quarta-feira, 23 de março de 2016

Índios Munduruku protestam contra hidrelétricas no Tapajós


Munduruku protestam contra hidrelétricas no Rio Tapajós. Para marcar o Dia Internacional das Florestas (21 de março), lideranças Munduruku foram até um trecho do rio Tapajós considerado sagrado pelo povo para passar um recado para o mundo: "Barre a barragem. Mantenha o Rio Tapajós vivo". Segurando faixas em diversas línguas, eles protestaram contra a construção de barragens no rio que sustenta sua cultura e modo de vida. Ao todo, há 43 hidrelétricas previstas para a bacia do Tapajós, sendo cinco já planejadas. A maior delas é a de São Luiz do Tapajós, próxima a Itaituba, no Pará, que, se construída, vai afetar a vida de povos indígenas e ribeirinhos, além de destruir uma área de intensa biodiversidade na Amazônia

Linha sucessória de Dilma tem três citados na Lava Jato


Pela constituição, depois do vice, presidente da Câmara e do Senado podem assumir presidência
Os três políticos na linha sucessória de um possível cenário de fim prematuro do mandato de Dilma Rousseff estão entre os citados na Operação Lava Jato.

Pela lei brasileira, o vice-presidente, o presidente da Câmara dos Deputados e o presidente do Senado, nesta ordem, assumem a Presidência em uma possibilidade, teórica, de "efeito dominó" no principal cargo do país.

"Não vai ser uma mudança política que vai arrefecer o ímpeto dos investigadores da Lava Jato", diz à BBC Brasil Rogério Arantes, professor de Ciências Políticas da USP.

"Mas tudo vai depender dos desdobramentos das investigações. E também de como articulação política vai se dar nesse caso, ou seja, se uma eventual destituição da presidente virá acompanhada de uma blindagem do vice", ressalva ele.


Milton Lahuerta, cientista político da Unesp de Araraquara, acredita que deva haver "uma acomodação das forças políticas" em um eventual governo de Temer.

A BBC Brasil listou as principais acusações que pesam contra as três personalidades políticas da linha sucessória de Dilma: o vice-presidente, Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, todos do PMDB.

Na impossibilidade de esses três assumirem, o quarto na linha de sucessão seria o presidente do Supremo Tribunal Federal, cargo atualmente ocupado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
1) Michel Temer

O vice-presidente Michel Temer, que assumiria a Presidência da República em caso de impeachment ou renúncia da presidente Dilma Rousseff, foi citado nos desdobramentos da operação Lava Jato.

Na delação premiada que firmou com o Ministério Público Federal, o senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) afirmou que o vice articulou a indicação de Jorge Zelada para o cargo de diretor da área internacional da Petrobras e de João Augusto Henriques para a BR Distribuidora.

Zelada, apontado como o elo do PMDB no esquema, foi condenado a 12 anos de prisão. Temer disse que não participou das indicações, e o PMDB nega ter participação no caso.

"As indicações foram feitas pela bancada do PMDB de Minas Gerais. O vice-presidente não tinha nenhum contato com essas duas pessoas", afirmou a assessoria de imprensa de Temer na ocasião.

As denúncias feitas na delação de Delcídio ainda precisam ser investigadas. Em agosto do ano passado, Temer também foi citado pelo lobista Júlio Camargo, um dos principais delatores do esquema e ex-consultor da empresa Toyo Setal.

Camargo afirmou que o lobista Fernando Soares era conhecido por representar o PMDB, o que incluiria Cunha, Calheiros e Temer.

Segundo as investigações, Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, teria sido responsável por intermediar o pagamento de propina combinada com Camargo para facilitar um contrato de aquisição de navios-sonda pela Petrobras com a coreana Samsung Heavy Industries Co. Temer nega conhecer Baiano e Camargo.

Além disso, segundo indícios reunidos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer teria recebido R$ 5 milhões do dono da construtora OAS, José Adelmário Pinheiro, conhecido como Leo Pinheiro, um dos empreiteiros condenados pelo escândalo da Petrobras.

A menção ao pagamento está em uma troca de mensagens entre Pinheiro e Eduardo Cunha. Nela, o Cunha se queixa de que o empreiteiro fez o repasse a Temer, mas não a outros líderes peemedebistas.

Temer nega ter se beneficiado de "qualquer recurso de origem ilícita".
2) Eduardo Cunha

Segundo na linha de sucessão, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumiria a Presidência interinamente caso Dilma e Temer deixem o poder.

Se isso acontecer até dezembro deste ano, novas eleições diretas teriam de ser convocadas em 90 dias, como manda a Constituição - ou seja, um novo presidente seria escolhido pela população.

Passado esse prazo, o pleito seria indireto e teria de ser realizado em 30 dias. Nesse caso, o Congresso escolheria um novo mandatário para o país. Mas a possibilidade de Cunha assumir a Presidência é remota, ressaltam analistas.

"Processos de cassação costumam demorar muito tempo no TSE (onde a chapa Dilma-Temer é questionada pela oposição). Além disso, Cunha já não mais será presidente da Câmara no ano que vem (o mandato dele termina em fevereiro)", pondera o cientista político Ricardo Ismael, da PUC-Rio, à BBC Brasil.

"E não podemos descartar que ele pode vir a ser cassado", completa. Cunha é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro pelo suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

De acordo com as investigações, ele teria recebido propinas para viabilizar obras na estatal e mantido contas não declaradas no exterior.

No início deste mês, Cunha se tornou réu no STF. Foi a primeira ação aberta pela corte na operação Lava Jato. Como deputado, Cunha tem foro privilegiado e só pode ser julgado pelo Supremo.

A decisão aumenta o potencial de ele ser afastado do comando da Câmara e até perder o mandato, ainda que ele conte com grande apoio entre os deputados.

A acusação principal é de que Cunha teria recebido US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da Petrobras.

A propina teria sido contrapartida por dois contratos, no valor de US$ 1 bilhão, entre a Petrobras e as empresas Samsung Heavy Industries e a japonesa Mitsui. Ao todo, segundo a PGR, foram acertados US$ 40 milhões a políticos e funcionários da estatal. O dinheiro teria abastecido contas secretas de Cunha no exterior.

Na Câmara, o peemedebista enfrenta uma representação apresentada pelo PSOL e pela Rede por quebra de decoro parlamentar.

Os partidos acusam Cunha de ter mentido à CPI da Petrobras quando, em março do ano passado, afirmou não ter contas no exterior. Documentos do Ministério Público da Suíça apontaram, no entanto, a existência de contas ligadas a ele naquele país.

Cunha nega todas as acusações e diz que não era titular de contas, mas era apenas beneficiário de um trust (estrutura criada para administrar recursos) no exterior.
3) Renan Calheiros

Terceiro na linha sucessória de Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também está citado nas investigações da Lava Jato.

Há duas semanas, a Procuradoria-Geral da República pediu ao STF a abertura do sétimo inquérito para investigar Calheiros.

A Procuradoria quer saber se o senador cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em razão de suspeitas apontadas pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará.

Para o órgão, há suspeita de repasse, "de forma oculta e disfarçada, de vantagem pecuniária indevida ao parlamentar".

Na delação, Ceará afirmou que outro doleiro, Alberto Youssef, teria prometido dar R$ 2 milhões a Calheiros para evitar a instalação de "uma CPI da Petrobras".

Entre janeiro e fevereiro de 2014, acrescentou o delator, Youssef disse a ele para pegar R$ 1 milhão em Recife (PE) e levar para Calheiros em Maceió. O dinheiro seria parte de dívida da construtora Camargo Corrêa com Youssef.

Youssef negou que tenha dito que o dinheiro era para o senador. Em nota, Calheiros negou conhecer o doleiro ou Ceará.

O senador também é alvo de outros seis inquéritos na Lava Jato e de uma denúncia envolvendo uma ex-amante.

Ele é suspeito de peculato (desvio de dinheiro público), uso de documento falso e falsidade ideológica por supostamente ter apresentado notas fiscais falsas para comprovar ter renda suficiente para pagar as despesas de uma filha que teve fora do casamento. As suspeitas são de que esses valores teriam sido pagos, na verdade, por uma empreiteira.

A denúncia, que foi liberada para julgamento pelo ministro do STF Luiz Edson Fachin, ainda aguarda para ser colocada na pauta do plenário pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski. Se for aceita, Calheiros viraria réu. O pedido corre sob segredo de Justiça, e o senador diz já ter dado todas as explicações sobre o caso.

Odebrecht chutou o pau da barraca do Moro

O Caixa Dois é universal ! Logo, a Lava Jato é um traque!​


(De Jonas Vaquer)

O Brito observou que o Lula não está na lista do Marcelo Odebrecht.

Nem a Dilma.

Mas, os Tucanos gordos todos estão la.

O Mauricio Dias, na imperdível Rosa dos Ventos tinha dito:

- o Marcelo Odebrecht serviu ao Exército porque quis;

- avisou que não ia delatar e só sairia da cadeia depois que todos os seus funcionários saíssem;

- Marcelo é um Stálin, considera o Mauricio.

Aí, a Vara do Moro vazou a lista da Odebrecht.

O Brito achou muito estranho, muito estranho.

O ansioso blogueiro acha que o vazamento foi uma artimanha da Polícia Federal, que ainda é a do , para desafiar o Aragão.

Mas, aí, liga o Vasco, sempre sabido:

- O Marcelo Odebrecht chutou o pau da barraca do Moro.

- Por quê ?

- Porque a lista dele tem todo mundo, logo não tem ninguém, logo a Lava Jato não serve pra nada.

- Não serve pra nada ?

- Não. Porque o Caixa Dois é universal. Pega todo mundo.

- Agora, Vasco, muito engraçado o Serra aparecer com uma “contribuição” de R$ 1.000,00. Só ? Logo ele, que tem olho grande !

- Ou é um milhão ou ele deve estar uma fera !

- Pelo menos é mais do que “o candidato Neves” e o Viagra …

- Quem é o Viagra ?

- O bonitão de Pernambuco, o Jarbas Vasconcelos ...

- E o que teria pensado o Marcelo para abrir a adutora, como diz o Brito ?

- Ah, é ? É o que vocês querem ? Então, enfia ! E melou o jogo !

- Melo ou zerou ?

- Como você quiser ! Fez picadinho do Moro !

Pano rápido.

PHA

Em tempo: liga o Vasco para complementar suas serenas observações:

- A Polícia Federal deu uma rasteira no Moro, entregou a lista da Odebrecht ao repórter investigativo (sic) do Uol, desafiou o Aragão e o Moro decretou o sigilo da lista. Qua, qua, qua, como diz você.

Apoio do PSDB a Temer visa conter Lava Jato?


Em discurso no plenário nesta semana, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apontou o que seria um "acordão" entre PSDB e PMDB para que, com a saída da presidente Dilma Rousseff, "já haver um governo montado e as coisas pararem por aí, sem mais revanches, e o País tornar à situação de normalidade"; "Qual normalidade? A normalidade de parar as investigações?", questionou Gleisi.

Segundo o jornalista Rodrigo Vianna, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ameaçado na Lava Jato, "tenta derrubar Dilma porque Michel Temer prometeu frear investigação".

O senador José Serra (PSDB-SP) também declarou, no início da semana, que Temer prometeu não fazer caça às bruxas em um eventual governo.

Nesta terça, Aécio e Temer se reuniram em São Paulo para discutir o futuro.

Teori vê efeitos “irreversíveis” com divulgação de grampos

"A esta altura, há de se reconhecer, são irreversíveis os efeitos práticos decorrentes da indevida divulgação das conversações telefônicas interceptadas", avalia o ministro do Supremo na decisão em que pede explicações ao juiz Sérgio Moro sobre a divulgação dos áudios envolvendo Lula e a presidente Dilma.

"O que se infirma é a divulgação pública das conversas interceptadas da forma como ocorreu, imediata, sem levar em consideração que a prova sequer fora apropriada à sua única finalidade constitucional legítima ('para fins de investigação criminal ou instrução processual penal'), muito menos submetida a um contraditório mínimo", criticou Teori, ressaltando que a divulgação foi "ilegítima".

Moro impõe sigilo ao listão da Odebrecht, que já vazou para a imprensa


Juiz Sérgio Moro decidiu colocar em segredo de Justiça uma lista de pagamentos a cerca de 200 políticos, apreendida em uma busca da PF na casa de um dos executivos da Odebrecht.

A medida foi tomada após a relação ter sido anexada no processo sobre as investigações da 23ª fase da Lava Jato e divulgada pela imprensa.

A medida, portanto, é inócua, uma vez que já houve vazamento.

Lista da Odebrecht tem Aécio, Cunha e 200 nomes


Um dos documentos apreendidos pela Polícia Federal na Odebrecht durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé, é uma lista de possíveis repasses da empreiteira a mais de 200 políticos, com nomes e valores recebidos.

Conforme afirma o jornalista Fernando Rodrigues, que divulgou a lista, trata-se do mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela da empresa descoberta e revelada ontem na investigação.

A presença de políticos na relação, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atinge oposição e governo.

Os pagamentos não identificados, contudo, chamaram a atenção dos investigadores, sobretudo pelo grande volume de recursos que teriam recebido, como é o caso de "Mineirinho", apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014.

As entregas, segundo as planilhas, teriam sido feitas em Belo Horizonte.

Polarização e ignorância cria 'bullying político' em escolas brasileiras

Menino de 8 anos foi hostilizado na escola de inglês ao usar camiseta com bandeira da Suíça

Uma camiseta com a bandeira da Suíça, país conhecido por sua neutralidade, teria feito com que um menino de 9 anos fosse xingado e ameaçado em uma escola de São Paulo. O motivo? A peça de roupa era vermelha.

Segundo seu pai, João - nome fictício - (*) saía de uma aula de inglês no começo de março quando colegas da mesma idade o chamaram de "petista" e disseram que deveria "ser espancado" e "jogado na rua".

O pai do menino descreveu a história do filho em sua página no Facebook. A postagem tem mais de 4.500 compartilhamentos.

"Fiquei muito assustado em ver as crianças repetindo um discurso de ódio", disse um pai.

A polarização política e a ignorância política, que tomou conta de ruas e casas no país, está chegando às escolas. Pais, professores e alunos contaram que a política nacional tornou-se assunto nas salas de aula. Lá, meninos e meninas com opiniões ligadas à esquerda e à direita se dizem constrangidos por colegas que pensam o contrário.

Conversa

Apesar da forte polarização política, a coordenadora do Núcleo de Psicoterapia Infantil da PUC-SP, Ana Maria Trinca, diz que é preciso deixar as paixões de lado ao explicar para os filhos o momento político.

"A função da escola e dos pais é acalmar e colocar as coisas em termos menos radicais."

Quem vazou a lista da Odebrecht?

PF resolveu testar a faca do Aragão: é afiada?

A suposta lista de políticos que recebiam dinheiro da Odebrecht - onde, pela primeira vez, aparece o Padim Pade Cerra!, e o Aecím de Liechenstein completa a sétima gloriosa aparição - saiu da Vara do Moro - que, breve, terá que responder à Justiça por que vazou grampo com a Presidenta da República, e onde ainda obram os delegados aecistas da Conceição Lemes e os Procuradores que tem o wi-fi de Deus!

Daí saiu a Lista!

E saiu diretamente para o colo de um repórter investigativo (sic) que tinha conseguido uma outra cobiçada lista - a dos correntistas do HSBC na Suíça - , mas escondeu, ou melhor, fez uma delação selecionada da lista.

Tirou da lista os patrões, os irmãos Frias, que, incrível! - não sabiam que tinham uma conta secreta na Suíça.

Agora, o mesmo investigativo recebe essa lista que tem pra todo mundo.

Urbi et orbi, de acordo com o desígnio secreto da Vara do Moro de atear fogo à Republica, para entregar as cinzas à Chevron!

Por que esse vazamento e por que para esse vazo?

Para melar a votação do impítim?

Como? Como ela melaria a votação do impítim, se a Odebrecht financiava Deus e o Diabo (por falar nisso, te pegaram, hein, Jungmann, hein, Jarbas - só para ficar em Pernambuco, onde se sobressai o presidente da Bláblárina, o Eduardo Campos do jatinho sem dono... Ela provavelmente vai dizer que não sabe o que significa... Odebrecht... Alguma ONG holandesa?)

O Ministro Aragão prometeu que se sentisse cheiro de vazamento ia cortar cabeças.

Será que a Policia Federal do resolveu testar se a faca do Ministro é afiada?

Paulo Henrique Amorim

Manifestações contra e a favor do governo lotaram a Paulista

As duas, embora divergentes quanto ao objetivo, devem ser consideradas como democráticas. O que não podemos é extrapolar, passar dos limites, pois somos brasileiros e amamos nossa Pátria.

Um ano e cinco meses depois das eleições que dividiram o Brasil e deram vitória apertada a Dilma Rousseff, o país vive novamente um racha. Nas manifestações ocorridas nas últimas semanas, multidões vestindo verde e amarelo ou vermelho são o retrato da resposta popular nas ruas ao ápice da atual crise política brasileira.

No domingo (13), o Brasil teve a maior manifestação contra Dilma. Em todos os 26 Estados e o Distrito Federal, milhares de pessoas usaram as cores da bandeira brasileira para pedir o impeachment da presidente. Os atos reuniram 3 milhões de pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar. Somente em São Paulo, foram à avenida Paulista 500 mil pessoas, conforme o Datafolha. A PM estimou 1,4 milhão de manifestantes na capital paulista. No ato, ataques ao PT e o apoio ao juiz Sérgio Moro foram duas unanimidades.

Na sexta-feira, foi a vez da multidão vermelha tomar as ruas nos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal para apoiar a presidente Dilma, contra o processo de impeachment e a favor da democracia.

Outra vez, a avenida Paulista foi o ponto de encontro com a maior concentração. Milhares de pessoas entoaram gritos de "Não vai ter golpe" e hinos da esquerda, como "Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores", de Geraldo Vandré. Segundo o Datafolha, 95 mil foram à Paulista. A PM estimou um público de 80 mil às 18h45, auge do movimento, e o PT divulgou que 500 mil estiveram no ato, que teveparticipação do ex-presidente Lula.

Idolatrado por oposicionistas, o juiz Sérgio Moro virou alvo nos atos de sexta, assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a Rede Globo.