Dilma Rousseff e o presidente de Cuba, Raúl Castro, durante descerramento da placa inaugural do Porto de Mariel. Foto por: Roberto Stuckert Filho/PR
Com o porto de Mariel e outros inúmeros investimentos em Cuba, o Brasil é um dos países que estão melhor posicionados para se beneficiar da queda do embargo americano à ilha, cuja negociação será anunciada hoje.
Alvo de críticas ferrenhas, o porto de Mariel, que recebeu cerca de US$ 800 milhões de financiamento do BNDES e foi tocado pela Odebrecht, está a apenas 200 quilômetros da costa da Florida.
Depois da dragagem, poderá receber navios grandes como os Super Post Panamax, que Dilma citou várias vezes durante a cúpula da Celac este ano, e concorrer com o porto do Panamá.
Mesmo sem a dragagem, já será concorrente de portos como o de Kingston, na Jamaica, e das Bahamas, bastante movimentados.
O raciocínio do governo brasileiro sempre foi o de “entrar antes da abertura para já estar lá quando caísse o embargo”.
Agora que o Porto de Mariel vai bombar , o que a direita brasileira vai fazer depois de tanto criticar Lula e Dilma pelos investimentos em Cuba? Dirá, com a caradura que lhe é peculiar, que desde sempre defendeu Mariel e que nós é que não entendemos direito o que ela dizia? Romperá relações com os Estados Unidos? Será que Obama virou “bolivariano” e ninguém sabia até hoje?
Fonte: Viomundo, 17/12/14
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