Antes de trair a presidente Dilma Rousseff, Michel Temer foi convencido pelos grupos econômicos e midiáticos que articularam que o golpe de que poderia "salvar o Brasil".
Passados quase sete meses, deu tudo errado: a economia afundou e Temer se mostrou também incapaz, até agora, de promover a a anistia ao caixa dois, que estancaria a sangria da Lava Jato e salvaria os parlamentares que apoiaram esse processo.
Temer, portanto, não tem mais nada a ganhar; além da imagem de usurpador, ele, se não renunciar, estará à frente do País no período de maior degradação econômica e social da história.
Portanto, uma das saídas é seguir o conselho de Ciro Gomes e "puxar a sela", permitindo que o Brasil reconquiste a democracia – até porque os grupos que o colocaram no poder já articulam sua deposição.
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