Em depoimento à Polícia Federal, o corretor financeiro Lúcio Funaro afirmou que recebeu orientação de Michel Temer para arrecadar propina em operações no FI-FGTS.
Funaro disse que pagou uma "comissão" ao ministro Moreira Franco, um dos principais aliados de Temer.
O doleiro revelou também que pagou, em espécie, R$ 20 milhões para o ex-ministro Geddel Vieira Lima, em "comissões" por liberações de crédito a empresas do grupo J&F.
Geddel era então vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica e o grupo J&F, segundo Funaro, "tinha interesse em obter linhas de créditos junto a esta instituição".
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