"Ao visitar nesta segunda-feira 23 a presidente do STF, Cármen Lúcia, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entrou na mal dissimulada disputa sobre a sucessão na relatoria da Lava Jato no STF", diz Tereza Cruvinel.
Ela explica que Janot "tem a prerrogativa de pedir oficialmente ao STF que redistribua os processos ou indique novo relator".
No encontro, o PGR "deve ter-se inteirado de que Cármen Lúcia, já inclinada a tomar esta decisão, não gostaria de ser atropelada por um pedido seu, dando a impressão de que o STF agiu a reboque do Ministério Público para evitar que a relatoria fique para o ministro que Temer indicará para a vaga aberta com a morte de Teori".
Segundo Tereza, os dois "convergem no sentido de que o STF não pode deixar a relatoria de Teori ser herdada por um nome indicado de Temer e aprovado pelo Senado onde muitos são investigados".
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