DCM, 27 de julho de 2018
A agonia do MBL no Facebook assume ares especialmente patéticos por causa dos ataques e contra ataques da mídia que foi fundamental para transformar a milícia no que é hoje.
À época do impeachment, Kim Kataguiri era colunista da Folha, Renan Santos dava entrevistas dia sim, dia não, qualquer vagabundo com 17 anos que falasse contra Dilma era subcelebridade.
A “caminhada” para Brasília, uma das maiores empulhações de todos os tempos, foi coberta como se fosse séria.
O “2º Congresso” do MBL teve palestras de jornalistas como Reinaldo Azevedo e José Fucs, além do ministro do STF Gilmar Mendes e Mendonça Filho.
O Movimento Brasil Livre ajudou a mídia a ajudá-lo.
A lógica era a seguinte: “Eles podem não ser bons para o país, mas são muito bons para a Globo e para o golpe”.
Depois que Dilma caiu, pode-se mostrar a verdadeira face de quem ajudou a executar o serviço.
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