No episódio da taxação do aço e do alumínio brasileiros, uma "chicotada política" do presidente dos EUA, o jornal norte-americano afirma que "Bolsonaro se junta a outros líderes ao saber que um bom relacionamento pessoal com Trump tem seus limites"
3 de dezembro de 2019, 11:10 h
(Foto: Reprodução | Reuters)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem decepcionado diversas lideranças no mundo e agora foi a vez de o brasileiro Jair Bolsonaro sentir na pele que a relação com o chefe da Casa Branca tem seus limites. A análise foi publicada pelo jornal Washington Post sobre o episódio da taxação do aço e do alumínio brasileiros, anunciado ontem por Trump.
No título da reportagem, assinada por David Nakamura e Anne Gearan, o jornal chama o gesto de Trump de 'a pretty strong betrayal', ou 'uma traição bastante forte'. "É o tipo de chicotada política que outros líderes mundiais também sentiram", aponta, citando como exemplos o presidente sul-coreano e o primeiro-ministro japonês.
"Para Bolsonaro, um líder de extrema direita que modelou sua campanha depois da de Trump e procurou agressivamente se agraciar com a Casa Branca, as tarifas representaram uma verificação embaraçosa da realidade em sua estratégia de apostar na política externa de seu governo em grande parte na boa química pessoal com um presidente que anseia por validação - mas que vê virtualmente todos os relacionamentos como transacionais e, potencialmente, descartáveis", diz ainda o TWP.
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