Ele acredita na "guerra cultural", como Abraham Weintraub?
Conversa Afiada, 12/07/2020
Reprodução
A nomeação do professor e pastor presbiteriano Milton Ribeiro para assumir o ministério da Educação é considerada uma vitória da bancada evangélica e da ala conservadora do congresso.
Apesar de ser ex-vice-reitor da Universidade Mackenzie, de São Paulo, Ribeiro também é um nome querido pelo chamado "setor ideológico" do governo Bolsonaro - o grupo mais reacionário, por vezes alinhado ao guru Olavo de Carvalho, engajado em uma dita "guerra cultural" contra os avanços da sociedade.
Neste sábado 11/VII perfis nas redes sociais desenterraram um vídeo gravado durante um culto em 2018, no qual o ministro afirma que "as universidades" (sem especificar quais) ensinam "práticas totalmente sem limites do sexo".
Neste vídeo, conheça um lado do novo gestor da educação brasileira: Novo ministro da Educação diz que universidades ensinan sexo
Por essa, vê-se que Milton Ribeiro não é tão diferente do ex-ministro Abraham Weintraub, que afirmava que as universidades públicas escondiam latifúndios de maconha e laboratórios de metanfetamina em meio às salas de aula.
Em outro vídeo, de abril de 2016, com o título "A Vara da Disciplina", ele defende o uso da dor para disciplinar crianças.
"A correção é necessária para a cura", diz o pastor. E continua: "deve haver rigor, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: deve sentir dor". Confira no vídeo Novo ministro da Educação já defendeu punição física para crianças
Em tempo: Milton Ribeiro deletou ambos os vídeos de seu canal...
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