunção, no Paraguai, e só foi preso por obra do produtor Leandro Santana do programa Domingo Espetacular.

O Dr Abdelmassih levava a vida na flauta graças a um Habeas Corpus concedido pelo Ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT), a pedido do ilustre advogado Dr Marcio Thomaz Bastos.

(Pelo que o Dr Bastos cobrou R$ 500 mil do Dr Abdelmassih. Sem comentários...)

Provavelmente para tirar do foco essa nova condenação do Dr Abdelmassih, o Ministro (PSDB-MT), segundo o Globo Overseas Investment BV , "pede a cassação de registro do PT".

Já que há "indicativos" de que a sigla foi "indiretamente "sic" financiada pela Petrobras.

E o Traíra, que recebia em dinheiro vivo da Veja e da Odebrecht?

E a Odebrecht, que comprou o Cerra pela bagatela de R$ 34 milhões?

Mas, isso "não vem ao caso"!

E eles acham que o povo não está percebendo...

(Por falar nisso, ouça a vaia memorável, ao Temer, na tevê italiana, sem o abafa).

PHA

Odebrecht comprou Cerra por R$ 34 milhões

A propina era entregue aqui e "lá fora"...

Fonte: Conversa Afiada, 07/08/2016



Saiu na Fel-lha:

O Padim Pade Cerra recebeu da Odebrecht aqui e lá fora o que, em dinheiro de hoje, equivale a R$ 34,5 milhões!

É um guloso!

Recebeu para a campanha presidencial (e a derrota fulgurante) de 2010.

As doações "legais" eram a décima parte do "por fora".

Recebeu também uma mixaria pelas obras do "Roubanel Tungano", quando foi "governador" de SP.

Cerra está incurso na Lista de Furnas e nos múltiplos esquemas do metrô de São Paulo - em que os MPs e a Justiça não conseguem encanar ninguém.

O Conversa Afiada sustenta que Cerra deve ser um dos homens mais ricos do Brasil.

Entre outros motivos, porque ele é suspeito de roubar desde quando foi Secretário do Planejamento do Governo Montoro, em 1983, em São Paulo.

São 33 anos de militância suspeita, segundo a denúncia do então deputado Fábio Bierrembach.

Como se sabe, então, Bierrembach chamou Cerra de ladrão, Cerra o processou, o Juiz Walter Maierovitch concedeu a Bierrembach a "exceção da verdade" e Cerra impediu a Justiça de provar que ele não era ladrão...

Precisa desenhar, amigo navegante?

Ontem, a Veja - a Veja! - mostrou que o Temer e seu fiel escudeiro, aquele a quem o ACM se referia como o Eliseu "Quadrilha", também recebiam dinheiro (vivo!) da Odebrecht.

A denúncia da repórter Bela Megale, da Fel-lha, certamente provocará o primeiro fenômeno extra-terrestre dessa Olimpíada: o olho direito do Cerra sairá de órbita em direção ao espaço sideral!

Em tempo: ah ... é disso que ele vive!

(Em parte...)

PHA

Quem tem interesse em salvar Temer

 

"Num país onde acusações são apuradas ou abandonas seletivamente, conforme seu interesse político, a denúncia contra Michel Temer é muito mais grave do que qualquer acusação conhecida contra Lula ou Dilma mas não chega a ser novidade", diz o colunista Paulo Moreira Leite.
 
"Sob comando de uma articulação que assumiu o controle de nosso sistema político, envolvendo a grande mídia, uma parcela do Judiciário e o empresariado que manda nos grandes negócios, a acusação contra Temer será cozinhada em fogo brando, para que sua deposição, caso venha a se tornar inevitável, não implique em novas eleições, que poderiam dar oxigênio a forças populares que tem sido esmagadas após o golpe de abril-maio".

FHC rechaça eleição, mas pede ao PT que se habitue à competição democrática


 
Num tortuoso artigo publicado neste domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos principais articuladores do impeachment, faz uma ode ao cinismo e à hipocrisia; depois de ver seu partido perder quarto eleições presidenciais, ele "lamenta" que o golpe tenha "ingloriamente culminado com quem talvez menos culpa tenha no cartório, a ainda presidente Dilma".
 
Em seguida, ele critica a tese de novas eleições defendida pela ampla maioria da população e afirma que se deve atravessar a "pinguela" com Michel Temer no poder.
 
Por último, manda um recado aos adversários: "Que se reconstruam, desistam das hegemonias e se habituem à competição democrática e à alternância no poder"; pelo jeito, FHC defende a conquista do poder sem voto.