Na decisão em que transfere a análise da denúncia e do pedido de prisão contra o ex-presidente Lula à Operação Lava Jato, a juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, aponta omissões do Ministério Público do Estado na ação que acusa o ex-presidente de lavagem de dinheiro no caso do tríplex.
Segundo ela, os promotores não indicaram o motivo pelo qual Lula teria sido favorecido com o tríplex e também não indicam qual teria sido a origem criminosa da suposta lavagem de dinheiro.
"Não detalha a acusação a origem, o motivo para tal favorecimento, apenas diz que ele ocorreu, mas não indica por que os demais denunciados teriam cedido um apartamento à ex-família presidencial", diz.
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