Durante toda a operação Lava-Jato as noticias seletivas prejudicaram e muito o PT e o governo de Dilma
A desesperada corrida ao impítim revelou essa sinistra indústria do vazamento. Não apenas o vazamento seletivo que faz parte da tecnologia do Dr Moro.
São os vazamentos com a função de fechar a Petrobras, o PT, a Dilma e, em última instância, prender o Lula, com a sórdida colaboração da PF do zé.
(O jornalista ligou ao zé para pedir proteção contra uns facínoras. "Sem falta", disse o zé. "Vou mandar uma pessoa da minha confiança te ligar para tratar disso", disse o zé. A pessoa da confiança do zé ligou. Não conhecia o jornalista ameaçado. E disse ao telefone: "Vou tomar as providências necessárias. Agora, quando você vier a Brasília, venha tomar um café comigo porque quero lhe contar umas coisas desse ministro f... da p...")
Além desse eixo Moro-PF do zé, o impítim gerou outro igualmente sinistro. O dos vazos. São os que recebem vazamentos de sólida consistência.
Vazo é aquele colonista do Globo que recebe a carta patética do Temer - que come pela mão do Cunha - e depois seu desmentido.
Como observa o Janio de Freitas nesse domingo 20/12. Como Temer tinha dito que a carta lhe tinha sido roubada, dai a sua publicidade, e o vazo é o mesmo, Temer mentiu.
Vazo também é a colonista Ilustre da Fel-lha, aquele canhão para atingir o PT e um doce de coco ao tratar os tucanos.
No dia do voto do Fachin, esse vazo Ilustre recebeu a informação de que Fachin ia votar pelo voto secreto da comissão de notáveis da Câmara. Era um trecho secundário do longo, complexo e erudito voto do Fachin.
Vazo foi Ataulpho Merval de Paiva que previu a aprovação quase unânime do voto do Fachin.
No primeiro caso, trata-se de um vazamento sórdido de um ministro do Supremo que, por isso, deveria ser sumariamente destituído por um processo de impeachment: violar o sigilo a que todos os ministros estavam submetidos, já que receberam o voto com antecedência para que preparassem para o julgamento.
Com a condição implícita, moral, de não revelar o voto do Fachin - que poderia mudar até ser lido - nem o próprio. O outro vazamento, o do Merval, saiu de um vazo excretor que o Paulo Nogueira identificoucomo o Ministro (PSDB-MT) Gilmar, o Boa Viagem.
Nesses dois vazamentos, o dirigido ao vazo-canhão e o do Ataulpho tinham uma função política obscena. Formar a opinião "pública". Jogar o PiG num lado da decisão. Levar o PiG e a opinião "publica" à jugular dos ministros da Corte.
Esses malditos bolivarianos se dobrariam à força que vinha de fora para dentro e o Supremo sucumbiria. Dilma seria deposta no Supremo!
Ganhariam o jogo no PiG. E acobertar os tucanos - como Cerra e Alckmin mortalmente atingidos pela Conceição Lemes -, além do Cunha e o Pauzinho do Dantas, convidados de um histórico café da manhã para tramar o impítim.
Vazadores e vazos teriam dado um Golpe de mestre. Mas, o Supremo puxou a descarga.
Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 20/12/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário