sábado, 26 de dezembro de 2020

Após nova queda, PT diz não ver derrota e fala em resgatar direitos de Lula

Nathan Lopes Do UOL, em São Paulo 08/12/2020 10h56
     Imagem: Sergio Lima/Folhapress 

O PT deixou as eleições municipais de 2020 sem ter conquistado nenhuma capital, algo que nunca havia acontecido desde a redemocratização. Apesar do resultado, o partido diz não avaliar que houve uma derrota. 

"O resultado eleitoral certamente ficou aquém das expectativas, mas nada justifica a leitura derrotista que tentam impor ao PT e à esquerda de maneira geral", traz trecho da "Declaração Política do Partido dos Trabalhadores", feita pelo Diretório Nacional do partido e que ainda será publicada. 

Críticas à direção

O documento, com 16 pontos, foi elaborado ontem em debate virtual do Diretório Nacional do PT. No encontro, o desempenho nos pleitos foi analisado e também ouviu críticas de algumas alas do partido. 

"O Diretório Nacional não considerou a possibilidade de que fossemos reduzir o número de prefeituras governadas por nós", escreveram integrantes do grupo ao partido.

"Pelo contrário, prevaleceu a ideia de que, lançando mais candidaturas e atuando numa situação política melhor do que a de 2016, cresceríamos. E isso não ocorreu. Como não imaginávamos que pudesse ocorrer, não tomamos as devidas medidas." 

"Ainda estamos longe de uma resposta efetiva ao bloco de poder que se constituiu contra a esquerda", outra ala pontuou. Esta considerou que o PT conseguiu "manter o nariz fora d'água, com resultados moderadamente positivos quando confrontados com 2016". No total, petistas irão comandar 183 prefeituras a partir de 2021. 

No total, petistas irão comandar 183 prefeituras a partir de 2021. Em 2016, eram 254, número que já representava uma queda em relação a 2012, quando obteve a administração de 638 cidades.

"A queda no número de prefeitos e vereadores eleitos em relação a 2016 parece indicar (...) que nossa fragilidade de construção partidária em pequenos e médios municípios, com diretórios efêmeros e cartoriais, não foi enfrentada para dar conta do desafio colocado pela tática eleitoral de 2020", disseram um dos grupos críticos. 

"Intensidade" menor 

Na declaração, o Diretório não faz uma autocrítica sobre estratégia e indica que outros fatores foram determinantes, como a pandemia do novo coronavírus e as mudanças no calendário eleitoral. "Qualquer avaliação criteriosa das eleições de 2020 tem de levar em conta as condições excepcionais em que foram disputadas e que certamente influíram no resultado".

Para o PT, o cenário favoreceu "fortemente os candidatos de partidos ligados ao governo federal e os que disputaram a reeleição, num ano em que o índice de reeleição de prefeitos saltou de 45% (em 2016) para 63%".

O partido avalia que as restrições impostas pela crise sanitária reduziram "a intensidade do debate eleitoral e político, além da competitividade dos candidatos de oposição no nível local". 

"Significativo" 

Apesar de não ter conquistado capitais, os petistas comemoraram a vitória em cidades menores no segundo turno. 

"É significativo para um partido com a trajetória do PT o fato de termos voltado a vencer eleições municipais em cidades historicamente ligadas ao partido, como Diadema (SP), Mauá (SP) e Contagem (MG), além da eleição da primeira prefeita mulher e petista de Juiz de Fora (MG)."

Foram quatro conquistas nas 15 disputas das quais participou em 29 de novembro. Nas duas cidades paulistas, as vitórias foram em municípios do chamado "cinturão vermelho", que praticamente abandonou o partido na eleição passada. 

"Resgate" de Lula 

A partir do resultado da eleição, o Diretório Nacional diz que "o resultado nos impõe a responsabilidade de fortalecer com a esquerda e os movimentos sociais a oposição ao governo Bolsonaro, aos seus aliados e as políticas neoliberais". 

"Bem como construir as condições políticas para disputar as próximas eleições presidenciais com uma agenda de reconstrução do país, dos direitos, da soberania nacional e da democracia."

Nessa reconstrução, o partido volta a pontuar "o resgate dos direitos políticos" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com base na Lei da Ficha Limpa, o petista não pode disputar eleições porque possui condenações na Justiça. O partido e o ex-presidente aguardam uma posição do STF (Supremo Tribunal Federal) que poderá liberá-lo para participar de pleitos. 

Apesar do discurso, alas no partido pontuam que o PT ainda não encontrou "o tom adequado para a disputa política com o governo de extrema-direita e com as elites". "A tática eleitoral do PT de 2020 foi defensiva", comentou um dos grupos críticos. "Não conseguimos nacionalizar o processo eleitoral.".

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Dino compara Bolsonaro a Satanás e diz que o Brasil se libertará deste mal

Sem citar diretamente Jair Bolsonaro, Flávio Dino postou uma mensagem natalina: “Na noite de Natal, a besta-fera fez suas apologias absurdas de armas e violência, além de difundir mentiras. Coisa de Satanás querendo desviar atenção do nascimento de Jesus Cristo”, disse

Brasil 247, 25/12/2020, 14:39 h Atualizado em 25/12/2020, 14:49
   Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: GOVMA | Marcos Corrêa/PR)

Sem citar diretamente Jair Bolsonaro, Flávio Dino postou nesta sexta-feira (25) em suas redes sociais uma mensagem natalina apontando Jair Bolsonaro como o “Satanás” que promove mentiras e apologias absurdas. 

“Na noite de Natal, a besta-fera fez suas apologias absurdas de armas e violência, além de difundir mentiras. Coisa de Satanás querendo desviar atenção do nascimento de Jesus Cristo”, disse Dino, que e católico e frequentemente cita o cristianismo em suas falas. 

TRF-4 determina suspensão de ação da Lava Jato contra Lula por doações da Odebrecht

Por meio de uma liminar, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) suspendeu a ação da Lava Jato que trata de doações feitas pela empreiteira Odebrecht ao Instituto Lula até que a defesa tenha acesso a todos os documentos sobre o caso

Brasil 247, 25/12/2020, 09:03 h Atualizado em 25/12/2020, 09:17
   Lula e fachada da Odebrecht (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

O Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4) paralisou ação da Lava Jato que trata do suposto crime de lavagem de dinheiro de doações feitas pela empreiteira Odebrecht ao Instituto Lula. A suspensão do processo atendeu a um pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é válida até que os advogados tenham acesso a todos os documentos relativos à denúncia. Além dele, Antônio Palocci e Paulo Okamotto também figuram como réus. 

"Ante o exposto, defiro o pedido liminar para interromper o prazo para a apresentação de resposta à acusação do paciente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, até que seja oportunizado à defesa o EFETIVO acesso aos elementos acima especificados”, pontuou o vice-presidente da Corte, Luís Alberto d'Azevedo Aurvalle, de acordo com reportagem da colunista Bela Megale, de O Globo.

A defesa de Lula já havia feito pedido semelhante ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. No pedido, os advogados alegaram que o juiz da 13a Vara Federal de Curitiba, Luiz Antônio Bonat, havia determinado o envio da resposta sobre as acusações sem que eles tivessem tido acesso a todos os documentos pertinentes ao processo. Fux teria considerado que o caso não era urgente e encaminhado o pedido para o relator do caso no STF, ministro Edson Fachin. 




A defesa de Lula pediu que Fux reconsiderasse a decisão em função do prazo de apresentação da resposta, que vence no dia 7 de janeiro. Fachin, porém, só deve retomar os trabalhos na Corte em fevereiro devido ao recesso do Judiciário. Agora, os advogados devem levar a Fux a decisão do TRF-4.

Candidatura de Arthur Lira sofre racha entre bolsonaristas

Deputados bolsonaristas assinaram um manifesto escancarando o desconforto da bancada com o apoio aberto de Jair Bolsonaro ao candidato à presidência da Câmara dos Deputados

Brasil 247, 25/12/2020, 14:22 h Atualizado em 25/12/2020, 14:23
    Jair Bolsonaro e Arthur Lira (Foto: Reprodução)

O apoio aberto de Jair Bolsonaro a Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, vem gerando desconforto entre deputados aliados do presidente.

Um manifesto assinado por quase 40 deputados federais escancara essa insatisfação. Entre os signatários estão Carla Zambelli, Coronel Armando, Chris Tonietto, Evair Vieira de Melo, Guilherme Derritte, Junio Amaral, Luiz Philippe de Orleans e Bragança e Paulo Eduardo Martins.

Todos evitam apoiar publicamente Lira. 




As informações foram reportadas no Antagonista.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

BBC prevê tempestade perfeita para Bolsonaro em 2021

Brasil 247, 22 de dezembro de 2020, 18:19

Em reportagem publicada nesta terça-feira (22), a sucursal brasileira da rede britânica BBC avaliou que Jair Bolsonaro enfrentará em 2021 um teste de vida ou morte política, devido à conjunção de uma série de problemas na economia, na política interna e na relação com os outros países.

"A série de fatores negativos pode ser lida como uma espécie de 'tempestade perfeita', um período que testará a resiliência da gestão de Bolsonaro, segundo especialistas de várias áreas", avalia a rede britânica.

Na política externa, a primeira dificuldade política de Bolsonaro, apontada pela BBC, é a chegada ao poder do democrata Joe Biden à presidência dos Estados Unidos. Bolsonaro tinha como principal aliado político internacional o atual presidente, Donald Trump, que foi derrotado. Além disso, Bolsonaro foi um dos últimos líderes internacionais a reconhecer a vitória de Biden.

Na área da economia, o fim do auxílio emergencial, que hoje é a principal política social do governo no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, terá impacto significativo na popularidade de Bolsonaro. O fim do auxílio emergencial vem junto com a chegada da segunda onda do vírus, que voltará a tensionar os serviços de saúde e pode comprometer a retomada da economia.

Há ainda a relação de Bolsonaro com o Congresso Nacional, em meio às eleições para as presidências da Câmara e do Senado no dia 1º de fevereiro. Para a BBC, as eleições obrigarão Bolsonaro a fazer novas concessões e acordos para tentar emplacar aliados no comando das duas casas legislativas.

Leia na íntegra a reportagem da BBC Brasil

Fim do transporte gratuito para idosos, o novo golpe pós-eleitoral de Doria e Covas


Agora, idosos vão pagar passagem no transporte

Tabelinha do governador João Doria e prefeito Bruno Covas (PSDB) acaba com isenção de tarifa para idosos

Por Juliana Cardoso*

O pacote de maldades da dupla Doria/Covas neste Natal parece não ter fim.

Além do aumento polpudo no salário de 46% para o prefeito, não faltam novidades salgadas para o bolso do povo.

Numa manobra conhecida como “jabuti”, quando é inserida medida alheia ao tema do projeto original, a base governista do prefeito Bruno Covas na Câmara Municipal retirou a gratuidade do transporte de ônibus para pessoas com idade entre 60 e 65 anos.

O direito à isenção para idosos acima de 60 anos havia sido instituída em 2013 durante a gestão Fernando Haddad (PT).

Pelo Estatuto do Idoso, a gratuidade está assegurada apenas a partir de 65 anos.

A aprovação na Câmara Municipal foi realizada de forma simbólica na terça-feira (22) com voto contrário da bancada do PT.

O Projeto de Lei 89/2020, de autoria do Executivo, que modifica as atribuições da secretaria das subprefeituras seguia em debate.

Mas um de seus artigos foi usado para revogar a Lei 15.912/13 e já foi até publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, dia 23 de dezembro.

O fim da gratuidade tarifa também valerá para o metrô, linhas de trens da CPTM, além dos ônibus intermunicipais.

Isso porque o governador João Doria também revogou nesta quarta-feira decreto de 2014 que regulamentava a isenção nos outros sistemas de transportes gerenciados pelo governo do Estado.

O governador pode estar às turras com o governo federal no combate à pandemia, mas reza pela mesma cartilha econômica, assim como prefeito.

Em nota conjunta, justificam que a mudança na gratuidade “acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população, a exemplo da recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres”, afirma trecho.

Em poucas palavras: trata-se de novo golpe pós eleitoral.

* Juliana Cardoso é vereadora (PT), vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude e membro das Comissões de Saúde e de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

México, Chile e Argentina começarão a vacinar semana que vem, enquanto Brasil ainda não adquiriu seringas

Enquanto o governo brasileiro ainda não tem data prevista para o início da vacinação e tomou a iniciativa de adquirir seringas apenas na semana passada, México, Chile e Argentina saem na frente e disputam quem será o primeiro país da América Latina a começar a vacinação contra a covid-19

Brasil 247, 23/12/2020, 10:34 h Atualizado em 23/12/2020, 11:10
    Manuel Obrador, Sebastián Piñera, Alberto Fernández e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Enquanto o governo brasileiro ainda não tem data prevista para o início da vacinação e tomou a iniciativa de adquirir seringas apenas na semana passada, México, Chile e Argentina saem na frente e disputam quem será o primeiro país da América Latina a começar a vacinação contra a covid-19, revela reportagem do portal Valor Econômico. Os países irão iniciar a vacinação na semana que vem.

A Colômbia também se preparar para receber as primeiras doses da vacina Pfizer / BioNTech nos próximos dias. 

Analistas afirmam que o governante que conseguir começar a imunização primeiro ganhará capital político e terá chances de recuperar a economia mais cedo. O fato de o Brasil ainda não ter assinado contrato com a Pfizer reflete a abordagem errática do governo brasileiro, ressaltam.




Até o momento, o governo federal tem acordos firmados apenas com a AstraZeneca, com previsão de 130 milhões de doses de vacina no ano que vem, e com o programa global Covax Facility, por 43,5 milhões de doses. Além da lentidão para aquisição das vacinas, apenas semana passada abriu licitação para compra de seringas. 

Segundo a reportagem, o governo mexicano anunciou que receberá as primeiras doses da vacina Pfizer/ BioNTech hoje. No Chile, a expectativa é que as primeiras doses cheguem nesta semana. O governo de Sebastián Piñera assinou contratos para compra de 36 milhões de doses - o suficiente para vacinar o dobro da população - sendo 10,1 milhões da vacina Pfizer/ BioNTech, 14,4 milhões da AstraZeneca. Já na Argentina, o governo do presidente Alberto Fernández deve receber 300 mil doses da russa Sputnik V ainda nesta semana. O objetivo é imunizar 10 milhões de pessoas até fevereiro.

Allan dos Santos ameaça clã presidencial e chama Carlos Bolsonaro de "covarde"

Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos criticou o silêncio do clã Bolsonaro sobre a prisão do influenciador de extrema direita Oswaldo Eustáquio e chamou o vereador Carlos Bolsonaro, que deixou de segui-lo nas redes sociais, de “covarde”

Brasil 247, 23/12/2020, 08:05 h Atualizado em 23/12/2020, 11:10
   Allan dos Santos e família Bolsonaro (Foto: Agência Senado | Reprodução)

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos usou sua conta no Twitter para criticar o silêncio de Jair Bolsonaro sobre a prisão do influenciador digital de extrema direita Oswaldo Eustáquio. Em uma série de postagem sobre o assunto, o blogueiro chamou o vereador Carlos Bolsonaro, que deixou de segui-lo após a cobrança, de “covarde”.

As postagens foram feitas após a imprensa divulgar que Oswaldo Eustáquio havia sofrido uma queda no banheiro das dependências do Centro de Detenção Provisória II (CDP II), no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Na publicação em que marcou Bolsonaro e os filhos, Allan destaca que quando que "quando Adélio agiu, todos nós estávamos do lado de vocês". A postagem faz referência à facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira contra o ex-capitão durante um ato de campanha em Minas Gerais. 

Pouco depois da postagem, o vereador Carlos Bolsonaro e , ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, deixaram de seguir o blogueiro nas redes sociais. “A @DamaresAlves deixando de me seguir no Instagram e o @CarlosBolsonaro fazendo o mesmo aqui não é o tipo de resposta que eu esperava. Temos um jornalista preso sem cometer crime e estou cobrando em quem EU VOTEI. Se eu não cobrar em quem EU VOTEI, vou cobrar quem? Decepcionado”, escreveu Santos em reposta. “Deixar de me seguir não é uma resposta, Carlos Bolsonaro. Eu esperava mais de você. Quanta covardia”, pontuou em outra postagem. 




Allan do Santos é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura um suposto esquema de divulgação de fake News, ataques a autoridades e instituições, além da organização de atos antidemocráticos. O blogueiro também foi alvo de operações da Polícia Federal no âmbito das investigações.

Confira algumas das postagens de Allan dos Santos sobre o assunto. 

Falem alguma coisa, @CarlosBolsonaro, @FlavioBolsonaro, @BolsonaroSP e @jairbolsonaro. Quando Adélio agiu, todos nós estávamos do lado de vocês. FALEM ALGUM COISA, QUALQUER COISA. O @oswaldojor está PARAPLÉGICO.
— Allan Dos Santos (@allanldsantos) December 22, 2020

O @CarlosBolsonaro leu, pois deixou de me seguir após a publicação. Continua CALADO, covardemente CALADO.— Allan Dos Santos (@allanldsantos) December 22, 2020

A @DamaresAlves deixando de me seguir no Instagram e o @CarlosBolsonaro fazendo o mesmo aqui não é o tipo de resposta que eu esperava. Temos um jornalista preso sem cometer crime e estou cobrando em quem EU VOTEI. Se eu não cobrar em quem EU VOTEI, vou cobrar quem? Decepcionado.— Allan Dos Santos (@allanldsantos) December 22, 2020

PF faz operação para apurar ameaças contra Alexandre de Moraes

Operação Shield é um desdobramento do inquérito das fake news. Ação investiga ameaças feitas contra .o ministro do STF Alexandre de Moraes e seus familiares

Brasil 247, 23/12/2020, 08:53 h Atualizado em 23/12/2020, 09:17
   Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

A Polícia Federal deflagrou uma operação para apurar ameaças feitas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus familiares. Batizada de Shield, a ação foi deflagrada nesta terça-feira (22) após ser autorizada pela Justiça Federal de Mato Grosso em um desdobramento do inquérito das fake news.

Segundo reportagem do blog do jornalista Fausto Macedo, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão e outro de proibição de qualquer aproximação a ministros do STF e seus familiares. As medidas tiveram como alvo um morador da cidade de Paranatinga (MT) identificado como Ezequiel Souza Lopes. Ele teve suas contas nas redes sociais bloqueadas por determinação judicial.

‘”Você Alexandre de Moraes e a sua família vai (sic) ser executada, e não tem mais volta você, você pediu isso então toma tiro”’, escreveu Ezequiel em uma postagem no Twitter no dia 21 de novembro.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Vacina da Pfizer é autorizada na União Europeia

A autorização, que tem caráter condicional, permite o início da imunização nos 27 países do bloco

Brasil 247, 22/12/2020, 14:13 h Atualizado em 22/12/2020, 14:16
   Seringas em frente ao logo da Pfizer (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

A vacina da Pfizer com a BioNTech contra o novo coronavírus recebeu autorização para ser aplicada em todos os 27 países da União Europeia (UE).

“Hoje adicionamos um importante capítulo da história do sucesso europeu ao tornar disponível a primeira vacina contra a Covid-19 para os europeus”, afirmou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, conforme reportado na Folha de S.Paulo. “A vacina estará disponível para todos os países da União Europeia ao mesmo tempo e sob as mesmas condições”, completou.

O bloco tem um acordo com a empresa para a compra de 200 milhões de doses iniciais, além da opção de 100 milhões de doses extras. 

Mais de 40 países ao redor do mundo já fecharam acordo com a Pfizer para a compra de seu imunizante. O governo federal fechou a compra de 70 milhões de doses no início deste mês.