sábado, 1 de julho de 2017

O Supremo está ouvindo o clamor de justiça que vem das ruas?

Com a palavra a ministra e presidente do STF

Durante discurso na última sessão antes do recesso do Judiciário, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, mandou um recado aos críticos da impunidade no País: "Não seremos ausentes aos que de nós esperam uma atuação rigorosa em sua esperança de Justiça, não seremos avaros em nossa ação para garantir a efetividade da Justiça", afirmou a presidente aos colegas no plenário na manhã desta sexta-feira (30)

Ficou claro demais, o Supremo não ignoraria o clamor de justiça das ruas. Pois bem, algumas horas depois, duas decisões estarrecedoras abalaria o País, Aécio Neves, apesar das graves acusações que lhe são imputadas, teria o mandato devolvido por determinação do ministro Marco Aurélio e o ministro Fachin, por sua vez, extremamente benevolente, libertaria Rocha Loures, da cadeia. 

Rocha Loures, estava prestes a delatar e fatalmente entregaria Temer, de bandeja. Por que esse carregador de mala de dinheiro foi libertado?

Aécio Neves, além de receber de volta o mandato, ainda foi elogiado pelo ministro benfeitor.  Marco Aurélio disse que Aécio tem “carreira política elogiável”. Esse elogio soou aos nossos ouvidos como um acinte. O traidor da Pátria, golpista e famigerado senador mineiro que mora no Rio de Janeiro está à vontade para continuar suas práticas nada republicanas.

Temer, o único presidente da República que pode se tornar réu no exercício do mandato, tem um comportamento de quem é o dono do poder. Cercado por ministros delatados, de líderes maculados e com o apoio de uma maioria congressual espúria, governa para o capital em detrimento do trabalho.

Pelo que podemos observar, Temer e sua turma está conseguindo "estancar a sangria", enquanto isso sua popularidade é baixíssima, no cenário internacional o Brasil virou uma república bananeira e o colapso econômico parece estar  a caminho.

No Congresso, onde se concentra brasileiros mais iguais que todos os outros iguais, é uma esperteza atrás da outra. Ali, os representantes do povo, votam contra o povo e, logicamente, legislam em causa própria.

Nesse contexto, cabe perguntar a ministra-presidente do Supremo, a sociedade brasileira queria a libertação do homem da mala de Temer e o retorno de Aécio ao Senado? O clamor de justiça das ruas está sendo ouvido por esta instituição?

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