sábado, 21 de novembro de 2015

Trapalhada educacional mina projeto político de Alckmin para 2018




Principal concorrente de Aécio Neves numa candidatura do PSDB a presidente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, termina a semana com capital político menor, por conta da agenda negativa que vem mantendo em áreas estratégicas do governo, como a Educação.
Bruna Souza Cruz/UOL

A rejeição à chamada "reorganização" da rede de ensino estadual que prevê fechamento de mais de 90 escolas em todo o estado, só cresce.

Em 11 dias de protestos, estudantes mostraram reação surpreendente e organizada, ocupando 67 escolas. A imprensa estrangeira já vê semelhanças entre manifestos de estudantes chilenos e espanhóis.

Além da educação, o paulista ainda não engoliu a crise dos recursos hídricos, cuja gestão pelo tucano é reprovada por metade dos paulistanos. E na Segurança Pública, vê-se uma junção do aumento das mortes pelas Polícias Militar e Civil, perto de 600 pessoas neste ano, com "pedaladas" estatísticas.

Numa corrida presidencial, ter fechado escolas não é lá o "legado de gestão" mais apropriado.

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