quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Depois de Gilmar, ministra abre ação que pode cassar também PP e PMDB

 

"Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), quanto pelo Partido Progressista (PP) e pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Trata-se, como já consignou o ministro Gilmar Mendes, de fatos denotadores da suposta prática de pagamento de 'propina travestida de doação' para partidos", diz a decisão da ministra Maria Thereza Moura, do Tribunal Superior Eleitoral.
 
Se o processo avançar, os três partidos podem ficar impedidos de lançar candidatos.

Costa: Dilma terá mais votos no plenário


Costa: Dilma terá mais votos no plenário

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse acreditar ser possível à presidente afastada Dilma Rousseff conseguir os votos suficientes para evitar o seu impeachment na votação final do Senado.
 
Segundo o senador, alguns parlamentares estariam optando votar a favor do impedimento por não se expor a “pressões” neste momento, mas que acenam com a possibilidade de mudança de posicionamento.

Temer amarra com líderes salvação de Cunha

 

No mesmo dia em que o Senado avança no julgamento da presidente Dilma Rousseff, que solapa a democracia brasileira, o Palácio do Planalto amarra com todos os líderes da base aliada um acordão para postergar o julgamento de Eduardo Cunha.
 
"Com a unificação do discurso, praticamente todos os líderes da base aliada do presidente em exercício Michel Temer na Câmara passam a ter a mesma posição defendida pelo Palácio do Planalto nos bastidores. O temor é de que Cunha retalie membros do governo Michel Temer após ser cassado, o que pode vir a prejudicar a votação final do processo de impeachment de Dilma, prevista para o fim de agosto", informa o jornalista Igor Gadelha.
 
"Ficou consensuado. A maioria concordou em ser depois do impeachment (de Dilma)", afirmou o líder do PSB, deputado Paulo Folleto (PSB-ES).
 
O golpe brasileiro, denunciado até por Bernie Sanders, derruba a presidente honesta e protege o deputado símbolo da corrupção.

Ficou para para o mundo que o Brasil sofreu um golpe

 

Pesquisas já haviam apontado que o povo não engolira o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, mas a prova dos nove seria a recepção da comunidade internacional ao governo interino, escreve o colunista Robson Sávio Reis Souza.
Ele destaca que apenas somente 18 chefes de estado estavam presentes na cerimônia de abertura da Olimpíada no Maracanã.
"Os poucos presentes eram de países sem relevância no concerto das Nações. A ausência dos líderes dos BRICS, por exemplo, deixa claro o estrago que um golpe provoca nas relações internacionais", observa.
"E como se não bastasse tamanho desdém da comunidade internacional, os poucos líderes presentes evitaram se encontrar com Temer. E mais: autoridades convidadas a ocupar a área reservada ao presidente interino recusaram a 'honraria'", acrescenta.
Para o colunista, o acontecimento "não deixa nenhuma dúvida: os democratas que estão lutando em prol da democracia no país ganharam a narrativa acerca do golpe".

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A jovem que expôs o ‘pintinho’ inquieto de Feliciano é uma heroína

A jovem que ousou denunciar Marco Feliciano é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas


(Imagem: Marco Feliciano e Patrícia Lélis)

Paulo Nogueira, DCM

Ricardo Boechat famosamente mandou Malafaia procurar uma rola.

A busca, caso efetivada, não vai dar em nada se Malafaia recorrer a Feliciano. Porque ali, segundo uma jovem que acusa com pesadas evidências Feliciano de atacá-la sexualmente, o que existe é um mero “pintinho”.

Esta é a grande frase de um áudio em que a garota conversa com um conselheiro do pastor interessado em convencê-la a se calar.

“Se vale um conselho, manda o Feliciano aquietar o pintinho dele.”

Aplausos. De pé.

Muita coisa ainda vai acontecer no escândalo sexual de Feliciano. Os poderosos farão um esforço incrível para transformar a vítima em culpada.

Mas uma coisa é certa: Feliciano jamais será o mesmo. As pessoas rirão dele. Escarnecerão dele. Terão vontade de gargalhar ou de vomitar a cada vez que ele fizer um pronunciamento moralista em defesa da família cristã.

Feliciano virou, seja qual for o desfecho do caso, um morto vivo na política, uma piada ambulante, um símbolo eterno de hipocrisia e de corrupção moral.

Homens como ele levaram a política nacional a um estado de degradação jamais visto. Feliciano só não é tão deletério quanto Eduardo Cunha porque tem menos poder.

A menina que ousou denunciá-lo é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, encurralada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas.

domingo, 7 de agosto de 2016

PT: Gilmar é militante da direita brasileira

 

Em nota divulgada neste domingo, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (PT-BA), repudiou a ação aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que pede a cassação do registro do partido, o que poderia proibir a legenda de lançar candidatos para sempre.
 
"Ao acusar o PT de ter se beneficiado de recursos desviados da Petrobras, Gilmar Mendes evidencia sua seletividade, já que outros grandes partidos – como o PSDB, PMDB, DEM e PP – também receberam recursos de empresas investigadas na Operação Lava-Jato. Sobre esses partidos, cala-se, como sempre, o presidente do TSE, que enxerga problemas no sistema democrático brasileiro apenas quando se trata do PT", diz Florence.
 
Para ele, Gilmar rasgou a toga e passou a ser militante da direita.

O relógio da Lava Jato e o rumo da História

"No julgamento de Dilma, diante destas e de novas revelações que virão, um Senado realmente republicano e ciente de seu 'papel histórico', como vem dizendo seu presidente Renan Calheiros para justificar o impeachment, pensaria duas vezes antes de efetivar Temer", diz a colunista Tereza Cruvinel, ao comentar as revelações de que Marcelo Odebrecht doou R$ 10 milhões via caixa dois ao PMDB após um pedido de Michel Temer e R$ 23 milhões à contabilidade clandestina de José Serra.
 
Segundo ela, o certo seria reconduzir "Dilma sob o compromisso, que ela vem reiteirando, de voltar não para governar, mas para propiciar a pacificação do país através do plebiscito sobre a nova eleição".
 
No entanto, Tereza aponta um jogo de cartas marcadas, onde predomina o salve-se quem puder em Brasília.

Após a delação da Odebrecht, temos uma terra arrasada

 

"Foram R$ 10 milhões de caixa dois para o PMDB de Michel Temer, em 2014, segundo a Veja, e R$ 23 milhões para o PSDB de José Serra, em 2010, segundo a Folha", diz o jornalista Ricardo Kotscho, lembrando que "dois anos e cinco meses após a deflagração da Operação Lava Jato, as investigações chegam ao PMDB e ao PSDB, os dois grandes partidos que, ao lado do PT, denunciado desde o início, se revezam no comando da política brasileira".
 
Segundo ele, o cenário na política será de terra arrasada e "os grandes partidos e as grandes empreiteiras nacionais saem destruídos desta guerra sem vencedores, que arrasou a nossa economia e instalou uma crise política sem precedentes e sem data para acabar".

Temer, o tesoureiro

 

"Ao pedir dinheiro vivo a Odebrecht na residência oficial da vice-presidência da República, que não lhe pertence, mas ao estado brasileiro, Temer agiu, nas sombras, não apenas como vice decorativo, não apenas como presidente de longo curso, mas como tesoureiro do PMDB", diz o colunista Alex Solnik.
 
"Não se sabe de que forma e aonde a dinheirama foi entregue. Para elucidar esse e outros detalhes e dúvidas, tais como, por exemplo se essa foi a única vez que Temer agiu assim ou se continuou pedindo doações por baixo do pano depois e se continua pedindo até hoje, o caminho seria instaurar uma CPI".

Definidos os candidatos a prefeito de Itaituba


Eliene Nunes vem pra reeleição, Valmir Climaco disputará mais uma vez e Ivan D'Almeida é a novidade do processo


Valmir Climaco-PMDB

O PMDB, lançou a candidatura de Valmir Climaco à Prefeito e a de Sueli Aguiar à Vice, em Convenção realizada em 05/08, na Feira Agropecuária com as presenças dos deputado estadual Hilton Aguiar (SDD) e do federal Priante (PMDB).



 
Valmir, no período em que antecedeu a aprovação de seu nome como candidato a prefeito, teve contra si uma possível inelegibilidade, uma vez que figurava entre aqueles  com contas irregulares, fato superado posteriormente através de decisão do Tribunal de Contas do Estado/PA.

A festa democrática contou com a presença de várias lideranças locais, vereadores, candidato(a)s a vereador(a) e populares.


Ivan D’almeida - PSDB
 
O PSDB, realizadou Convenção no Clube Karrapixo, em 04 de agosto, quinta, para oficializar o nome do empresário Ivan D’almeida como seu candidato a prefeito, e como vice, o também empresário, Paulo Gilson, presidente do PP local.

Além de populares, estiveram presentes os apoiadores, lideranças partidárias e presidentes de partidos que compõe a coligação Novo Tempo, Vida Nova composta pelo PSDB, PP, PTC, PPL, PRTB, PSL, PRP e PTdoB, que estarão concorrendo as eleições em 2016.
 




Eliene Nunes - PSD
 

 
O PSD realizou sua convenção no Clube Karrapixo e lançou o nome de Eliene Nunes. Professora, ex-secretária de Educação de Itaituba e atual prefeita do município, Eliene Nunes busca a reeleição, se eleita o vice continua sendo o "Dico", Raimundo Santos Pimentel. 
 
Populares, apoiadores, vereadores, lideranças partidárias do PSD, PT, PSB, se fizeram presentes.
 















Gilmar quer cassar registro do PT

Quá, quá, quá, reagiu o Dr Abdelmassih

Fonte: Conversa Afiada, 07/08/2016

 

Essa semana, o Dr Roger Abdelmassih, já condenado por 37 estupros a 181 anos de cadeia, recebeu uma condenação adicional: atentado violento ao pudor.

Como se sabe, o Dr Abdelmassih gozava a vida, numa boa, em Assunção, no Paraguai, e só foi preso por obra do produtor Leandro Santana do programa Domingo Espetacular.

O Dr Abdelmassih levava a vida na flauta graças a um Habeas Corpus concedido pelo Ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT), a pedido do ilustre advogado Dr Marcio Thomaz Bastos.

(Pelo que o Dr Bastos cobrou R$ 500 mil do Dr Abdelmassih. Sem comentários...)

Provavelmente para tirar do foco essa nova condenação do Dr Abdelmassih, o Ministro (PSDB-MT), segundo o Globo Overseas Investment BV , "pede a cassação de registro do PT".

Já que há "indicativos" de que a sigla foi "indiretamente "sic" financiada pela Petrobras.

E o Traíra, que recebia em dinheiro vivo da Veja e da Odebrecht?

E a Odebrecht, que comprou o Cerra pela bagatela de R$ 34 milhões?

Mas, isso "não vem ao caso"!

E eles acham que o povo não está percebendo...

(Por falar nisso, ouça a vaia memorável, ao Temer, na tevê italiana, sem o abafa).

PHA

Odebrecht comprou Cerra por R$ 34 milhões

A propina era entregue aqui e "lá fora"...

Fonte: Conversa Afiada, 07/08/2016



Saiu na Fel-lha:

O Padim Pade Cerra recebeu da Odebrecht aqui e lá fora o que, em dinheiro de hoje, equivale a R$ 34,5 milhões!

É um guloso!

Recebeu para a campanha presidencial (e a derrota fulgurante) de 2010.

As doações "legais" eram a décima parte do "por fora".

Recebeu também uma mixaria pelas obras do "Roubanel Tungano", quando foi "governador" de SP.

Cerra está incurso na Lista de Furnas e nos múltiplos esquemas do metrô de São Paulo - em que os MPs e a Justiça não conseguem encanar ninguém.

O Conversa Afiada sustenta que Cerra deve ser um dos homens mais ricos do Brasil.

Entre outros motivos, porque ele é suspeito de roubar desde quando foi Secretário do Planejamento do Governo Montoro, em 1983, em São Paulo.

São 33 anos de militância suspeita, segundo a denúncia do então deputado Fábio Bierrembach.

Como se sabe, então, Bierrembach chamou Cerra de ladrão, Cerra o processou, o Juiz Walter Maierovitch concedeu a Bierrembach a "exceção da verdade" e Cerra impediu a Justiça de provar que ele não era ladrão...

Precisa desenhar, amigo navegante?

Ontem, a Veja - a Veja! - mostrou que o Temer e seu fiel escudeiro, aquele a quem o ACM se referia como o Eliseu "Quadrilha", também recebiam dinheiro (vivo!) da Odebrecht.

A denúncia da repórter Bela Megale, da Fel-lha, certamente provocará o primeiro fenômeno extra-terrestre dessa Olimpíada: o olho direito do Cerra sairá de órbita em direção ao espaço sideral!

Em tempo: ah ... é disso que ele vive!

(Em parte...)

PHA

Quem tem interesse em salvar Temer

 

"Num país onde acusações são apuradas ou abandonas seletivamente, conforme seu interesse político, a denúncia contra Michel Temer é muito mais grave do que qualquer acusação conhecida contra Lula ou Dilma mas não chega a ser novidade", diz o colunista Paulo Moreira Leite.
 
"Sob comando de uma articulação que assumiu o controle de nosso sistema político, envolvendo a grande mídia, uma parcela do Judiciário e o empresariado que manda nos grandes negócios, a acusação contra Temer será cozinhada em fogo brando, para que sua deposição, caso venha a se tornar inevitável, não implique em novas eleições, que poderiam dar oxigênio a forças populares que tem sido esmagadas após o golpe de abril-maio".

FHC rechaça eleição, mas pede ao PT que se habitue à competição democrática


 
Num tortuoso artigo publicado neste domingo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos principais articuladores do impeachment, faz uma ode ao cinismo e à hipocrisia; depois de ver seu partido perder quarto eleições presidenciais, ele "lamenta" que o golpe tenha "ingloriamente culminado com quem talvez menos culpa tenha no cartório, a ainda presidente Dilma".
 
Em seguida, ele critica a tese de novas eleições defendida pela ampla maioria da população e afirma que se deve atravessar a "pinguela" com Michel Temer no poder.
 
Por último, manda um recado aos adversários: "Que se reconstruam, desistam das hegemonias e se habituem à competição democrática e à alternância no poder"; pelo jeito, FHC defende a conquista do poder sem voto.

Sabatella ao 247: “Esse governo traiu a pátria”



Em entrevista exclusiva ao 247, a atriz conta, em detalhes, tudo o que aconteceu quando foi alvo de um linchamento moral em Curitiba, por manifestantes favoráveis ao impeachment.
 
“Isso não é possível, isso não é sustentável, um apartheid... não é sustentável um país assim, esse nível de intolerância não é suportável”, diz.
 
“Eu acho que esse impeachment de alguma maneira é um golpe também por isso... ele não tem o intuito de melhorar a situação do nosso país, pelo que estou vendo ele acirra mais essa exclusão dos mais pobres, ele acirra as desigualdades”, analisa Letícia.
 
Para ela, “esse governo não é legítimo. Ele é traidor. É um governo que traiu a pátria com a mudança total do projeto do governo que foi eleito. Que não quer combater a corrupção, ao contrário... tem corruptos ali... e inelegíveis... acho que é uma hipocrisia”.

Cristovam atribui seu voto no impeachment a Fernando Morais

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que antes era tido como indeciso, hoje parece inclinado a votar a favor de Michel Temer no processo de impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff.

Mais do que isso, ele atribui sua decisão à polêmica com o escritor Fernando Morais, que decidiu devolver um prêmio recebido na gestão Cristovam no GDF, afirmando não aceitar nada "de golpista". "Depois disso, perdi as dúvidas que tinha", afirmou o senador.

Enquanto Dilma é acusada de "pedaladas", Temer aparece na delação de Marcelo Odebrecht numa operação de R$ 10 milhões em caixa dois.

Mello Franco denuncia o feirão de Temer na compra do senador Gambiarra

 

Colunista Bernardo Mello Franco relata como o interino Michel Temer comprou o voto do senador Hélio Gambiarra (PMB-DF), entregando a ele a Secretaria de Patrimônio da União em Brasília.
 
Dias depois, numa conversa gravada, Gambiarra disse que poderia até nomear "melancias" no órgão; segundo Mello Franco, Temer promove um feirão para se manter no poder.
 

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) é um dos governadores delatados por Marcelo Odebrecht, em Curitiba.
 
Segundo o empreiteiro, o ex-governador de Minas também recebeu recursos de caixa dois durante sua administração.
 
O relator do impeachment, e braço direito do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado na última disputa presidencial, Anastasia produziu um relatório que propõe a cassação da presidente Dilma Rousseff pelas chamadas "pedaladas fiscais".
 
Questionado, Anastasia se limitou a dizer que desconhece o teor da delação de Marcelo Odebrecht.

Odebrecht abate Serra: caixa dois de R$ 23 mi e corrupção internacional



Além do pedido de ajuda feito por Michel Temer em pleno Jaburu, que resultou num caixa dois de R$ 10 milhões em dinheiro vivo para o PMDB, a Odebrecht também delatou o chanceler interino José Serra.
 
De acordo com o depoimento de Marcelo Odebrecht, ele recebeu R$ 23 milhões, via caixa dois, em sua campanha presidencial de 2010.
 
Parte dos recursos, que, corrigidos pela inflação, hoje equivaleriam a R$ 34,5 milhões, foi paga no exterior, o que, em tese, poderia levar à cassação do registro do PSDB.
 
A Odebrecht também apontou corrupção no Rodoanel e supostos intermediários de Serra na arrecadação de propinas.
 
O chanceler interino nega irregularidades.

sábado, 6 de agosto de 2016

Veja e Odebrecht derrubam Temer!

Propina foi em dinheiro vivo!

Fonte: Conversa Afiada, 06/08/2016


Do site do detrito sólido de maré baixa:

VEJA teve acesso a um anexo da delação premiada mais esperada do escândalo do petrolão. A Odebrecht mobilizou mais de uma centena de advogados para assessorar a delação de seu presidente, Marcelo Odebrecht, e de cerca de cinquenta executivos da empresa. No trecho a que VEJA teve acesso consta a informação de que em maio de 2014 houve um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República. Nele, estavam o próprio vice Michel Temer e o então deputado Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Casa Civil. Do lado da empreiteira, Marcelo Odebrecht. Segundo os termos do anexo, Temer pediu “apoio financeiro” ao empresário. Marcelo Odebrecht, um campeão em contratos com o governo federal e um financiador generoso de políticos e campanhas eleitorais, prometeu colaborar. Afinal, estava diante do vi­ce-presidente da República e comandante em chefe do PMDB, o maior partido do país, que controlou desde a redemocratização cargos estratégicos da máquina pública, como diretorias da Petrobras e de estatais do setor elétrico.

A Lava-Jato já sabe que empreiteiras repassaram propinas a partidos na forma de doações eleitorais. Ou seja: que usaram a Justiça Eleitoral para lavar dinheiro sujo. No caso da negociação no Jaburu, o anexo da empreiteira promete provar, caso a delação seja homologada, que se deu uma operação distinta: o pagamento do “apoio financeiro” aconteceu em dinheiro vivo, entre agosto e setembro de 2014. A Odebrecht repassou 10 milhões de reais ao PMDB. Do total, 4 milhões tiveram como destinatário final o próprio Eliseu Padilha. Já os 6 milhões de reais restantes foram endereçados a Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Skaf tem boa relação com Marcelo Odebrecht e é apontado como o mentor do jantar entre o empreiteiro e os peemedebistas, do qual não participou. Em 2014, ele disputou o governo de São Paulo pelo PMDB graças ao apoio de Temer. O repasse dos 10 milhões de reais em dinheiro vivo está, segundo o anexo, registrado na contabilidade do setor de operações estruturadas da Odebrecht, também conhecido como “departamento da propina”.

Em nota, o presidente interino confirmou o jantar e afirmou que ele e o empresário conversaram “sobre auxílio financeiro da construtora Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral”. Segundo dados do TSE, a Odebrecht repassou 11,3 milhões de reais à direção nacional peemedebista em 2014. Seria a mesma doação? Para evitar fraudes, a Justiça Eleitoral exigia que os recursos doados legalmente pelas empresas fossem depositados na conta do partido. Na delação da empreiteira, os 10 milhões saíram em dinheiro vivo e foram contabilizados em seu “caixa paralelo”.

Temer não esclareceu se foi ele quem pediu a ajuda financeira, conforme relatado à força-tarefa da Lava-Jato, ou se a iniciativa partiu de Marcelo Odebrecht. Consultado por VEJA, Eliseu Padilha enviou uma nota. Diz: “Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer”. Padilha negou que tenha recebido os recursos da Odebrecht. Sua assessoria escreveu: “Como Eliseu Padilha não foi candidato, não pediu nem recebeu ajuda financeira de quem quer que seja para sua eleição”. Paulo Skaf também declarou que a empreiteira não doou para a sua campanha e que recebeu apenas 200 000 reais da Braskem, petroquímica controlada pela Odebrecht. A empreiteira não comenta o assunto sob a alegação de que está negociando uma delação premiada e tem o compromisso de manter a confidencialidade.


Por que a Veja detonaria o Traíra?

Por instinto de sobrevivência.

A Veja ja sabe que o Traíra não dura.

O placar indica 31 votos contra o impítim, mesmo com o Cristóvam Buarque do lado golpista.

Especialmente depois dessa vaia de dois bilhões de espectadores o Traíra não chega ao Senado...

Cai antes...

A Veja também sabe que, se não publicasse, amanhã os outros vazadouros preferenciais, a Mônica Bergamo, o Elio Gaspari e o Fausto Macedo, o vencedor do Troféu Conexóes Tigre, publicariam.

E, hoje, a Veja é a única publicação que sustenta (sic) a árvore bichada da Abril.

Como dizia o Conversa Afiada na campanha de 2010, Cerra, bye-bye!

Porque, se o Gilmar (PSDB-MT) acha que vai dar um Golpe para o Cerra é porque ele acha que o Brasil se concentra no circuito Diamantino-DF, que ele provincialmente controla...

Ele foi ao Maracanã e não percebeu nada...

PHA

Olimpíada: a muamba do Fernando Meirelles

Desigualdade de renda? Isso é coisa de petralha!

Fonte: Conversa Afiada, 06/08/2016


Crédito: Mídia Ninja

"Atenas foi clássica, Pequim teve uma demonstração de força, Londres foi inteligente, e a nossa vai ser cool", explicou o cineasta Fernando Meirelles, diretor-criativo do espetáculo. "É, sem dúvidas, o espetáculo mais cool em que já trabalhei".


Lá em Cascadura, “cool” é outra coisa…

O diretor-criativo empurrou no espetáculo maravilhoso o seu merchandising ideológico.

Daqueles “merchas” que, como publicitário, faz com a Gisele Bündchen.

Meirelles é um miliciano Bláblárineiro.

E deu ao espetáculo uma cor Verde perfeitamente dispensável.

Intrometida, imprópria e imensamente chata!

E piegas, com aquela brincadeirinha de creche em que todo atleta teve que plantar uma arvorezinha para salvar a Humanidade!

O Rio é a cidade mais verde do mundo!

Nenhum país respeita mais o meio-ambiente que o Brasil, líder em todas as conferencias de Clima!

Nenhum outro país tem um Código Florestal como o do Brasil!

Nenhum país reserva aos índios áreas mais amplas e nobres que o Brasil.

(Os americanos e John Wayne mataram todos os índios e vêm pra cá defender os índios de Belo Monte e Tapajós).

E aí aparecem esses Verdes “brazucas”, da Little Brazil, de Nova York.

Isso não passa de uma importação politica!

Importação dos Estados Unidos, que querem enfiar o Verdismo na matriz energética brasileira.

Dinamitar a capacidade brasileira de produzir energia barata, renovável e amiga do meio-ambiente.

Não foi por acaso, que, na narrativa da História do Brasil, o Meirelles, muito “cool”, ressaltou o papel do Norte e menosprezou o do Nordeste.

Por quê?

Porque é no Norte que os Verdes preferem operar.

Tentaram dinamitar a usina de Belo Monte e agora adiam a do rio Tapajós – leia aqui sobre o emprego do Paredón... em Cuba

O Nordeste, para paulixtax (revisor, não toque!) como o Meirelles, o Nordeste brasileiro (não o americano…) é a “terra incógnita” da cartografia medieval, onde habitam dragões.

O Verdismo é uma importaçao extravagante, porque, aqui, o Verdismo é uma ideologia de ricos que não têm a coragem de dizer que são conservadores.

E se pintam de “progressistas” com a tinta do verdismo.

O Verdismo do Itaúúú Personnalité – com dois “n”- e da Natura.

Os teóricos do Verdismo – e suas expressões artísticas, como o Meirelles – levam o “meio ambiente” para um ponto elevado no espaço político e geográfico em que não há miséria, violencia e, sobretudo, não há desigualdade social!

Desigualdade? Isso não existe!

Ricos vs pobre? Quimera petralha!

O Brasil tem uma das piores extrações de concentração de renda do mundo!

Bobagem! São uns vagabundos, vivem do Bolsa Miséria!

Basta respirar o ar puro, se banhar com produtos Natura e abrir conta no Personnalité!

O negócio é plantar arvore e deixar o pobre morrer de fome.

Se o Fernando Meirelles levantasse os olhos para fora do Maracanã, dava de cara com a Mangueira.

Mangueira, teu cenário é uma beleza!

E onde a pobreza persiste, igual ou pior do que no tempo do Jamelão.

(Ouviu falar em Jamelão, Meirelles ?)

Lamentável a muamba político-partidária que o Fernando Meirelles depositou de contrabando ideológico na festa da Olimpíada.

E com aquela pseudo-ciência multi-media que ele instalou no Museu do Amanhã, para provar que o mundo vai acabar – se a Bláblá não foi eleita!

Um dos motivos por que o mundo não vai acabar, Meirelles, é porque o Brasil produz energia barata e, assim, sustenta a melhor agricultura do mundo!

A “aula” Verde do Meirelles no fim do espetáculo, além de tudo, foi entediante.

Uma espécie de “realismo socialista” - de Direita!

Politicamente corretíssima !

Que caiu muito bem no colo de todos os patrocinadores – da cobertura da Globo e da NBC!

Esses Verdes sabem onde se plantam...

PHA

Vox: povão rechaça ponte de Temer para o futuro

 

Todas as medidas propostas pelo interino Michel Temer, que tem apenas 13% de aprovação, são reprovadas pela grande maioria da população brasileira; pesquisa Vox Populi divulgada nesta sexta-feira 5 mostra que 86% dos brasileiros são contra o aumento da jornada de trabalho e 82% consideram que elevar a idade para a aposentadoria "é uma medida ruim e vai prejudicar as pessoas".
 
Ainda de acordo com o levantamento, 51% dos entrevistados são contra o fim do monopólio no pré-sal.
 
Todas essas são medidas consideradas prioritárias na economia para o governo interino.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Ensaios sobre a repressão



"A fala do ministro Eliseu Padilha, ao comentar o risco de vaias e protestos contra Temer nesta sexta-feira no Rio, na abertura das Olimpíadas, foi ambígua. Depois de anunciar a disposição para ouvir manifestações democráticas, ele subiu o tom avisando que quem protestar estará protestando contra o Brasil e deve arcar com as consequências, em resumo".
 
A avaliação é da colunista Tereza Cruvinel; segundo ela, "todo governo ilegítimo tende a cair, em algum momento, na tentação de usar a força para reprimir adversários".

Placar do Golpe: 31 contra! Já era!

E segundo o Requião, pode chegar a 40 contra!

Conversa Afiada, 03/08/2016


Do Blog do Esmael Morais:


Placar do golpe: 31 contra x 40 a favor

Pelas contas do Palácio Alvorada, 31 votos já estariam garantidos para arquivar o impeachment; 40 favoráveis ao afastamento definitivo de Dilma Rousseff; e 10 ainda estariam em cima do muro.

Na admissibilidade do processo de impeachment, em 12 de maio, o resultado foi 55 a favor, 22 contra e 1 abstenção. O quórum foi de 78 senadores (três não compareceram).

Para barrar o impeachment, Dilma precisaria apenas de mais cinco votos. Portanto, já ultrapassou 4.

Com a divulgação da ‘carta aos brasileiros’ no próximo dia 10 de agosto, a tendência é que o placar contra o golpe seja ampliado ainda mais.

Dilma deverá propor um governo de pacificação nacional e a antecipação da eleição presidencial por meio de plebiscito.

Fonte: DataEsmael (margem de erro menor que a Datafolha).

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Cristóvam é o que é! Traíra!

Ele não é uma Kátia!

Fonte: Conversa Afiada, 04/08/2016


A Comissão do Golpe aprovou o Golpe, sem crime da Dilma.

O pioneiro da trairagem,o Cristóvam do PPS (viiiixe!), votou contra a Dilma.

Não tem a coragem da Abreu, que é conservadora convicta - e de caráter!

PHA

Dilma aos petroleiros: estão de olho no modelo de partilha



Em encontro com os petroleiros no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff anunciou que um dos pontos de sua carta aos brasileiros será firmar a defesa da soberania do Brasil, como a questão do pré-sal, que vem sendo entregue às companhias internacionais pelo governo interino.
 
"Eu nunca vi uma empresa de petróleo não gostar de petróleo", ironizou."Está em questão, sim, a privatização, o modelo das reservas estratégicas e o modelo de partilha. O olho é no modelo de partilha", acrescentou Dilma.
 
Ela ressaltou também que "a Petrobras representa o Brasil" e voltou a fazer duras críticas ao governo Temer, em relação à retirada de benefícios.

Temer abre a Olimpíada

Primeiramente...
Conversa Afiada, 04/08/2016

No jogo (lamentável) Brasil X África do Sul.

Em tempo: não se entende o Neymar estar fora de forma. Para quem malha tanto em balada ele deveria estar óóótimo!

Em tempo 2: alguém viu o Cristóvam Buarque na torcida da África do Sul?















Janio e Anastasia: Golpe é uma farsa!

Impeachment manterá o Brasil em regressão descomunal!

Fonte: Conversa Afiada, 04/08/2016
Janio.jpg
De Janio de Freitas, na Fel-lha:

Afastamento de Dilma é hipocrisia como jamais houve no Brasil

Quem não aceita ver golpe partidário na construção do impeachment de Dilma Rousseff pode ainda admitir, para não se oferecer a qualificações intelectual ou politicamente pejorativas, que o afastamento da presidente se faz em um estado de hipocrisia como jamais houve por aqui.

O golpe de 64 dizia-se "em defesa da democracia", é verdade. Mas o cinismo da alegação não resistia à evidência dos tanques na rua, às perseguições e prisões nem aos crimes constitucionais (todos os militares do golpe haviam jurado fidelidade à Constituição que acabavam de trair: sem exceção, perjuros impunes). Todos os golpes tentados ou consumados antes, incluída a Proclamação da República, tiveram na formação aquele mesmo roteiro, com diferença de graus. A força das armas desmoralizava a hipocrisia das palavras.

Os militares, hoje, não são mais que uma lembrança do que foi a maior força política do país ao longo de todo o século 20. Ao passo em que a política afunda na degeneração progressiva, nos últimos 20 anos os militares evoluíram para a funcionalidade o mais civilizada possível no militarismo ocidental. A aliança de civis e militares no golpismo foi desfeita. A hipocrisia do lado civil não tem mais quem a encubra, ficou visível e indisfarçável.

Há apenas cinco dias, Michel Temer fez uma conceituação do impeachment de Dilma Rousseff. A iludida elegância das suas mesóclises e outras rosquinhas faltou desta vez (ah, que delícia seria ouvir Temer e Gilmar Mendes no mesoclítico jantar que tiveram), mas valeu a espontaneidade traidora. Disse ele que o impeachment de Dilma Rousseff é uma questão "política, não de avaliação jurídica deles", senadores. Assim tem sido, de fato. Desde antes de instaurados na Câmara os procedimentos a respeito: a própria decisão de iniciá-los, devida à figura única de Eduardo Cunha, foi política, ainda que por impulso pessoal.

Todo o processo do impeachment é, portanto, farsante. Como está subentendido no que diz o principal conspirador e maior beneficiado com o afastamento de Dilma. Porque só seria processo autêntico e legítimo o que se ocupasse de avaliação jurídica, a partir da Constituição, de fatos comprovados. Por isso mesmo refere-se a irregularidades, crimes, responsabilidade. E é conduzido pelo presidente, não de um partido ou de uma Casa do Congresso, mas do Supremo Tribunal Federal.

As 441 folhas do relatório do senador Antonio Anastasia não precisariam de mais de uma, com uma só palavra, para expor a sua conclusão política: culpada. O caráter político é que explica a inutilidade, para o senador aecista e seu calhamaço, das perícias técnicas e pareceres jurídicos (inclusive do Ministério Público) que desmentem as acusações usadas para o impeachment.

Do primeiro ato à conclusão de Anastasia, e até o final, o processo político de impeachment é uma grande encenação. Uma hipocrisia política de dimensões gigantescas, que mantém o Brasil em regressão descomunal, com perdas só recompostas, se o forem, em muito tempo –as econômicas, porque as humanas, jamais.

E ninguém pagará por isso. Muito ao contrário.

Janio de Freitas: nunca se viu tanta hipocrisia no Brasil como em 2016




"As 441 folhas do relatório do senador Antonio Anastasia não precisariam de mais de uma, com uma só palavra, para expor a sua conclusão política: culpada. O caráter político é que explica a inutilidade, para o senador aecista e seu calhamaço, das perícias técnicas e pareceres jurídicos (inclusive do Ministério Público) que desmentem as acusações usadas para o impeachment", diz o colunista Janio de Freitas, decano da imprensa brasileira.


A aprovação do relatório, prevista para ocorrer nesta quinta-feira, abrirá espaço para a votação em plenário e para que o Congresso escreva um dos capítulos mais vergonhosos da história do País, ao sepultar a democracia.

Bandeira de Mello ao 247: Judiciário virou peça da guerra política



Prestes a completar 80 anos, o professor Celso Bandeira de Mello, um dos principais juristas brasileiros, diz que "não tem mais ilusões" em relação ao Poder Judiciário; na sua avaliação, a Justiça virou um instrumento da guerra político-partidária e isso se expressa de forma clara no que enxerga como perseguição contra o ex-presidente Lula.
"Qualquer pessoa de bom senso sabe e todos os ministros do Supremo Tribunal Federal têm plena consciência de que os direitos e garantias do ex-presidente Lula estão sendo violentados", diz ele.
Bandeira de Mello avalia que o STF se curvou aos interesses de uma mídia monopolizada, que combate sistematicamente governos de tendência popular; para ele, Lula fez bem em recorrer à Comissão de Direitos Humanos da ONU, que deverá censurar o Brasil pela violação das garantias individuais do ex-presidente.

Escândalo das propinas de FBC pode atingir ministro das Minas e Energia

 

Denúncia feita pelo Ministério Público contra 18 alvos da Operação Turbulência aponta que o falecido ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), entre outros políticos, seriam "clientes de um esquema de corrupção que teria movimentado cerca de R$ 600 milhões desviados de contratos e propinas das obras da Refinaria Abreu e Lima e da Transposição do São Francisco.
 
FBC foi quem indicou o deputado Fernando Filho (PSB-PE), seu filho, para o ministério das Minas e Energia.
 

Senador José Aníbal (PSDB-SP) protestou contra a farra fiscal que vem sendo promovida pelo interino Michel Temer, depois de combinar o tom do seu discurso com o senador Aécio Neves.
 
Segundo ele, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve ser inflexível e evitar novas “bondades” como as concedidas ao Poder Judiciário, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público nos Estados.
 
Tucanos, que afastaram Dilma sob o argumento da irresponsabilidade fiscal, embarcaram num governo que promove rombos infinitamente maiores.

Um projeto criminoso contra cotas

 

"Em novo esforço para apagar a memória de conquistas dos governos Lula-Dilma, o governo provisório ressuscita uma velha ideia dos adversários das cotas raciais: formar uma comissão de "sábios" que, desafiando o conhecimento científico universal, seriam capazes de definir a raça de uma pessoa", escreve Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília.
 
"Tentativa de humilhar e submeter a população afrodescendente com estereótipos culturais conservados por uma sociedade que não se libertou do racismo, o pressuposto do projeto é dizer que os usuários de cotas mentem sobre sua origem para obter vantagens indevidas", continua PML.
 
Segundo o jornalista, a proposta "não inclui as universidades federais por uma razão simples: quando o DEM, aliado de Temer, tentou impedir cotas no ensino superior, o STF defendeu sua legitimidade absoluta".

Sabe qual direito você perdeu hoje? Site te mostra

Mello Franco denuncia: Maia é cúmplice de Cunha


"Antes do recesso branco, Maia indicou que a cassação seria votada na primeira quinzena de agosto. Nesta semana, ele mudou o tom e sugeriu que o caso pode ficar para setembro. Se a manobra colar, o problema passará a ser a eleição municipal, que costuma deixar Brasília às moscas até o fim de outubro", diz o colunista Bernardo Mello Franco.
 
"O Planalto quer adiar o desfecho do caso para evitar que a cassação seja votada antes do julgamento final do impeachment no Senado. O motivo é simples: Cunha já avisou que vai retaliar quem não demonstrar empenho para salvar seu mandato".

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Fascistas agridem Letícia Sabatella: "Sua puta!"

 
A atriz foi cercada por grupo de manifestantes pró-impeachment aos gritos de "sem-vergonha", “chora, petista”, “puta”, “nossa bandeira jamais será vermelha” e “vai embora, tira ela daqui”; atitude fascista em Curitiba foi filmada pela própria Letícia e publicada no Instagram.
 
Na postagem, ela desabafou: “Não fui provocar ninguém, passava pela praça antes de começar a manifestação e parei pra conversar com uma senhora. Meu erro. Preocupa esta falta de democracia no nosso Brasil. Eles não sabem o que fazem”.
 
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que solidarizou-se com a atriz pelo Twitter, pede a identificação dos agressores (fotos)

Jornalista pergunta ao senador Cristovam Buarque: como o senhor dorme?

 

"Como o senhor dorme, senador? A consciência não lhe pesa? Que mentiras o senhor conta a si mesmo para conviver com tamanha ignomínia?", questiona o editor do DCM ao senador Cristovam Buarque (PPS-DF), sobre seu possível apoio ao golpe de 2016; "Como homem da Educação, o senhor bem sabe o valor dos livros. Qual o papel que os livros lhe reservarão no futuro?
"

Se o Senado ouvir o povo, despachará Temer

O senador Roberto Requião: o impeachment dançou!

Os EUA e Jucá já sabem!

Fonte: Conversa Afiada, 31/07/2016


O Conversa Afiada reproduz texto de Esmael Moraes:
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), espécie de muso do legalismo e garoto-propaganda do Fora Temer, reafirmou neste domingo (31) que o impeachment já dançou no Senado. Abaixo, assista ao vídeo).

A opinião de Requião se choca com a manchete d’O Globo, de hoje, que se mostra otimista na tentativa de salvar o golpe e a venda do país ao capital estrangeiro.

“Hoje estou seguro que teremos plebiscito devolvendo ao povo decisões e mais de 30 senadores derrubam o impeachment. Calma nas ruas!”, vaticinou.

Para Requião, ao negar visto ao senador Jucá, principal articulador do impeachment, os Estados Unidos anteciparam o resultado da aventura do golpe: “foi para o brejo o impeachment!”.

O senador do PMDB pediu para que os brasileiros se abstenham do interino Michel Temer para analisar o que golpe está fazendo com o estado social, com trabalho, saúde, educação, soberania nacional, com o Brasil real.

“31 vá a rua pelo seu emprego, pela sua aposentadoria, pelo SUS e pela saúde de sua família. 31 pelo Brasil soberano e democrático! ATITUDE!”, convocou Requião

“Dedazo”: Moro, prende o Lula, por favor!

De dentro da cadeia, Lula vai dizer “é este“!

Fonte: Conversa Afiada, 31/07/2016


 
O ansioso blogueiro abatia uma pizza na privilegiada companhia dos professores Gilberto Bercovici e José Francisco Siqueira Neto, que tentaram salvar as empresas que o Moro vai enterrar na mesma cova em que depositará os ossos dos bancos.

Falávamos da sinuca de bico em que o Lula meteu o Senado, o Moro e o Supremo, com o recurso à ONU para não ser “justiçado” no Brasil, como diz o professor Luiz Moreira.

Tacada de mestre!
Internacionalizar o Golpe.
Traduzir o Golpe para o Inglês.

E só Lula podia fazer isso: botar o bum-bum do Golpe (e do Moro) na vitrine do mundo.

Mostrar que o rei está nu.

A pizza adquiria, então, sabores adicionais.

Até que se discutiu se, diante da janela da ONU, o Moro – ou algum juiz alucinado – teria a coragem de prender o Lula.

E se admitiu a hipótese de isso ser uma boa ideia!

Apenas uma hipótese!

O Moro prender o Lula é uma ótima ideia, pensando bem.

O Dr. Moro, quando estudou nos Estados Unidos, deve ter aprendido sobre o Partido Revolucionário Institucional – um oxímoro em si mesmo -, o PRI, que governou o México de 1929 a 1982, e construiu a incorporação definitiva do México aos Estados Unidos.

O PRI voltou ao poder em 2012, com Peña Nieto, e a primeira coisa que ele fez foi entregar a PEMEX às empresas petroliferas americanas, como fez o Pedro Parente, aqui: vendeu por 8 o que valia 22, como demonstrou o Fernando Brito.

É tudo a mesma sopa, diria o Mino.

Mas, o Dr. Moro deve ter aprendido também, lá nos Estados Unidos, como é que funcionavam as eleiçoes no México.

Com o “dedazo”.

O presidente escolhia o sucessor: é este!

Apontava o dedo e não perdia uma eleição (na verdade, ganhava com 70% dos “votos”.)

Era a “ditadura perfeita”, a que se referiu o Vargas Llosa.

A expressão “dedazo” adquiriu carater pejorativo, é claro, mas, num contexto diverso, descreve o que acontece no Brasil.

O “dedazo” do Lula escolheu a Dilma, porque as possibilidades originais, Palocci e Dirceu, foram detonadas pelo Golpe PiG-Judiciário e, de certa forma, os dois se destruíram mutuamente.

O “dedazo” fez a Dilma.

E fará de novo, com muito mais precisão e garantia.

De dentro da cadeia, Lula vai dizer “é este“!

A mobilização popular será gigantesca – diante do “justiciamento” do Lula - e o Lula elegerá quem escolher.

A dedo!

Por isso que os Golpistas preparam o Golpe do Gilmar (PSDB-MT).

Dar o poder ao Padim Pade Cerra, indiretamente.

E eles acham que o povo não vai perceber …

(E o povo vai tomar chopp de graça!)

PHA