quinta-feira, 3 de março de 2016

Como encarar as denúncias da possível delação de Delcídio?

A maior parte das supostas denúncias refere-se a rumores já disseminados através da mídia, dentro da guerra de informações da qual delegados e procuradores tornaram-se vozes (em off) ativas.

Relata a preocupação de Dilma com a prisão de dois presidentes de empresas-chave para o país. E duas tentativas de cooptar candidatos a Ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para sua libertação. Ambas as supostas tentativas circulavam em forma de boato pela mídia. Aconteceu a interferência? Não, porque um não aceitou a indicação e o outro renunciou à relatoria.

Ou a reunião de Lisboa, entre a presidente Dilma, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski para comprometer as investigações. Houve algum ato concreto? Não, porque Lewandowski não teria aceito, porque o candidato ao STJ não aceitou etc.

É provável que o relato tenha se dado sob forma do questionário induzido: “Você sabia se houve uma reunião assim, assim, assado, em que se tentou tal e tal coisa?”. E o interrogado se limita a responder que: “Sabia”.

A melhor maneira de tirar a prova do pudim seria, em algum momento do futuro, o PGR divulgar a gravação do interrogatório. E divulgar a íntegra para saber se, mais uma vez, houve a blindagem de Aécio na delação ou apenas na edição da IstoÉ.

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