Procuradores da força-tarefa da Lava Jato defendem junto ao juiz Sérgio Moro a rejeição, "por inúmeras razões", do pedido da empreiteira para anular as provas enviadas pelo Ministério Público suíço envolvendo o dono da empresa, Marcelo Odebrecht, um dos poucos empresários ainda presos no âmbito da investigação.
A defesa da Odebrecht sustenta que, se o envio das provas por meio de cooperação internacional foi considerado irregular pela Justiça da Suíça, os documentos não podem servir de base para a condenação dos réus ligados à companhia.
O MPF afirma que a defesa da empreiteira aposta em "teorias da conspiração" e argumentam que anular as provas seria "ser mais realista do que o rei"; advogados buscam fazer da Lava Jato “feira de chicanas ou fábrica de nulidades”, dizem ainda.
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