No mesmo dia em que o Senado avança no julgamento da presidente Dilma Rousseff, que solapa a democracia brasileira, o Palácio do Planalto amarra com todos os líderes da base aliada um acordão para postergar o julgamento de Eduardo Cunha.
"Com a unificação do discurso, praticamente todos os líderes da base aliada do presidente em exercício Michel Temer na Câmara passam a ter a mesma posição defendida pelo Palácio do Planalto nos bastidores. O temor é de que Cunha retalie membros do governo Michel Temer após ser cassado, o que pode vir a prejudicar a votação final do processo de impeachment de Dilma, prevista para o fim de agosto", informa o jornalista Igor Gadelha.
"Ficou consensuado. A maioria concordou em ser depois do impeachment (de Dilma)", afirmou o líder do PSB, deputado Paulo Folleto (PSB-ES).
O golpe brasileiro, denunciado até por Bernie Sanders, derruba a presidente honesta e protege o deputado símbolo da corrupção.
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