sábado, 25 de junho de 2016

Empresário confirma propina a amigo de Temer, mas MP rejeita delação. Por quê?


Em uma proposta de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, afirma e dá detalhes de como o presidente interino Michel Temer recebeu uma propina de R$ 1 milhão para que a Engevix ficasse com o contrato para as obras da usina de Angra 3.

A revelação é da revista Época deste fim de semana; o contrato, no valor de R$ 162 milhões, fora vencido pela Argeplan, cujo sócio é o ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, o "homem de total confiança de Michel Temer", que subcontratou a Engevix.

O pagamento teria sido executado por uma prestadora da Engevix a uma outra empresa do coronel Lima. Antunes Sobrinho diz também que chegou a se encontrar com Lima e com o próprio Temer no escritório do interino, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.

A proposta de delação foi recusada pelo Ministério Público. Janot não explica por que a proposta de delação foi rejeitada.

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