quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Jucá sofre constrangimento em voo

Ele não merece?

Estadão, 30/11/2017
© Foto: Antonio Cruz/ABr

Veja vídeo em que o senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente do partido, vira personagem central dentro de avião. "E aí, senador, conseguiu estancar a sangria?", questiona a autora da gravação em referência a áudios entregues pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado à Polícia Federal, em que Jucá afirma que é preciso "estancar a sangria", supostamente provocada pela Operação Lava Jato. No avião, Jucá tenta retirar o celular da mão da mulher, mas não consegue. Veja as imagens:


Olha o canalha Jucá no avião! É cara de pau, característica de todo canalha.

Ex-Advogado da Odebrecht aponta fraude da Lava Jato contra Dilma

Foi tudo um conluio?

Em depoimento por videoconferência à CPMI da JBS, nesta manhã, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran confirmou aos parlamentares que a força-tarefa da Lava Jato omitiu contas no exterior que eram ligadas a investigados.

Com isso, os recursos não seriam bloqueados pelos investigadores.

Esse seria o caso, por exemplo, do casal João Santana e Mônica Moura, que fizeram campanhas do PT e atribuíram dinheiro de propina à campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014 em acordo de delação premiada.

Tacla Duran também confirmou ter recebido um pedido para que fizesse pagamento "por fora" a fim de firmar seu acordo com o Ministério Público e disse ter interpretado o termo "panela de Curitiba" como advogados com "bom trânsito e bom acesso à força-tarefa".

Supremo não pode ficar quieto depois da fala de Tacla Duran




Em comentário em vídeo, Paulo Moreira Leite afirma que "o que já disse o advogado Rodrigo Tacla Duran à CPMI da JBS" nesta quinta-feira 30 "contém fatos gravíssimos que precisam ser esclarecidos, investigados com todo o cuidado".

"Porque eles demonstram, apontam para a possibilidade de negociações escusas comprometedoras de delação premiada na Lava Jato", alerta o jornalista.

Para PML, "é preciso que o Supremo Tribunal Federal, que tem a responsabilidade de defender a Constituição, assuma seu lugar", uma vez que "não há isenção na primeira instância", onde atua o juiz Sergio Moro.

"O STF não pode fazer como a Globo", que tem omitido o depoimento de seu noticiário nesta quinta, finaliza.

Comentário de leitor

Só vou dizer uma coisa: estava contra o Lula, achando que ele deveria ser preso o mais rápido possível, mas mudei de ideia. 

Diante de tudo isso que está aí, EU QUERO O LULA DE VOLTA! (Comentário de Iracema Nóbrega no post "Desembargador barra OAB em ação em que advogados de Lula pedem destruição de grampos", UOL, 29/11/2017)

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Temos que pensar fora da caixa

O ano está quase findando, mas não devemos parar de criar e desenvolver soluções fora do prédio.

Pensar fora da caixa é uma metáfora popular para a criatividade. Só que grandes desafios exigem ideias novas, sim, mais muito maiores do que uma simples caixa.

"Grandes saltos futuros virão de líderes que incentivarem o raciocínio fora da caixas", disse certa vez Rosabeth Moss Kanter, educadora da Harvard Business.

Nós temos que buscar a qualidade do ensino. Evidentemente, que qualidade de ensino passa por valorização do professor e da Educação e isso, infelizmente, não está acontecendo. Não está acontecendo porque o Executivo tem se negado a enxergar o óbvio, ou seja, cumprir a Constituição e as leis pertinentes no que diz respeito a aplicação de recursos. Definitivamente, o Executivo tem a responsabilidade de entender que aplicação em Educação não é despesa e sim investimento.

Ressalte-se que não concebo, em Educação, só a valorização do professor como essencial. Outros aspectos também são relevantes.

As organizações de trabalhadores da educação do País, por seu turno, têm muitos desafios e um deles é manter as categorias unidas. A união das categorias passa pela restruturação das entidades, mais transparência com relação a utilização de recursos, formação e politização do maior número possível de liderados, ampliação das bases, utilização inteligente de ferramentas no sentido da informação chegar as bases em tempo real e considerando a redução do Estado, a visualização de formas de atendimento as outras necessidade dos sindicalizados, sem perder de vista o objetivo principal.

Há de se pensar a restruturação tendo em vista a representatividade.

Se a educação for de qualidade, o êxito é certo.

Virgílio,em 507, d.C, já dizia: "Eles podem porque pensam que podem".

Os sindicatos, as federações e a Confederação, alcançarão seus objetivos na medida em que em colocarem em prática o plano concebido para buscar a realização dos seus sonhos.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Para além da escravidão: pagar para trabalhar!​

A Cegonhóloga deve estar morrendo de felicidade!


Conversa Afiada, 28/11/2017
Saiu no Estadão:

Com regra de trabalho intermitente, empregado corre risco de ter de pagar para trabalhar


A Receita Federal divulgou nesta segunda-feira, 27, as regras para o recolhimento da contribuição previdenciária dos trabalhadores intermitentes cujo rendimento mensal ficar abaixo do salário mínimo. Esta é uma situação inédita no País que pode ocorrer com aplicação das normas previstas na reforma trabalhista. O próprio empregado poderá pagar a diferença entre a contribuição incidente sobre o contracheque e o mínimo exigido pela Previdência Social. A regra fará com que, no limite, alguns trabalhadores precisem pagar para trabalhar, caso optem pela contribuição previdenciária.

Como no contrato intermitente o empregado atua apenas quando é convocado, o salário varia conforme o número de horas ou dias trabalhados. Pela lei, deve-se receber, pelo menos, valor proporcional ao salário mínimo pela hora, R$ 4,26, ou pelo dia trabalhado, R$ 31,23. Como o valor do contracheque é base de cálculo para os encargos sociais, os trabalhadores com salário inferior ao mínimo terão recolhimento abaixo do aceito pelo INSS para a contabilidade da aposentadoria. (...)

Ladrão rouba ladrão: sumiram duas malas do Geddel!

Senvergóvia, terá sido o gatinho angorá?

Conversa Afiada, 28/11/2017
Malas.jpg
Créditos: Divulgação/Polícia Federal

Da Época, a revista da Globo Overseas:

Duas malas do bunker de Geddel estão sumidas


Uma simples certidão burocrática da Polícia Federal acrescenta mais um mistério ao caso dos R$ 51 milhões apreendidos no bunker em Salvador ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. No documento, a PF em Brasília registra ter recebido sete malas de dinheiro, enquanto o auto de apreensão lavrado pela PF na Bahia, ao realizar a operação no apartamento em Salvador, em setembro, registrava nove malas. A certidão não explica onde foram parar as outras duas. Também não informa se houve sumiço de dinheiro. “Certifico que, quando do recebimento do material encaminhado pela SR/PF/BA, referente a Operação Tesouro Perdido, através dos memorandos nº 3530/2017, 3531/2017 e 3532/2017, foi constatado a presença de somente 7 malas, sendo 6 grandes e 1 pequena, quando no auto de apreensão relaciona 9 malas, sendo 6 grandes e 3 pequenas”, diz a certidão, lavrada pelo escrivão Francisco Antonio Lima de Sousa, lotado na Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, a Dicor, em Brasília.

Reprodução

As malas foram enviadas para Brasília, pois é na capital federal que tramita o inquérito do caso.
Em tempo: recomenda-se uma visita ao trepidante ABC do C Af para encontrar os verbetes senvergóvia e gatinho angorá - PHA

Zanin: bloqueio de bens de Lula afronta Constituição


O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificou como uma "afronta à Constituição" a decisão do TRF4 que manteve o bloqueio de bens de R$ 16 milhões do ex-presidente.

"A decisão impugnada é manifestamente ilegal porque o bloqueio de bens foi determinado pelo juiz de primeiro grau após o pedido do Ministério Público Federal ficar mais de 9 meses em sigilo e sem apreciação ("engavetado") e, ainda, sem qualquer prova de dilapidação de bens, que seria o pressuposto da medida", diz Zanin.

"Como Lula pode vir a ser obrigado a ressarcir a Petrobras se o próprio juiz reconhece que ele não recebeu valores da empresa?", questiona.

É de se ter vergonha do Ministério Público


"Triste fim do ministério público a que pertenci em atividade com tanta honra. Vulgarizou-se. Amesquinhou-se. Tornou-se um trambolho, um estorvo para as forças democráticas deste país", critica o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão ao avaliar o lançamento do manifesto dos procuradores da Lava Jato.

"Gordo e autossuficiente, deleita-se no seu bem-estar, sem preocupação com milhares de brasileiras e de brasileiros impactados pela baderna política e econômica que causaram. Será que os promotorezinhos e os procuradorezinhos pensam que essa população se alimenta de blá-blá-blá moralista? Acabaram os empregos, acabaram-se os direitos — "MAS temos o combate à corrupção!" 

É esse discurso que vai encher a barriga dos que foram esmagados pelo golpe do "mercado" e de seus interesseiros lacaios?", questiona.
Se o depoimento fosse num processo em que figurasse Aécio Neves ou outro golpista, o comportamento de Moro seria esse?

O juiz federal Sérgio Moro negou nesta terça-feira, 28, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran no processo sobre a veracidade de documentos obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) por meio do sistema Drousys, usado pela Odebrecht para gerir o pagamento de propinas; em seu despacho, Moro disse que "não cabe ouvir testemunha em fase final de processo".

"Embora existam indícios de que Rodrigo Tacla Durant tenha prestado serviços para o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, não há elemento probatório mínimo que indique o seu envolvimento específico nas operações que constituem objeto da presente ação penal", anotou o magistrado.