Em oito anos, reduções de estômago quadruplicaram no Brasil
Cirurgia leva a grande perda de peso, mas médicos advertem que operação só tem resultado duradouro quando é seguida de novo estilo de vida
Ricardo Westin
Helen Gomes da Silva, 29 anos e 118 quilos, no hospital da UnB: “Gostaria de me sentir à vontade nos lugares, sem ter as pessoas me julgando” |
Das quatro cirurgias de redução de estômago autorizadas no Brasil, duas envolvem extirpar um pedaço do órgão.
O estômago de um adulto comporta 1,5 litro de comida mastigada. Após a operação mais drástica, passam a caber não mais do que 80 mililitros.
O obeso operado emagrece porque seu estômago passa a ter um espaço minúsculo para a comida. A barriga fica cheia após poucas garfadas. Em meses, pessoas que antes beiravam os 200 quilos pesam metade disso.
As reduções de estômago são cada vez mais empregadas no país. De 2003 a 2011, o número anual de operados quadruplicou — saltou de 18 mil para 77 mil. O apresentador Fausto Silva e o playboy Chiquinho Scarpa figuram na lista dos famosos operados.
Combater os quilos extras não é capricho. A obesidade aumenta o risco de dezenas de doenças, muitas capazes de matar, como diabetes, hipertensão, derrame, infarto e cânceres. Dos 194 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde, 30 milhões têm obesidade em algum grau (tipo 1, severa ou mórbida).
Leia a matéria na integra. Acesse: http://www12.senado.gov.br/noticias/jornal/edicoes/2012/11/06/obesidade-reducao-estomago
Fonte: Jornal do Senado, 05/11/12
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