A jovem que ousou denunciar Marco Feliciano é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas
(Imagem: Marco Feliciano e Patrícia Lélis)
Paulo Nogueira, DCM
Ricardo Boechat famosamente mandou Malafaia procurar uma rola.
A busca, caso efetivada, não vai dar em nada se Malafaia recorrer a Feliciano. Porque ali, segundo uma jovem que acusa com pesadas evidências Feliciano de atacá-la sexualmente, o que existe é um mero “pintinho”.
Esta é a grande frase de um áudio em que a garota conversa com um conselheiro do pastor interessado em convencê-la a se calar.
“Se vale um conselho, manda o Feliciano aquietar o pintinho dele.”
Aplausos. De pé.
Muita coisa ainda vai acontecer no escândalo sexual de Feliciano. Os poderosos farão um esforço incrível para transformar a vítima em culpada.
Mas uma coisa é certa: Feliciano jamais será o mesmo. As pessoas rirão dele. Escarnecerão dele. Terão vontade de gargalhar ou de vomitar a cada vez que ele fizer um pronunciamento moralista em defesa da família cristã.
Feliciano virou, seja qual for o desfecho do caso, um morto vivo na política, uma piada ambulante, um símbolo eterno de hipocrisia e de corrupção moral.
Homens como ele levaram a política nacional a um estado de degradação jamais visto. Feliciano só não é tão deletério quanto Eduardo Cunha porque tem menos poder.
A menina que ousou denunciá-lo é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, encurralada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas.
(Imagem: Marco Feliciano e Patrícia Lélis)
Paulo Nogueira, DCM
Ricardo Boechat famosamente mandou Malafaia procurar uma rola.
A busca, caso efetivada, não vai dar em nada se Malafaia recorrer a Feliciano. Porque ali, segundo uma jovem que acusa com pesadas evidências Feliciano de atacá-la sexualmente, o que existe é um mero “pintinho”.
Esta é a grande frase de um áudio em que a garota conversa com um conselheiro do pastor interessado em convencê-la a se calar.
“Se vale um conselho, manda o Feliciano aquietar o pintinho dele.”
Aplausos. De pé.
Muita coisa ainda vai acontecer no escândalo sexual de Feliciano. Os poderosos farão um esforço incrível para transformar a vítima em culpada.
Mas uma coisa é certa: Feliciano jamais será o mesmo. As pessoas rirão dele. Escarnecerão dele. Terão vontade de gargalhar ou de vomitar a cada vez que ele fizer um pronunciamento moralista em defesa da família cristã.
Feliciano virou, seja qual for o desfecho do caso, um morto vivo na política, uma piada ambulante, um símbolo eterno de hipocrisia e de corrupção moral.
Homens como ele levaram a política nacional a um estado de degradação jamais visto. Feliciano só não é tão deletério quanto Eduardo Cunha porque tem menos poder.
A menina que ousou denunciá-lo é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, encurralada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas.
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