“São milícias, gangues que precisam ser neutralizadas e estamos fazendo todo o possível para enfrentá-los dentro da lei”, afirmou o ministro do STF e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso
24 de julho de 2020, 20:55 h Atualizado em 24 de julho de 2020, 21:31
Reunião do min Luís Roberto Barroso com os presidentes dos TRs (Foto: Abdias inheiro/ASCOM/TSE)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que os autores de fake news e campanhas de ódios nas redes sociais "são bandidos".
A declaração foi feita durante uma live, na abertura do 1º Congresso Internacional de Direito Partidário realizado nesta sexta-feira (24), mesmo dia em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que contas de bolsonaristas investigados no inquérito das fake news fossem banidas do Twitter, .
“A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. Só não tem lugar para a intolerância, a violência e a tentativa de destruir das instituições. Quando isso acontece, as instituições de bens têm de agir. Repito, não são pessoas de bem. São bandidos”, disse o ministro, segundo reportagem da Folha.
Barroso não citou especificamente o inquérito, mas defendeu a atuação das instituições no combate à disseminação de notícias falsas.
“Só elas (as instituições) têm a capacidade de fazer o controle das campanhas de desinformação, das campanhas de ódio, sem propriamente fazer m controle de conteúdo”, afirmou.
E acrescenta: “São milícias, gangues que precisam ser neutralizadas e estamos fazendo todo o possível para enfrentá-los dentro da lei”.
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