"O impeachment, que parecia ser uma solução, virou um problema. O problema é o que fazer com ele. O que prova, mais uma vez, a sua superficialidade e desnecessidade.
O que fazer do impeachment? Como abortá-lo? Ele virou pó. Vale a pena perturbar o clima olímpico – que vai trazer divisas importantes num momento em que o país precisa aquecer a economia – e o ano eleitoral de 2016 num processo sem fundamento, sem rua e sem votos?
Cunha é um emérito blefador, mas não tem cacife para reunir 342 votos contra o governo se os tucanos não votarem com ele.
Se tudo o que é sólido desmancha no ar, imagine-se algo insólito como esse impeachment. O problema é como abortá-lo. A palavra de ordem em Brasília é: quem pariu o impeachment que o embale".
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