domingo, 13 de março de 2016

Citado em várias delações, Aécio Neves deveria está respondendo por possíveis crimes

E não dividindo o País, estimulando o ódio e alimentando a crise política que agrava a econômica e nos retira o emprego, o bem estar e a unidade nacional 

Um dos nomes mais citados nas delações premiadas, ora como chefe de um esquema em Furnas, ora como "o mais chato" cobrador da propina da UTC, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) participou dos protestos em Belo Horizonte e voltou a defender um golpe contra a democracia.

"Os caminhos são três colocados à nossa frente: o impeachment da presidente da República, a cassação da chapa pelo TSE ou a renúncia da presidente da República. Uma dessas três saídas permitirá ao Brasil voltar a sonhar com um futuro melhor", disse ele.

O impeachment da presidente da República está descartado porque não existe prova de crime contra o seu mandato.

A cassação da chapa pelo TSE também está descartada porque os mesmos motivos para a cassação estão presentes nas outras chapas que disputaram a eleição, ou seja, todas elas, receberam dinheiro da mesma fonte e da mesma forma, como doação eleitoral.

A renúncia da presidente da República está fora de cogitação. Ela resistiu a Ditadura Militar e resistirá também a esta tentativa de golpe.

O mesmo grupo que o Aécio integra, ao longo de 500 anos governou este País e nunca se preocupou com o interesses dos excluídos. Será que eles vou fazer diferente recebendo o governo de volta? Não sejamos ingênuos.

O problema deles é que sabem que não têm nenhuma liderança política, nenhum nome capaz de ganhar uma eleição direta e agora querem o governo de volta de qualquer jeito.

"Os caminhos são três colocados à nossa frente: o impeachment da presidente da República, a cassação da chapa pelo TSE ou a renúncia da presidente da República. Uma dessas três saídas permitirá ao Brasil voltar a sonhar com um futuro melhor", disse ele.

Aécio, que já foi citado por nomes como o doleiro Alberto Youssef, seu entregador de malas "Ceará", o lobista Fernando Moura e o senador Delcídio Amaral, vem arrastando o Brasil para o confronto desde a derrota nas eleições presidenciais.

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