*Emir Sader
Na última vez em que você foi candidato sozinho, a deputado federal por São Paulo, não teve votos suficientes, ficou em último lugar na lista do partido, e teve que contar com o voto de legenda para se eleger.
Você foi escolhido por seu partido para ser o candidato a vice da presidente Dilma, porque era o presidente do partido. Foi eleito e reeleito vice-presidente com o programa de governo que o PT punha em prática desde 2003, mas que se tornou o programa das duas chapas em que você foi eleito.
Você foi sincero quando disse que era um vice-presidente de decoração. Não era ouvido por ninguém, porque nunca teve ponto de vista sobre nada. Era um nada e assim continuou.
Foi presidente do partido com políticos totalmente vinculados a casos de corrupção, a ponto de seu mentor fundamental, o mais representativo do partido, sem o qual você não estaria onde esta, ser o político unanimemente reconhecido como o mais corrupto do Brasil. Foi ele o ponto de apoio para o golpe em que você se embarcou, como meio de tentar se salvar das denúncias de corrupção que te atingem, do porto de Santos às verbas para campanhas do teu partido, a ponto de você ter se tornado, vergonhosamente, um presidente ficha-suja.
Você não se envergonha de ser um presidente, mesmo que interino, ficha-suja? De não poder se candidatar a nada? (O que você não se arriscaria, porque seria fragorosamente derrotado, a qualquer cargo em que dependesse do voto popular).
Você não se envergonha de participar de um golpe para derrubar a presidenta da chapa pela qual você foi eleito e reeleito vice-presidente, senão não seria nem deputado federal? Não se envergonha de derrubar uma presidenta que fez o que você mesmo não faz na interinidade?
Você não tem mesmo vergonha na cara, para colocar em prática o programa que a chapa da qual você participou derrotou duas vezes e que o povo derrotou quatro vezes seguidas?
Você não tem vergonha mesmo de não poder sair na rua, de ter tua casa cercada pelo povo, de ter que se refugiar no palácio, cercado por seguranças e por grades. Fugindo do povo, pela vergonha de ser quem você é.
Você não tem vergonha mesmo de levar a maior vaia que alguém já levou no mundo, transmitida para 2 bilhões de pessoas? Você não tem vergonha de não ter teu nome nem mencionado, nem tua imagem transmitida, mas mesmo assim ter sido vaiado por todo mundo?
Não tem vergonha de não ter tido coragem de participar da cerimônia de encerramento da Olimpíada, que apresentou ao mundo um país acéfalo, sem mandatário que passasse ao presidente do Japão o bastão dos Jogos?
Teu nome só chegou a todo o Brasil e ao mundo pelo teu novo nome: Fora Temer!
Tivesse vergonha na cara, renunciaria de imediato, deixaria teu comparsa Eduardo Cunha sofrer as penas da lei que a corrupção com que ele conseguiu o golpe para você, ser punido. Renunciaria também à vice-presidência, porque tua vida será insuportável em qualquer cargo público.
Você não tem compostura para ocupar nenhum cargo público. Nem ouse sair do Brasil, porque vai ouvir o Fora Temer por onde pise.
Você representa o que de pior tem o país: traição, hipocrisia, impostura, golpista, farsa, governar para os ricos contra o povo, contra a democracia, contra o Brasil.
Vaza, Temer, é melhor para o país e é melhor para você. Que não sabe o que te espera, se persistir na impostura de ocupar um cargo que não é teu, pelo qual você não fez nada de mérito, pelo qual será execrado para sempre. Melhor sair de fininho, porque não está agradando, pegar o boné e se mandar, assumir que foi um equívoco, ainda é tempo, antes que a ira do povo se abata sobre você de todas as maneiras, em todos os momentos, em todos os lugares.
Você não merece a consideração de ninguém. Amanha vão te jogar fora, depois de te usarem, vai ter o lugar da lata de lixo da história, o lugar dos traidores e usurpadores.
Você envergonha o Brasil.
Cai fora, Temer, vaza, Temer!
*Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros
Fonte:Brasil 247,
Na última vez em que você foi candidato sozinho, a deputado federal por São Paulo, não teve votos suficientes, ficou em último lugar na lista do partido, e teve que contar com o voto de legenda para se eleger.
Você foi escolhido por seu partido para ser o candidato a vice da presidente Dilma, porque era o presidente do partido. Foi eleito e reeleito vice-presidente com o programa de governo que o PT punha em prática desde 2003, mas que se tornou o programa das duas chapas em que você foi eleito.
Você foi sincero quando disse que era um vice-presidente de decoração. Não era ouvido por ninguém, porque nunca teve ponto de vista sobre nada. Era um nada e assim continuou.
Foi presidente do partido com políticos totalmente vinculados a casos de corrupção, a ponto de seu mentor fundamental, o mais representativo do partido, sem o qual você não estaria onde esta, ser o político unanimemente reconhecido como o mais corrupto do Brasil. Foi ele o ponto de apoio para o golpe em que você se embarcou, como meio de tentar se salvar das denúncias de corrupção que te atingem, do porto de Santos às verbas para campanhas do teu partido, a ponto de você ter se tornado, vergonhosamente, um presidente ficha-suja.
Você não se envergonha de ser um presidente, mesmo que interino, ficha-suja? De não poder se candidatar a nada? (O que você não se arriscaria, porque seria fragorosamente derrotado, a qualquer cargo em que dependesse do voto popular).
Você não se envergonha de participar de um golpe para derrubar a presidenta da chapa pela qual você foi eleito e reeleito vice-presidente, senão não seria nem deputado federal? Não se envergonha de derrubar uma presidenta que fez o que você mesmo não faz na interinidade?
Você não tem mesmo vergonha na cara, para colocar em prática o programa que a chapa da qual você participou derrotou duas vezes e que o povo derrotou quatro vezes seguidas?
Você não tem vergonha mesmo de não poder sair na rua, de ter tua casa cercada pelo povo, de ter que se refugiar no palácio, cercado por seguranças e por grades. Fugindo do povo, pela vergonha de ser quem você é.
Você não tem vergonha mesmo de levar a maior vaia que alguém já levou no mundo, transmitida para 2 bilhões de pessoas? Você não tem vergonha de não ter teu nome nem mencionado, nem tua imagem transmitida, mas mesmo assim ter sido vaiado por todo mundo?
Não tem vergonha de não ter tido coragem de participar da cerimônia de encerramento da Olimpíada, que apresentou ao mundo um país acéfalo, sem mandatário que passasse ao presidente do Japão o bastão dos Jogos?
Teu nome só chegou a todo o Brasil e ao mundo pelo teu novo nome: Fora Temer!
Tivesse vergonha na cara, renunciaria de imediato, deixaria teu comparsa Eduardo Cunha sofrer as penas da lei que a corrupção com que ele conseguiu o golpe para você, ser punido. Renunciaria também à vice-presidência, porque tua vida será insuportável em qualquer cargo público.
Você não tem compostura para ocupar nenhum cargo público. Nem ouse sair do Brasil, porque vai ouvir o Fora Temer por onde pise.
Você representa o que de pior tem o país: traição, hipocrisia, impostura, golpista, farsa, governar para os ricos contra o povo, contra a democracia, contra o Brasil.
Vaza, Temer, é melhor para o país e é melhor para você. Que não sabe o que te espera, se persistir na impostura de ocupar um cargo que não é teu, pelo qual você não fez nada de mérito, pelo qual será execrado para sempre. Melhor sair de fininho, porque não está agradando, pegar o boné e se mandar, assumir que foi um equívoco, ainda é tempo, antes que a ira do povo se abata sobre você de todas as maneiras, em todos os momentos, em todos os lugares.
Você não merece a consideração de ninguém. Amanha vão te jogar fora, depois de te usarem, vai ter o lugar da lata de lixo da história, o lugar dos traidores e usurpadores.
Você envergonha o Brasil.
Cai fora, Temer, vaza, Temer!
*Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros
Fonte:Brasil 247,
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