"A implosão política do governo Temer lembra que governos sem lastro no voto popular estão condenados a repetir mais do mesmo. Não tem para onde ocorrer nem força para se reinventar," escreve Paulo Moreira Leite, colunista do 247.
"Então o país enfrenta a pior recessão da história e o núcleo do governo fica com medo de irritar um ministro por causa de um apartamento?", questiona.
Ele pondera que "nas circunstâncias atuais, o tempo trabalha contra o eleitor": "Se a morte anunciada do governo Temer ocorrer até 31 de dezembro de 2016, o sucessor será escolhido pelo voto direto, em urna. A partir de 1 de janeiro de 2017, diz a Constituição, a escolha se faz pelo Congresso.
Neste caso, pode ocorrer uma etapa da história que envolve uma situação clássica das tragédias políticas - todo mundo sabe como começa e ninguém consegue adivinhar como termina", afirma.
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