Pela primeira na Câmara desde o golpe de 2016, Dilma Rousseff participou nesta quarta-feira 4 de ato em defesa da soberania do País e alertou que o ataque à autonomia brasileira está sendo feito em várias frentes. "A desnacionalização de estatais estratégicas, como Embraer e Petrobras; o desmonte do ensino superior federal; a destruição da Amazônia e o retrocesso imposto aos direitos trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro", elencou Dilma
Brasil 247, 04/09/19, 16:32 h Atualizado em 04/09/19, 17:05
Brasília- DF. 04-09-2019- Seminário pela Soberania Nacional e Popular, com a presença de Dilma Roussef, Fernando Haddad e Guilherme Boullos. Foto Lula Marques
247 - A ex-presidente Dilma Rousseff participou nesta quarta-feira, 4, de ato político em defesa da Soberania Nacional e Popular e do emprego e contra as privatizações. Foi sua parimeira participação em ato na Câmara desde o golpe parlamentar de 2016, que a retirou da presidência sem comprovação de crime de responsabilidade.
Junto com líderes de políticos de seis partidos de oposição (PT, PCdoB, PDT, PSOL, PSB e Rede), entre eles Fernando Haddad, Guilherme Boulos, Roberto Requião e Ricardo Coutinho, Dilma alertou para o ataque de grandes proporções que o Brasil está sofrendo em sua soberania com o auxílio do governo de Jair Bolsonaro.
"O Brasil está sob ataque. Nossa soberania está sendo alvo da cobiça. Isso acontece em várias frentes: 1. A desnacionalização de estatais estratégicas, como @embraer e @petrobras. 2. O desmonte do ensino superior federal, do sistema de pesquisa e geração de C&T e da cultura com o bloqueio do sistema de incentivos. 3. A destruição do meio ambiente e da Amazônia; e 4. O retrocesso imposto aos direitos trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro", elencou Dilma pelo Twitter.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou carta ao ato, que foi lida pelo ex-prefeito Fernando Haddad. "O país está sendo destroçado por um governo de traidores", diz Lula (leia mais no Brasil 247).
Durante o evento foi lançado um manifesto em defesa soberania e contra as privatizações anunciadas pelo governo de Jair Bolsonaro (leia a íntegra do documento).
Depois do ato foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, presidida pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN) e coordenada pelo deputado Patrus Ananias (PT-MG).
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