Relatório preliminar da Polícia Federal enviado nesta segunda-feira 19 ao STF revela caso inédito na história do Brasil.
De acordo com o documento, Michel Temer cometeu o crime de corrupção passiva na condição de presidente da República.
No diálogo gravado entre Temer e Joesley Batista, da JBS, de acordo com a Procuradoria-Geral da República, Temer teria dado aval a Batista para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e também indicado seu ex-assessor e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) como intermediário dos interesses do grupo empresarial junto ao governo.
Loures foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil em propinas – dinheiro que, segundo a JBS, era destinado a Temer.
A PF não se manifestou ainda sobre o crime de obstrução à Justiça, pois aguarda a conclusão da perícia do áudio, e pediu mais prazo para conclusão do relatório.
Agora, não é só o empresário Joesley Batista quem chama Temer de corrupto.
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