Candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), foi ferido com faca na região do abdômen na tarde desta quinta-feira, 6, durante ato de campanha em Juiz de Fora.
No momento da confusão, Bolsonaro estava sendo carregado nos ombros por um apoiador de sua campanha, fazendo corpo a corpo com eleitores, na região do Parque Halfal. O suspeito foi preso.
Bolsonaro tem defendido discurso de violência e ódio pelo País e seus atos são marcados por forte aparato de segurança, inclusive com uso de colete a prova de balas pelo candidato.
O suspeito do ataque a faca contra o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), nesta tarde, em Juiz de Fora, Adelio Bispo de Oliveira, afirmou que executou o ato cumprindo "uma ordem de Deus".
A informação é do presidente da Federação dos Agentes da Polícia Federal, a Fenapef, Luis Boundens.
"Os colegas disseram que ele imediatamente começou a dizer que estava em missão divina, o que levou o pessoal a temer pela integridade psicológica dele", disse Boudens.
A facada pode ter atingido o fígado e a alça do intestino do candidato.
Após ataque a faca sofrido durante campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, nesta quina-feira 6, o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) está sendo operado no centro cirúrgico da Santa Casa da cidade. Seu estado de saúde é considerado estável.
A repercussão do ataque covarde a Bolsonaro
"O Partido dos Trabalhadores preza pelo diálogo, tolerância e paz. Por isso, venho a público repudiar qualquer forma de violência. É preciso que todos os fatos com relação ao atentando desta tarde sejam apurados com rapidez e isonomia. Informo que o suspeito não é filiado ao PT", manifestou-se a presidente do PT de Minas Gerais, Cida de Jesus.
"A agressão sofrida pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, configura um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral. Nosso partido tem denunciado a escalada de violência e intolerância que contaminaram o ambiente político nos últimos anos. Por isso, não podemos nos calar diante deste fato grave", diz nota do partido, presidido por Juliano Medeiros.
"Lamentável. Nenhum ato de violência pode ser admitido. A violência não é justificável. Na política temos que nos ater ao enfrentamento de ideias", diz a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), sobre atentado contra Jair Bolsonaro.
"Repudio totalmente qualquer ato de violência e desejo pronto restabelecimento a Jair Bolsonaro", postou Fernando Haddad, candidato a vice-presidente na chapa de Lula, sobre o ataque a faca contra o candidato do PSL.
"Acho lamentável. Não podemos incentivar o ódio. Quem fez isso não pode ficar impune. Isso não pode acontecer em um país democrático", comentou a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, sobre atentado contra Jair Bolsonaro.
Ciro Gomes condenou o ataque a Bolsonaro num twitter que lançou desde Caruaru, onde estava em campanha.
Ciro condenou "a violência como linguagem política", solidarizou-se com Bolsonaro e exigiu apuração e punição dos responsáveis pelo ataque.
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