"No final do ano passado, Lula comparou o Brasil a um trem descarrilhado. Mas era só o começo. Ao longo deste ano, o surrealismo foi se impondo e tudo foi sendo naturalizado. Achamos natural que haja uma presidente eleita e afastada do cargo, sem crime de responsabilidade claro e provado, apesar de algumas demonstrações em contrário e de algumas confissões sobre a desimportância de aspectos jurídicos diante de um imperativo político, a troca de guarda no poder". A análise é da colunista Tereza Cruvinel.
Ela pontua que "o Brasil é hoje um país intoxicado e não parece haver antídoto capaz de restaurar sua antiga homeostase, aquele modo antigo modo de viver em que as diferenças existiam".
O maior exemplo desta situação atípica, cita Cruvinel, é a caçada contra Lula, mesmo diante da ausência de provas contra ele.
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