segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Rapidinhas

Colaboração com os EUA? Porque? Os EUA viraram Justiça e Polícia do Mundo? Paulo Roberto Costa fechou acordo de cooperação com o FBI (polícia federal americana) e o Departamento de Justiça dos EUA. A defesa do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, primeiro delator da Operação Lava Jato, confirma a conclusão da negociação, mas não dá detalhes.

América 2. Mais submissão do Brasil? Pelo acordo, Costa se compromete a cooperar com as investigações no âmbito da Promotoria de Justiça americana, com fornecimento de documentos e outros materiais. Ele também deverá comparecer a depoimentos e entrevistas sempre que for chamado. O ex-diretor cumpre pena em regime aberto.

A maioria é contra o corte?  Uma pesquisa coordenada por professores da Unifesp e da USP mostra rejeição em São Paulo à ideia de que o governo pode cortar gastos com saúde e educação em momentos de crise. Cerca de 85% das pessoas são contra a medida, tanto entre mais pobres (com renda de até R$ 1.760) quanto entre mais ricos (renda superior a R$ 17.600).

A cabeçado brasileiro "Quisemos medir o consenso sobre medidas privatizantes, de Estado mínimo e cortes sociais que estão na agenda do governo de Michel Temer", diz a socióloga Esther Solano (Unifesp), que conduziu o levantamento, com 1.058 entrevistas em toda a cidade, ao lado de Marcio Moretto Ribeiro e Pablo Ortellado (ambos da USP). As perguntas eram ligadas a temas como PEC do Teto e reforma da Previdência.

Dois lados Segundo o estudo, o "consenso não liberal" é maior entre os entrevistados mais pobres. A eventual privatização de estatais como os Correios, por exemplo, é repudiada por 48% das pessoas na faixa salarial mais baixa. Na mais alta, o percentual cai para 26%.

Me engana que eu gosto O governo Temer diz que o projeto de congelamento dos gastos federais não significa corte de verbas para saúde e educação, que seriam mantidas no orçamento.


Encontro e despedida  "Milton Nascimento - Nada Será como Antes", musical que rodou o Brasil nos últimos quatro anos, fará sua última sessão no próximo dia 10, no Memorial da América Latina, com entrada gratuita. Dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho, o espetáculo levou 300 mil pessoas aos teatros. O próprio Milton já assistiu à montagem mais de dez vezes. Ele também foi convidado para a despedida.

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