"O recuo da CPMF foi correto pois, diante do furor das reações, o governo estaria apenas cavando mais uma derrota política no Congresso. Mas sem os estimados R$ 80 bilhões que o tributo garantiria, não há como apresentar uma proposta sem déficit", diz a colunista Tereza Cruvinel, que prevê como consequência a perda do grau de investimento.
Segundo ela, "num país de elites responsáveis, teria chegado a hora do entendimento". Tereza argumenta que caberá ao Congresso encontrar uma solução para o rombo fiscal. "Politicamente seria muito ruim para o governo entregar o abacaxi para o Congresso descascar mas talvez possa vir por este caminho a construção de uma saída fiscal, quem sabe em torno da própria CPMF".
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