"Aqui, o golpe é comandado por uma violenta coalização formada por uma corja de políticos corruptos e decadentes; uma mídia manipuladora que desmobiliza o povo.
Um empresariado e uma elite rancorosos e de mentalidade colonial e um judiciário que, ora opera, ora se omite, para dar ares de legalidade ao golpe", escreve o colunista Robson Sávio Reis Souza.
Ele destaca que "os golpes mais sofisticados, desenvolvidos nos últimos anos na América Latina com o concurso da inteligência norte-americana, são também muito mais difíceis de serem confrontados".
"O enredo, já utilizado no Paraguai e em Honduras, é sempre o mesmo. Forjar uma narrativa para desestabilizar um governo democrático, criando condições para que os vilões, com ares de mocinhos, tomem de assalto o poder, sem tanques. Mas com intensa violência e vilania", afirma.
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