Após ter suas casas e escritório vasculhados pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que "não há a menor hipótese" de renunciar à presidência da Câmara. "Sou absolutamente inocente", afirmou.
O artífice do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff disse que, desde março, foi "escolhido para ser investigado". "Eu sou um desafeto do governo", disse.
Cunha deu a entender que a Polícia Federal agiu a mando do governo e disse ter achado estranha a visita do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a Curitiba, sede da Operação Lava Jato.
Sobre o avanço da ação que pede sua cassação no Conselho de Ética, Cunha disse que vai recorrer contra a decisão, argumentando que a sessão desobedeceu o regimento.
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