quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

2016, um ano de esperanças para o povo brasileiro

O ano de 2015 está terminando e certamente este, foi um ano para ficar na história. A economia brasileira desandou, entrou em crise. Crise essa que foi agravada pela crise política gerada pela mente doentia de um candidato derrotado a Presidência da República, que não aceitou o resultado do pleito e foi buscar para o seu intento - o impeachment de Dilma - os aliados de primeira hora, todos defensores de interesses escusos, salvos aqueles que se deixaram levar por discursos mentirosos.

Nesse contexto é preciso dizer que o capitalismo sofre crises cíclicas. Isso ocorreu em 1929 com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e afetou o mundo inteiro. Também em 1997 com a quebra da Bolsa de Valores de Hong Kong, o mundo tremeu nas bases. 

Em 2009, a crise imobiliária dos Estados Unidos provocou muitos estragos mundo afora. A Grécia quebrou, a Espanha está em crise, com o índice de desemprego na casa dos 25%; Portugal está tentando encontrar o caminho há quase uma década e a China está enfrentando problemas econômicos sérios. Na América do Sul, Argentina sofre bastante há algum tempo e a Venezuela vê sua moeda virar pó.

O Brasil faz parte do mundo, é um país capitalista e não poderia ficar imune. É a bola da vez. Não tenho dúvidas de que algumas ações e estratégias devam ser revistas, mas o problema maior é que a crise econômica foi agravada pela crise política.  

Em Brasília a presidente Dilma Rousseff se tornou refém do PMDB, que através de Cunha visualizou em Aécio o parceiro ideal para derrubá-la, com a conspiração de Temer. Por sua vez Cunha, um chantagista de carteirinha, jogava com os dois lados e o governo ficou engessado, submisso a seus caprichos, até ele se revelar de vez. Parte da situação juntou-se a oposição e a cada dia tinha um discurso novo para bater de frente com o governo. Como parte dos opositores do Brasil a mídia golpista capitaneada pelas organizações Globo vem cumprindo seu papel. Vazamentos de noticias seletivas tem sido uma constante.

Seria infantil se negasse que não há corrupção no governo, mas em todos os governos  e em todos os poderes há indícios deste câncer. Combatê-lo é uma necessidade, mas fazer dele um cavalo de batalha e acusar o PT de inventor da corrupção é de um mal-caratismo sem par, é desconhecer a história do Brasil. Foi esse discurso mentiroso repetido diariamente na tv que levou a baixa popularidade da presidente Dilma. Portanto, Dilma não colheu o que plantou.

Hoje, o povo brasileiro começa a entender que esse enredo de impeachment trata-se de uma música com uma nota só, trata-se de capricho, trata-se de tomar o poder e não permitir a continuidade das investigações em torno da Petrobras. Para se ter uma idéia, basta dizer que mais da metade dos integrantes da chapa cunhista para derrubar Dilma, responde processos no Supremo. 

O Supremo tomou as rédeas do processo, Cunha é coisa do passado, a economia vai se reerguer e Dilma não sairá pela porta dos fundos como querem os céticos.

Em Itaituba, Eliene Nunes, ganhou a eleição, a exemplo de Dilma, com pequena vantagem e aqui como lá, o machismo também fala alto.  No início do mandato me opus a composição de seu governo e creio que nesse aspecto ela melhorou um pouco. Não se ganha uma eleição com apoio dos políticos e depois, despreza-os, mas confesso que Eliene está fazendo um governo muito melhor que seu antecessor. A infraestrutura da cidade melhorou consideravelmente e mais obras serão inauguradas para o bem da população.

Tenho críticas ao governo de Eliene, mas entendo que ela supera seus correntes na eleição de 2016. quanto aos apoios que ela perdeu na Câmara, a sociedade sabe porque isso ocorreu.

Sem impeachment, sem engessamento, sem chantagistas e livre do bebê chorão, o segundo mandato da presidente Dilma vai começar. Os ajustes são uma necessidade, mas a política desenvolvimentista ocupará um lugar de destaque e o Brasil vai superar a crise. 

Quanto aos céticos existem três possibilidades: a primeira mudar de opinião, a segunda conviver com os contrários - regra básica da democracia - e a terceira mudar do Brasil.

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