"Protesto de amanhã merece repúdio. É uma ação destinada a elevar a pressão autoritária contra o Congresso, instituição que, mesmo enfrentando problemas que todos conhecemos, está condenada a se manifestar em momentos de crise, pois expressa a soberania do voto popular, que o Judiciário não possui e encontra-se enfraquecida num Executivo governado por um presidente fraco desde a origem", escreve o colunista Paulo Moreira Leite
Para ele, os choques recentes entre Sérgio Moro e Gilmar Mendes a respeito do projeto de lei sobre abuso de autoridades explicam-se pela nova conjuntura de crise aguda.
"Os dois andaram juntos quando o impulso autoritário que vinha da grande mídia e alimentava as ruas era útil para ambos. Acabaram separados quando o mesmo movimento pode prejudicar os aliados históricos de Gilmar, mas beneficiar os aliados originais de Moro", disse.
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