Michel Temer não renunciou em 2016, devolvendo ao povo brasileiro a democracia roubada com o golpe parlamentar do ano passado; isso significa que, se ele vier a cair neste ano, em tese o Brasil teria eleições indiretas, com um novo presidente sendo escolhido pelo Congresso.
No entanto, Temer ainda pode melhorar sua biografia neste ano, caso convoque todos os partidos para um amplo diálogo em torno de eleições diretas.
Na presidência, ele, rejeitado por 77% dos brasileiros, não terá nada a ganhar, se continuar à frente de uma crise que desempregará pelo menos mais 1 milhão de brasileiros neste ano – ou seja, não há Marcela que possa conter sua impopularidade.
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