domingo, 13 de novembro de 2016

Dê adeus aos bráquetes: saiba mais sobre os alinhadores invisíveis

© Fornecido por Cartola Alinhadores são confeccionados em impressoras 3D.

Alinhar o sorriso, mas sem a necessidade de bráquetes e fios de aço. Essa é função dos alinhadores “invisíveis”, feitos em impressoras 3D. Além de serem transparentes, as capinhas que envolvem os dentes ainda podem ser retiradas durante a alimentação e a higiene. Marcelo Fonseca, (CRORJ 12334), fundador da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, explica que, por meio de pressão, essas capinhas vão condicionando os dentes a ficarem na posição desejada. 

Rodrigo Guedes, (CRORJ 29659) cirurgião dentista especialista em Ortodontia, esclarece que para confeccionar os alinhadores estéticos é necessário escanear a boca do paciente. “Dessa forma, o ortodontista terá informações computadorizadas e poderá realizar um plano de todo o tratamento, pois o software gera uma espécie de sequência de fotos”, afirma Guedes. 

Após ser realizado o escaneamento e o plano de tratamento, impressoras 3D farão a produção sob medida de cada aparelho que o paciente usará ao longo do tratamento, uma vez que cada etapa pede um alinhador específico, diferente do anterior. Os aparelhos são confeccionados em material flexível especial. “Essas capas se deformam momentaneamente ao se acoplar aos dentes e, devido a sua memória de forma e elasticidade, conseguem gradativamente movimentar os dentes, corrigindo-os um pouco mais a cada nova troca”, explica o especialista. Em média, os alinhadores serão trocados de duas em duas ou de três em três semanas, mas o tempo dependerá do tratamento necessário. 

Após colocar o alinhador, algumas pessoas podem perceber leve alteração ao falar, o que costuma melhorar em algumas horas. Para que tenham o efeito desejado dentro do tempo previsto, os alinhadores precisam ser usados 24 horas por dia, sendo removidos apenas no momento da alimentação e higienização. Para ingerir bebidas (a menos que seja água) também é necessário tirar o aparelho, pois os pigmentos podem causar mudanças na cor da placa, que perderá sua transparência.

Assim como nos aparelhos fixos, ao final da terapia também é indicada a utilização de aparelhos de contenção para estabilizar e conter os dentes na posição conseguida através do tratamento. De acordo com Fonseca, essa técnica evoluiu muito nos últimos anos, mas ainda tem limitações. Por isso, em casos mais complexos, não substitui o aparelho fixo. 

Algumas vantagens: 

Podem ser removidos para comer qualquer alimento, ao contrário do que ocorre na técnica com bráquetes. 

Apesar de não tratar, protegem os dentes da consequência de possíveis desgastes causados pelo bruxismo enquanto as placas estão sendo utilizadas, pois o paciente range as placas e não os dentes.

Possibilita a escovação e uso do fio dental de forma fácil e rápida quando comparados com a técnica tradicional.

Possibilita a remoção em caso de uma necessidade social como uma entrevista de emprego (é importante que o paciente saiba que não usar a placa implica em não evolução do bom andamento da correção e fazer isso rotineiramente resultará em um aumento de tempo de tratamento).

Msn, 13/11/2016

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