domingo, 3 de março de 2013

Um pouco de Belterra

Um pouco de história

Belterra e Fordlândia tem a marca de Henry Ford, um norte americano que resolveu fazer investimentos na Amazônia, para produzir borracha em larga escala e dessa forma explorar um dos recursos que naquele momento histórico era garantia de retorno do capital empregado acrescido de lucros


Recipiente de coleta de látex






Aluno escrevendo no quadro negro, na época de Henry Ford 
Este instrumento servia para identificar os funcionários da Companhia Ford

Arquitetura Americana

Por ser considerada "A cidade Americana no Coração da Amazônia", Belterra, assim como Forlândia, possui uma arquitertura singular, lembrando uma típica cidade do interior dos Estados Unidos.  

A arquitetura chama atenção de quem visita o município.As vilas que abrigavam os funcionários que trabalhavam no projeto, são preservadas até hoje. As residências são cobertas de telhas de barro tipo "francesa", têm banheiros internos, varandas, afastamento lateral e jardins. 


Aliás, belos jardins. Independente da casa, os moradores preservam o hábito de conservar os jardins ao redor de suas casas. Na verdade, na época do projeto, a companhia Ford realizava concursos anuais para premiar o melhor jardim do município. O objetivo era aumentar a quantidade de frutos e hortaliças para que os moradores conhecessem o valor da dieta à base de vegetais. 














Mas, existe uma residência que chama atenção de todos e leva ao passado várias pessoas que trabalharam no Projeto da Borracha. A Casa 1 (um), como é chamada pelos habitantes da cidade, é uma casa de sonhos. Ampla, com uma vista privilegiada da varanda, grande salão e vários compartimentos, a Casa Um foi projetada para receber o mentor do projeto, o milionário Henry Ford. No entanto, isso nunca aconteceu, pois 40 dias antes da viagem prevista para Belterra, Ford perdeu o filho e desistiu da viagem e do projeto. Na conversa com os moradores que participaram dessa história holywoodiana restam apenas saudades e sempre um "se".  Talvez, se Henry Ford conhecesse aquele lugar, nunca tivesse coragem de deixá-lo.



Belterra: Do projeto do plantio de seringa à Cidade

A data de 04 de maio de 1934, foi primordial na história de Belterra.  

Momento em que chegou por estas bandas a Companhia Ford, do magnata norte-americano Henry Ford (foto ao lado) a qual enfrentou diversos problemas, entre eles o clima, impossibilitando o avanço tecnológico.  

Época dos barões e baronesas, diferenciando-se por residir em vilas diferentes, de acordo com a renda de cada morador. Nos meados de 1945 o Projeto inicial de plantações de seringas fracassou, e o governo brasileiro, para manter a área já plantada, iniciou a exploração do seringal, tornando-se o maior produtor de látex da região. 

A emancipação política/administrativa

O município de Belterra foi criado através da Lei nº 5.928 de 28 de dezembro de 1995, sancionada pelo então governador Dr. Almir José de Oliveira Gabriel, tendo sido desmembrado do município de Santarém, com sede na localidade de Belterra, que passou à categoria de cidade, com a mesma denominação. Sua instalação aconteceu em 1º de janeiro de 1997, com a posse do Prefeito, do vice-prefeito e vereadores eleitos no pleito municipal de 3 de outubro de 1996.

Rigor americano

Os trabalhos de roçagem e capina do campo no decorrer do Projeto Ford, em Belterra, eram determinados por tarefa que dependiam das condições do mato nas áreas. Apenas para tomar como hípotese: 1 linha de 400 metros de comprimento por 5 metros de largura para capinar era dada como 1 tarefa para ganhar o dia. Caso o serviço fosse mal feito o capataz ao fiscalizar dizia que o trabalhador havia "pisado no olho", e mandava rafazer tudo de novo ou o cara perdia a diária.

Belterra hoje


Sede da Prefeitura Municipal de Belterra, valorizando o estilo de Ford

Atualmente, segundo o censo do IBGE, de 2010, o município de Belterra conta com 16. 318 habitantes e está localizado na região Oeste do Pará, na grande Amazônia. A cidade, que tem o mesmo nome tem  um estilo e um formato diferenciado do comum. Se constitui de um conjunto de pequenos espaços povoados por poucos moradores. 

A cidade se confunde com a natureza, que é visível em todas as direções, que aos poucos vai dando lugar a plantios de soja, novas construções e num futuro breve será uma referência para empresas sediadas em Santarém, cidade de médio porte a cerca de 40 km de distância. Dado o custo, muitas empresas que necessitam de espaços maiores, seja para depósitos, para ponto de partida para serviços diversos ou para outra finalidade secundária,  muitas empresas vão adquirir espaços em Belterra.

Por outro lado, Belterra também é um espaço onde o turismo, o lazer e a descontração encontram um lugar ideal. Praias, igarapés, rios, animais silvestres e tantos outros encantos darão as boas vindas aos seus visitantes. 
   

sábado, 2 de março de 2013

Campanha salarial: Jatene, a educação não espera!


CSC_0665As lutas por um ensino público, de qualidade e libertador sempre estiveram entre as ações que nortearam nossa entidade e, entre outros fatores organizacionais e políticos, nos levou a vitórias significativas para nossa categoria, como a aprovação e sanção do PCCR em 2010.
No ano em que o Sintepp completa três décadas, sabemos que nossa história, já marcada por batalhas incansáveis contra a política de sucessivos governos que provaram pouco comprometimento com melhoria da educação, foi sustentada pela intervenção de pessoas que acreditam na transformação através do despertar do conhecimento. Por isso nos mantemos persistentes na exigência das reparações nas perdas históricas, como a jornada de trabalho com hora atividade, direitos estabelecidos na Lei 11.738/2008 que constitui jornadas de 20, 30 e 40 horas semanais, com reserva mínima de 1/3 de tempo destinado à hora atividade.
Na campanha salarial 2013, iniciada já com a assembleia geral dos profissionais em educação do Estado ocorrida em 30/01, no Ginásio Superior de Educação Física em Belém, nossa categoria reafirmou seu posicionamento: PERMANECEMOS NA LUTA POR CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO! O que não nos permite tolerar o discurso repetitivo do governo Jatene da não existência de recursos orçamentários e a protelamento de retomada de negociação somente a partir de junho deste ano.
A educação no Pará tem como esperar? Qual o avanço real que tivemos neste tópico da pauta? Nestes mais de 14 meses de governo Tucano o que nos restou senão esperar?
O mesmo argumento foi dado para justificar a supressão gradual de aulas suplementares. Além de não apresentar resposta para extinção de vantagens financeiras efetivas e conquistadas por uma parcela significativa de nossa categoria, o Executivo volta a informar que só pode debater a temática a partir de final do 1º semestre.
Encontramos pela frente uma série de problemas e a situação está posta, portanto a Coordenação Estadual do Sintepp, sempre presente e atenta para o cotidiano das escolas, sabe que não é hora de recuar na pauta de reivindicação, que foi construída em consonância com os anseios de uma base que carrega o desafio de se manter firme mesmo diante do desrespeito vivido nas escolas públicas do Pará. “A campanha salarial 2012 não se encerrou, em especial pela postura evasiva do governo sobre demandas como jornada, hora atividade, aulas suplementares e o não reconhecimento da inclusão dos funcionários de escola no PCCR, como prevê a legislação. Porém, a amplitude de nossas demandas não nos permite esmorecer neste momento. Uma pauta atualizada já foi repassada ao governo, e nela apontamos as situações observadas no interior de cada instituição de ensino”, diz Conceição Holanda, coordenadora de finanças do Sintepp.
A pauta completa da Campanha Salarial 2013 está disponível no site do sindicato: www.sintepp.org.br.
A Coordenação estadual do Sintepp convoca todos (as) aos (as) trabalhadores (as) em educação a participarem das atividades da campanha salarial 2013. Só unificados (as) conquistaremos a melhoria do ensino público no Pará.
Sem luta não há conquistas!
Fonte: Site do Sintepp, 02/03/2013

Pobreza e aumento do número de assassinatos estão dissociados, aponta pesquisa


O combate à pobreza não assegura a redução da violência nem a da taxa de homicídios no Brasil, conforme informação do estudo Avanço no Socioeconômico, Retrocesso na Segurança Pública, Paradoxo Brasileiro?, do professor doutor Luis Flávio Sapori, coordenador do Centro de Pesquisas de Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). O estudo usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e das Nações Unidas.  
Para Sapori, é fundamental as autoridades observarem três fatores que levam à violência e que não têm relação direta com a pobreza. “É preciso desfazer esse senso comum de que combatendo a pobreza quase que de maneira imediata será possível reduzir a violência e a taxa de homicídios no país”, destacou o pesquisador à Agência Brasil.
“Não é assim que funciona”, acrescentou. “A consolidação das nossas instituições democráticas e de uma efetiva justiça social dependem da nossa capacidade de controlar a criminalidade que vitimiza amplos segmentos da população, em especial os mais pobres.”
Os fatores que contribuem para o aumento da violência e, consequentemente, para a elevação da taxa de homicídios, mencionados na pesquisa de Sapori, são a consolidação do tráfico de drogas, principalmente o consumo de drogas, os elevados níveis de impunidade e a necessidade de adoção de medidas mais eficientes para combater os dois aspectos anteriores.
“O que preocupa é como o governo trata a questão da violência e a questão da pobreza e da miséria”, ressaltou Sapori, que deverá publicar o estudo na revista Desigualdade e Diversidade, da PUC-MG. “É preciso repensar o que tem sido feito e como agir. A pesquisa mostra que, apesar dos ganhos sociais, a violência aumenta.”
Pelos dados da pesquisa, há um aumento contínuo e gradual na taxa de violência no período de 1999 a 2010. O número saltou de 21 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes para 31 homicídios (para o mesmo número de habitantes). A taxa é considerada elevada, segundo Sapori, e pode ser comparada a alguns países africanos apontados como os mais violentos do mundo.
“Não há qualidade de vida em uma sociedade que todos os anos coleciona mais de 50 mil vítimas de assassinatos”, ressalta o estudo, referindo-se à média de 50 assassinatos para cada 100 mil habitantes, registrada em alguns países africanos. Pela pesquisa, os países da Europa, da Ásia e da Oceania registram, em média, os índices mais baixos de homicídios, com cerca de três assassinatos para cada 100 mil habitantes.
Nas Américas, o Brasil é apontado entre os países mais violentos, ao lado do Paraguai, da Guatemala e de El Salvador, com base em dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na África, os mais violentos são África do Sul, Uganda, Angola e Nigéria.    
Fonte: Agência Brasil, 02-03-2013 20:00h

Renúncia do Papa


Vergonha!


sexta-feira, 1 de março de 2013

VEREADOR ISAAC DIAS DENUNCIA FUGA DE PRESOS COMO PLANO PARA SEU ASSASSINATO E ACUSA CAPITÃO PEDRO COMO MENTOR DA AÇÃO


Vereador Isaac Dias/PSB denuncia fuga de presos como parte de plano sinistro (Foto Nazareno Santos)

Quarta feira, 27, de fevereiro, uma verdadeira bomba de efeito retardado, explodiu na Tribuna da Câmara numa sessão rotineira dia em que parecia que nada de interessante iria acontecer na pauta. O vereador Isaac Dias, (PSB) líder do governo, rasgou o verbo e denunciou um forte esquema de conspiração que incluía a encomenda de sua morte e a da vice diretora da cadeia pública. Com todas as letras Isaac sem rodeio disse que o mentor do esquema era o capitão Pedro lotado no 15º BPM em Itaituba.

O vereador se reportando a uma fuga ocorrida na madrugada de sexta feira dia 23, quando sete detentos considerados de alta periculosidade conseguiram fugir do Centro de Recuperação de Itaituba, disse que a fuga teria sido arquitetada de forma maquiavélica pelo oficial. Isaac justificou a denuncia afirmando que o objetivo do capitão foi de criar uma simulação de desordem no presídio (para desestabilizar a atual direção) e assim provocar a demissão do diretor quando ele então assumiria a direção do Centro de Recuperação de presos. 

O vereador detalhando a denuncia afirmou que os sete presos que teriam sido escolhidos previamente para o plano de fuga, não correriam riscos de serem recapturados e como contrapartida, só teriam que assassinar um agente prisional, a vice diretora e ele, o próprio vereador. Incluiu nas denuncias ainda como parte do plano, no aspecto politico os deputados Nélio Aguiar, Hilton Aguiar e o ex prefeito Valmir Clímaco que teriam interesse por causa da disputa de cargos em Itaituba em nível de estado.


Sobre as denuncias em entrevista coletiva a imprensa Isaac Dias disse que ficou sabendo do plano simulado de fuga, através de uma pessoa ligada diretamente a questões de Segurança Pública, e que por isso estava segundo quanto as denuncias feitas, inclusive tendo como prová-las no momento exato. Após o pronunciamento do vereador, minutos depois o acusado convocou uma entrevista coletiva e deu sua versão sobre as denuncias feitas por Isaac Dias. Disse que ao invés de estar usando a tribuna para fiscalizar, cobrar ações da prefeita, fica utilizando a prerrogativa do cargo para ficar assacando denuncias que considera infundadas. 

O oficial disse ainda que já pediu abertura de procedimentos tanto ao CPRX quanto ao ministério Público para que apurem com rigor as denuncias feitas pelo vereador, e que tomou essa atitude como prova que não tem nada a temer. Capitão Pedro reiterou ainda que vai entrar com processo por calunia e difamação contra Isaac Dias. Na manhã desta quinta feira registrou boletim de ocorrência na 19ª Seccional de Policia contra o vereador.

Fonte: Blog do Nazareno Santos, 28/01/2013

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Funcionário de belo monte é flagrado espionando reunião do xingu vivo para informar ABIN


Na manhã deste domingo, 24, quando finalizava seu planejamento anual em Altamira (PA), o Movimento Xingu Vivo para Sempre detectou que um dos participantes, Antonio, recém integrado ao movimento, estava gravando a reunião com uma caneta espiã.

Na caneta, o advogado do Xingu Vivo, Marco Apolo Santana Leão, encontrou arquivos de falas da reunião, bem como áudios de Antonio sendo instruído sobre o uso do equipamento. Confrontado, ele a principio negou qualquer má intenção, mas logo depois procurou o advogado para confessar sua atividade de espião contratado pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelas obras da usina, para levantar informações sobre lideranças e atividades do Xingu vivo.

De livre e espontânea vontade,Antonio se dispôs a relatar os fatos em depoimento gravado em vídeo. Segundo ele, depois de ser demitido pelo CCBM em meados do segundo semestre de 2012, ele foi readmitido em outubro como vigilante, recebendo a proposta de trabalhar como agente infiltrado, primeiramente nos canteiros de obra para detectar lideranças operárias que poderiam organizar greves.

Em decorrência de seu trabalho, foram presos cinco acusados de ter comandado a última revolta de trabalhadores nos canteiros de Belo Monte, em novembro do ano passado. Sua atuação também levou à demissão de cerca de 80 trabalhadores.

Em dezembro, segundo o depoente, ele passou a espionar o Xingu Vivo, onde se infiltrou em função da amizade de sua família com a coordenadora do movimento, Antonia Melo. Neste período, acompanhou reuniões e monitorou participantes do movimento, enviando fotos e relatos para o funcionário do CCBM, Peter Tavares.

Foi Tavares que, segundo Antonio, lhe deu a caneta para gravar as discussões do planejamento do movimento Xingu Vivo. O espião também relatou que este material seria analisado pela inteligência da CCBM, e que, para isso, contaria com a participação da ABIN (Agencia Brasileira de Inteligência), que estaria mandando um agente para Altamira esta semana.

Após gravar este depoimento, Antonio pediu para falar com todos os participantes do encontro do Xingu Vivo, onde voltou a relatar suas atividades de espião, pedindo desculpas e prometendo ir a público para denunciar o Consórcio Construtor Belo Monte.

Em seguida, solicitou ao advogado e à jornalista do movimento que o acompanhassem até sua casa, onde queria acertar os detalhes da delação com a esposa. No local, ele se ofereceu e apresentou seus crachás do CCBM, bem como a carteira profissional onde consta a contratação pela empresa, que foram fotografados.

Posteriormente, porém, a esposa comunicou ao advogado do movimento que Antonio tinha mudado de ideia e que não se apresentaria no Ministério Público Federal, como combinado. Mais tarde, ainda enviou um torpedo ameaçador a um membro do Xingu Vivo. No texto, ele disse que “vocês me ameaçaram, fizeram eu entrar no carro, invadiram minha casa sem ordem judicial. Isso é que é crime. Vou processar todos do Xingu vivo. Minha filha menor e minha mulher são minhas testemunhas. Sofri danos morais e violência física. E vocês vão se arrepender do que fizeram comigo”.

Em função de sua desistência de cooperar e assumir seu crime, e principalmente em função da ameaça ao movimento, o Xingu Vivo tomou a decisão de divulgar o depoimento gravado em vídeo, inclusive como forma de proteção de seus membros.

Apesar da atitude criminosa de Antonio ao se infiltrar no movimento, e apesar de não eximi-lo de sua responsabilidade, o Movimento Xingu Vivo para Sempre entende que o maior criminoso neste caso é o Consórcio Construtor Belo Monte, que usou de seu poder coercitivo e financeiro para transformar um de seus funcionários em alcaguete.

Também denunciamos que este esquema é responsabilidade direta do governo federal, maior acionista de Belo Monte. Mais execrável, porém, é a colaboração de agentes da ABIN no ato de espionagem.

O Movimento Xingu Vivo para Sempre, violado em seus direitos constitucionais e em sua privacidade, acusa diretamente o governo e o Consórcio de Belo Monte por estes crime, e exige do poder público que sejam tomadas as medidas cabíveis. É inadmissível que estas práticas ocorram em um estado democrático de direito. Exigimos justiça, já!

Fonte: Mídia sem máscara, 27/02/2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Desabafo de uma professora!

Depois de ouvir muitas reclamações de professores que tiveram seus salários cortados pela metade, de reclamar, porque o meu salário também veio errado, questiono: será que o pessoal da SEMED e da PMI errou os seus (próprios) salários? 
 
Um pedido de desculpas não aliviará a angústia de quem deve aluguel, energia, gás, alimentação... enfim, dizem por aí que ainda estão arrumando a casa, mas a faxina está desorganizando cada vez mais a nossa cidade. 


Nossas escolas continuam sucateadas, nossos alunos continuam sem merenda de qualidade, os banheiros estão em estado caótico, sem condições de uso; nossas ruas esburacadas, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) nunca mais se ouviu falar. 

E o que me deixa perplexa é saber que as respostas de algumas pessoas para justificar o injustificável é a mesma: “os buracos não foram feitos nesta gestão. É do governo passado”. Dane-se o governo passado. Quem vive de passado é museu. 

Temos que pensar no hoje. Deixemos de ser medíocres ao tentar justificar o erro dos outros. No início do ano todos os municípios recolhem o IPVA. Imposto caríssimo para os donos de veículos. 

E nossa cidade fica assim e ninguém questiona nada? A culpa é da chuva? Que é isso! Justificativa mais estapafúrdia! Não vai fazer porque tá chovendo? Então paguemos nossos impostos somente no verão! É menos revoltante, talvez. 
 
A realidade é que sindicatos, entidades, sociedade em geral precisam se mobilizar e cobrar uma resposta plausível do governo municipal. Precisamos nos mobilizar e não ficarmos acomodados a ponto de aceitar tudo caladinho e sofrermos na pele e no bolso e no coração (trânsito com vítimas fatais) o que estamos vivendo. 
 
É hora de acordar! Vamos ficar calados, rindo e acenando para a banda que está passando? 
 
Ah! Só estou cumprindo recomendações médicas, pois talvez não amanheceria viva se não dissesse o que estou sentindo, tamanha é minha revolta com Eliene Nunes, prefeita de Itaituba.
Fonte: Facebook/Regina Figueira, 26/02/13

Collor manda procurador-geral calar a boca!

Horas depois de empossado como o novo presidente da poderosa Comissão de Infraestrutura do Senado, o senador Fernando Collor (PTB-AL) subiu a tribuna nesta terça-feira mas, ao invés de anunciar planos para aprofundar o debate sobre soluções para problemas como apagões, portos ou gargalos que impedem o crescimento do país, voltou a um tema que o tem obcecado desde o ano passado: afrontar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, com xingamentos. Cada vez mais raivoso, desta vez Collor mandou Gurgel calar a boca.
Ao comemorar a aprovação pelo plenário do Senado de requerimento de sua autoria pedindo que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça uma auditoria especial para investigar a suposta participação do procurador-geral na compra de 1.200 tablets, Collor disse que não adianta mais ele engambelar e esquivar-se para não prestar informações. Disse que agora a palavra está com o TCU.
- Ele tem que calar a boca. Ele e sua trupe corporativista de emulas - atacou Collor, completando:
- Agora é o Senado que quer saber de tudo. Por isso cale a boca e espere o TCU dar a palavra final .
Collor disse que só o TCU será capaz de dizer se Gurgel prevaricou e se cometeu mais um ilícito a ser acrescentado a seu portfólio criminoso.
O senador alagoano acusa Gurgel de ter comandado uma licitação direcionada, no valor de R$ 3 milhões, no final de 2012. Gurgel nega que houve direcionamento na compra e não descarta que o pedido de investigação seja um tipo de retaliação ao seu trabalho. Na semana passada, ao comentar a aprovação do requerimento pelo Senado, Gurgel negou direcionamento da licitação.
- Isso chega a ser risível. Não a decisão do Senado, claro. O Ministério Público Federal não fez licitação para adquirir tablets. O que o Ministério Público Federal fez foi uma licitação para iPads, especificamente para a marca, sem qualquer direcionamento, como, aliás, já fizeram diversos órgãos do governo. Um dos precedentes mais recentes é do Ministério de Minas e Energia, em procedimento já aprovado pelo TCU - defendeu-se Gurgel.      
Jornalista Maria Lima
Fonte: Caldeirão político, 26/02/13

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Ruas de Itaituba em estado crítico

Travessa 13 de Maio, esquina com a 7ª Rua, em dias de chuva

Na quarta-feira, antes das 12:00h, uma chuva forte e rápida, inundou em poucos minutos um trecho da Travessa 13 de Maio, esquina com a 7ª Rua, no bairro da bela Vista. 

É provável que este trecho da 13 de Maio esteja com a rede de esgoto entupida e providências tem que ser tomadas pela prefeitura o mais rápido possível, para evitar os transtornos que ocorrem em função deste tipo de alagamento.

Enquanto a prefeitura fazer de conta que as ruas não estão em estado crítico, situações de alagamento vão continuar acontecendo.

Ruas esburacadas além de danificar os meios de transportes, dificultam o trânsito, causam acidentes e matam pessoas. A pergunta que se faz hoje é: até quando a prefeitura vai  empurrar o problema com a barriga?

Por que a Seminfra - Secretaria de Infraestrutura não toma as providências que este quadro enseja? Não tem  máquinas, não servidores, não tem asfalto disponível, não tem material alternativo, não tem disposição para fazer ou falta comando?

Novo tratamento da hérnia de disco afasta dores e possível cirurgia


Terapia age de forma localizada na coluna, descomprimindo o nervo pressionado

 

Por Andressa Basílio

Carregar bolsas ou mochilas pesadas, postura errada, não se acomodar na cadeira, dirigir muito, ter sobrepeso ou levar uma vida sedentária. Se você se encaixa em uma (ou mais) dessas situações, você provavelmente sofre com dores na coluna, que se não forem tratadas corretamente, podem se acentuar e evoluir para doenças mais graves. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas. Entre elas, a hérnia de disco, cujo estágio inicial está presente na coluna de quase 65% da população adulta brasileira.

Qualquer dor na coluna é hérnia de disco?


As vértebras da nossa coluna estão unidas por articulações chamadas de discos intervertebrais, que são constituídos de material fibroso e gelatinoso e desempenham a função semelhante a de um amortecedor, dando mobilidade para locomoção (caminhar), movimentos de impacto (corrida e salto). A hérnia de disco ocorre quando parte do disco, em geral os das vértebras cervical, dorsal ou lombar, escorrega para trás ou para o lado da coluna, comprimindo o nervo, daí a causa das dores. No entanto, essa dor é bem característica, como explica o ortopedista e cirurgião de coluna Ricardo Ueta, da Unifesp: "O sintoma clássico é a dor irradiada para os membros inferiores. Primeiro, a dor vem associada à região lombar, depois vai atingindo as pernas, os pés, ocasionando fraqueza muscular e formigamento", diz o especialista.

O surgimento de uma hérnia de disco está relacionado às sobrecargas compressivas no disco intervertebral, causadas por uma série de fatores como má postura, desvio da coluna, instabilidade articular da vértebra, sobrepeso, esforço repetitivo e fraqueza muscular. Alguns estudos apontam que pré-disposição genética é um fator significativo para o aparecimento do problema. Em geral, o quadro clínico aparecer entre 25 e 50 anos de idade, mas, às vezes, as manifestações de dor não aparecem logo de início. Essa demora na descoberta do problema pode dificultar o tratamento.
Hérnia de disco

Tratamentos comuns


Segundo o ortopedista Renato Ueta, não há cura para o problema. "A hérnia de disco é um processo degenerativo. Os tratamentos feitos visam retirar os sintomas do paciente, porém a hérnia continua lá", diz o ortopedista. Na maioria das vezes, a hérnia de disco é tratada com medicamentos para reduzir a dor.

Outros procedimentos são a fisioterapia postural e manipulativa, hidroterapia e eletrotermoterapia. Porém, casos mais sérios necessitam de cirurgia. "Recorremos à cirurgia quando não há melhoria dos sintomas com os tratamentos medicamentosos e com a fisioterapia. O objetivo da intervenção cirúrgica é realizar a descompressão do nervo, que é feita a partir da retirada de um pedaço do osso que fica atrás do disco alterado", explica o ortopedista. Mas, como todo processo cirúrgico, ele provoca chateações e preocupações nos pacientes, por causa dos riscos de lesão neurológica ou de uma infecção.


Novo tratamento

Desenvolvido nos Estados Unidos e presente em 25 países, o equipamento de descompressão - trazido ao Brasil pela clínica Spinal Care, de São Paulo, especializada em tratamentos para coluna não invasivos - é novidade em tratamentos para a hérnia de disco.

O método funciona assim: uma cinta acoplada à máquina é colocada no paciente, proporcionado uma tração na região da hérnia. O paciente permanece deitado durante o trabalho de descompressão. "O fisioterapeuta vai identificar o disco lesado e programar a máquina para efetuar a tração na medida e no local certo", explica o fisioterapeuta Felipe Nicodemos, da clínica Spinal Care. "O equipamento aplica exatamente a tensão necessária para a abertura entre uma vértebra e outra sem submeter a área ao risco de lesão".

Com o novo método, a possibilidade de que o descolamento do disco intervertebral seja amenizado é maior do que nos tratamentos convencionais, pois a descompressão é realizada diretamente no disco afetado. Os demais tratamentos costumam tratar a hérnia indiretamente. "Mesmo que esta amenização não ocorra, o paciente, em geral, tem melhora completa das dores na região afetada", afirma o fisioterapeuta.

O tratamento completo custa em torno de R$ 5 mil. É feito no período de seis semanas, divididas em 20 sessões de uma hora de duração. A primeira parte de cada sessão é usada para descompressão do disco e nos 30 minutos finais, o paciente passa por fisioterapia. Os testes feitos por pesquisadores norte-americanos apontaram que após seis semanas de tratamento as chances de o paciente necessitar de cirurgia de coluna são reduzidas em 80%.
Restrições

Segundo o fisioterapeuta Felipe Nicodemos, o método não é recomendado para pessoas que tenham osteoporose severa, que realizaram a cirurgia de coluna, pacientes com suspeita de fratura de bacia, comprometimento intra-abdominal e pessoas que tenham instabilidade articular severa. "A máquina faz tração na coluna e a cinta é bem apertada. Por isso, não fazemos o procedimento em pacientes com essas restrições, uma vez que a descompressão pode gerar complicações sérias nesse grupo", explica o especialista.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O ponto G


O rio Tapajós pede socorro!

O maior problema do Rio Tapajós, neste momento, vai muito além dessa referência da exploração feita nas encostas do citado rio. Muito antes de serem construídas usinas hidrelétricas, a coloração das lindas águas de nosso rio estará completamente mudada pela exploração ilegal de ouro em seu leito.

Dezenas de dragas, grande número delas vindas do estado de Rondônia, onde destruíram o rio Madeira, encontram-se atualmente no nosso Tapajós. Algumas trabalham 24 horas por dia. Conversei com um dragueiro vindo de Porto Velho, ao qual perguntei por que ele tinha se mudado para cá. Ele respondeu que a produção tinha caído muito por lá, mas, que no Tapajós estava indo muito bem obrigado.

Este fato tem sido denunciado por mim, no meu blog e no Jornal do Comércio (Itaituba), pelo colega Weliton Lima e pelo deputado federal Dudimar Paxiúba, que causou um alvoroço muito grande há mais ou menos três meses, quando, na tribuna da Câmara Federal falou sobre esse problema. Houve até denúncia de ameaça de morte contra ele por conto disso.

As autoridades de Itaituba têm conhecimento pleno do que está acontecendo. Em Santarém tem muita gente que sabe, o mesmo acontecendo com as autoridades de Belém relacionadas ao meio ambiente. Porém, ninguém toma providência alguma. O silêncio tem sido a resposta de quem deveria já estar trabalhando para evitar que essa degradação continue impunemente.

Causa-me admiração o fato de até mesmo a imprensa de Santarém ignorar totalmente o assunto. Por lá, parece que o problema está acontecendo em outro continente, bem longe daqui. Quem tiver oportunidade de fazer um sobrevôo na área onde se encontram as dragas vai ter uma visão dantesca do que está ocorrendo.

Espero que este sussurro transforme-se num grito forte de todos os que se preocupam com a sobrevivência do rio Tapajós. Isso serve, também, para aqueles que se dizem muito preocupados com o que poderá acontecer após a construção de barragens, pois estamos falando do mesmo rio, mas, esse pessoal permanece calado.

O problema só existe por causa da omissão das autoridades, em nível municipal, estadual e federal, e pela omissão da sociedade. Com a ausência de quem deveria agir para regular a atividade mineral e reprimir a exploração ilegal, que degrada o meio ambiente, praticada por gente que não emprega mão de obra de Itaituba e da região, que se abastece fora deste município e que ainda por cima vende o ouro que produz, fora, só restam aos poucos que se incomodam com isso continuar bradando.

Comentário de Jota Parente, na postagem:"Tapajós e a garimpagem: até ameaça de morte?", de Manuel Dutra.
 
Fonte:Blog Manuel Dutra, 19/02/2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Consequências do carnaval ( I )



Consequências do carnaval


Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito: "Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes". 

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. 

Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: - Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ? - Ainda bem que esse infeliz morreu ! Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. 

Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles. A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"? 

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. 

"SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA." 

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".

 Luís Fernando Veríssimo

sábado, 16 de fevereiro de 2013

"Pela carruagem, a gente sabe o que vem dentro"

A administração da prefeita de Itaituba, Eliene Nunes, começou mal. Parece que ela não sabe por onde começar ou age propositalmente, prejudicando assim o bom andamento administrativo do Município.

Podemos perceber claramente, que os secretários não tem autonomia, são figuras decorativas, tal qual a rainha da Inglaterra.

Eliene "Viajando" Nunes, responde por todos os setores, centraliza o governo, esquecendo que estamos em pleno século XXI e que responsabilidades tem que ser distribuídas e o pior, ainda se julga uma autoridade constituída por Deus.  Pode até ser, agora daí a fazer a vontade de Deus, vai uma longa distância.

Como ela não chamou os partidos para compor o seu governo, também assume sozinha o desgaste político já iniciado. Para muita gente, o Jeito Eliene de Governar virou até motivo de piada.

Não sou adepto do quanto pior, melhor mas confesso que diante de uma administração pífia, de "salto alto" e desvinculada da realidade, só me resta uma alternativa: não acreditar!

  

Anézio Ribeiro fala de Itaituba!


Em gravação feita em fevereiro de 2012, Anézio Ribeiro, presidente do PCdoB, de Itaituba, falou sobre o Partido e também da cidade. Essa inserção foi apresentada em todas as emissoras de rádio e televisão de Itaituba, em março de 2012. Confira e veja que não mudou nada!

https://www.youtube.com/watch?v=vRkoRLJ9gR0

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Itaituba:ruas esburacadas, cidade abandonada pela administração!

Quem conhece Itaituba, no Oeste do Pará, sabe que a cidade nunca esteve tão desprezada, abandonada pela administração municipal. É triste ver a situação em que se encontram as ruas, praticamente todas, com muitos buracos, dificultando a trafegabilidade. Pedestres, carros e caminhões fazem malabarismos para contornar o trânsito.
Este buraco, em forma de coração, na Transamazônica, próxima a 5ª Rua da Bela Vista, parece ser um pedido da cidade à prefeita para que se sensibilize e resolva o problema de nossas artérias

Janeiro não é somente o mês das chuvas, é também o mês que as prefeituras de todo o País mais recebem recursos financeiros e, portanto, não deveriam deixar as cidades abandonadas como se encontra Itaituba.

Décima Rua, Bela Vista, após as chuvas de segunda-feira

Até no bairro de Bela Vista, um dos mais altos da cidade, os alagamentos foram notados e provocaram grandes problemas, imagine nas partes baixas da cidade.

Décima Rua, em frente a Igreja Ministério da Libertação, sofrimento à vista

As ruas, de todos os bairros, merecem a atenção da prefeitura municipal. É por elas que as pessoas, carros e caminhões, se deslocam de uma parte para outra.
Travessa Justo Chermont , esquina c/ 7ª Rua, um retrato do abandono

Quando a maioria dos eleitores de Itaituba, votaram em Eliene Nunes, PSD, teleguiado pelo PSDB, foi com o próposito de mudança e não para a prefeita sumir ou então ficar nas emissoras de rádio e televisão, dando desculpas esfarrapadas.

6ª Rua, Bela Vista, também pede socorro 

Este quadro, certamente não foi vivenciado pelos moradores de Itaituba, que estão perplexos diante da situação. Fazer o quê? Apelar pra quem? Onde está o dinheiro? Quando serão tomadas as medidas necessárias para resolver o problema.

5ª Rua com a Travessa 13 de Maio, uma das principais vias da cidade

Calar-se diante do abandono em que encontra nossa cidade é omitir-se do seu papel de cidadão, é deixar de fazer sua parte, é cruzar os braços. A vida continua, a prefeitura está aí, máquinas, servidores, dinheiro à disposição. Por que não fazer  logo? Não podemos mais esperar!
Aqui o motorista tenta driblar os buracos
Estas fotografias mostram a situação da 4ª Rua, com a Trav. 13 de Maio, Bela Vista
Na Rotatória, o quadro também é de total abandono

Na Transamazônica, os motoristas, sem alternativa, passaram a usar a via dos pedestres

As ruas de nossa cidade são o verdadeiro retrato do abandono, da incompetência e do descaso da administração municipal.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Eleição à presidência do Senado cria fenômeno anti-Renan na internet


De férias no Rio de Janeiro e, por isso, alheio ao noticiário nacional, Emiliano Magalhães Netto, 26, tomava cerveja na casa de um amigo na sexta-feira retrasada quando, entre um gole e outro, o companheiro colocou um bode na prosa: "O que você acha da eleição do Renan Calheiros para a presidência do Senado?"

Representante comercial de uma empresa em Ribeirão Preto (SP), Emiliano não tem filiação partidária nem preferência política. Sobre o assunto, diz que anda "acreditando na corrupção e desacreditando na política e na ideia de que as pessoas estão no poder para melhorar a minha vida ou a vida da minha família ou, enfim, do povo". À sua maneira, sempre acompanhou "notícias, jornais e atualidades, por gostar de ler jornal".

Mas nunca nada muito a fundo.

Ele, contudo, sabia que várias acusações envolviam Renan.

Dos problemas que ele teve com a Justiça sempre estive ao par. Coisa de mensalão... a gente sempre tenta saber um pouco mais.

À pergunta incômoda que o amigo lhe havia feito, Emiliano respondeu:

Pô, um absurdo, acho que isso não vai acontecer, não. O cara renunciou da última vez, está cheio de problemas com a Justiça.

O amigo, que navegava por sites de notícias na internet, porém, avisou que já era tarde: Renan tinha sido eleito com 56 dos 81 votos possíveis.

Emiliano reagiu com indignação.

Fiquei muito p... Ficou todo mundo muito p... A gente não sabia da notícia.

O representante comercial imediatamente se lembrou de um site por meio do qual era possível criar petições online, o Avaaz, que o amigo lhe mostrara pela manhã. Nele, Emiliano vira, ainda antes do resultado da votação do Senado, uma petição que tentava impedir a eleição de Renan. Não titubeou, e decidiu criar uma petição de teor semelhante, agora não mais para impedir que o alagoano chegasse ao posto máximo do Senado, mas para encaminhar um pedido aos senadores para que apeassem Renan de lá.

Emiliano resolveu nomear o pedido de "Impeachment do presidente do Senado: Renan Calheiros".

Usei a palavra impeachment porque foi o que aconteceu com o (senador e ex-presidente Fernando) Collor e todo mundo entenderia o recado, o fim da causa.

O representante comercial então fez uma pesquisada rápida na internet em alguns termos jurídicos para dar credibilidade à petição e também descobriu que, com 1,36 milhão de assinaturas, era possível encaminhar um projeto de lei de iniciativa popular para deliberação do Congresso. Estabeleceu que essa seria a mesma meta da petição.

Encaminhou o formulário para sites de combate à corrupção e para blogs amigos, e a coisa se espalhou. No fechamento desta reportagem, faltavam apenas 22 mil assinaturas para alcançar o objetivo.

Emiliano descobriu que, do ponto de vista jurídico, sua petição não tem valor: legalmente, o Congresso só tem obrigação de deliberar sobre projetos de lei de iniciativa popular, mas não sobre uma petição de impeachment do presidente do Senado.

Ele não se entristeceu.

A minha intenção foi realmente chamar a atenção da população. A indignação é muito mais do que 1,36 milhão de pessoas. Chegando lá é um grande argumento para discutir com outra pessoa: será que é certo?

Emiliano se espantou com a proporção que as coisas tomaram.

Demorei um minuto para fazer. Fiz por fazer e acabou virando isso que virou.

Fonte: R7, 11/02/2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Minha casa nas mãos de Deus!


Renan toma posse e critica uso excessivo de MPs

Eleito presidente do Senado na sexta-feira, com 56 votos contra 18 de Pedro Taques, o peemedebista disse que as medidas provisórias se banalizaram e prometeu fortalecer o Congresso
No primeiro discurso como novo presidente do Senado, logo depois de eleito na sexta-feira, Renan Calheiros (PMDB-AL) ressaltou a importância do equilíbrio entre os Poderes e defendeu um Legislativo mais forte. O senador criticou o uso excessivo de medidas provisórias pelo Executivo e prometeu acabar com o acúmulo de vetos sem deliberação.
— As medidas provisórias só podem ser editadas em situação de urgência e relevância, dois conceitos banalizados nos últimos anos e que atrofiaram o Congresso — reclamou.
Renan disse que pretende se reunir com o próximo presidente da Câmara dos Deputados para tentar uma solução definitiva para o excesso de MPs enviadas ao Parlamento.
Ele também prometeu trabalhar para limpar a pauta de vetos presidenciais do Congresso. Há mais de 3 mil vetos aguardando deliberação pelos parlamentares.
Renan Calheiros é parabenizado pelos colegas após a 
contagem dos votos
— Não acredito na política do fim do mundo. Não é o fim do mundo o Congresso derrubar vetos, que não mais se acumularão como mercadorias. Vamos criar em breve um mecanismo para limpar a pauta — prometeu.
O senador disse que pretende priorizar uma administração baseada na transparência e compromissada com a liberdade de expressão. Ele informou também que vai dar continuidade ao processo de modernização da Casa, iniciado sob a gestão de José Sarney (PMDB-AP).
O aumento da eficiência e a redução da despesa pública, a extinção e a fusão de órgãos, a meritocracia, a motivação, a profissionalização e a qualificação também foram prometidos por Renan.
Votação
Renan será o presidente do Senado no biênio 2013–2014. O parlamentar, que substitui José Sarney, recebeu 56 votos. O outro candidato, Pedro Taques (PDT-MT), teve 18. Houve dois votos em branco e dois nulos.
A reunião destinada à escolha do novo presidente começou às 10h20 e o processo de votação foi precedido de uma série de discursos. Dezoito senadores se revezaram na tribuna do Plenário na defesa de seus candidatos, que foram os últimos a usar a palavra. Os parlamentares do PMDB defenderam o direito do partido, dono da maior bancada na Casa, de indicar o presidente. Os opositores pregaram a necessidade de renovação e ética no comando da instituição.
Taques, que chegou ao pleito apoiado pelo PDT, PSDB, DEM, PSOL e PSB, admitiu ser um “anticandidato”, dada a pequena chance de vitória.
— Posso ser um perdedor. Mas, para mim, a lisura, a transparência, o comportamento austero são predicados inegociáveis ao presidente do Senado. Eu não temo o próprio passado e, portanto, eu não tenho medo do meu futuro — afirmou.
O senador também criticou a posição do Senado como “apêndice” e “puxadinho” do Poder Executivo.
— Chega de Senado perdigueiro. Chega de Senado sabujo. Somos senadores da República, não “leva e traz” do Poder Executivo — ­acrescentou o parlamentar.
Taques ainda citou o ex-senador Darcy Ribeiro:
— Os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem venceu.
Fonte: Jornal do Senado, 02/02/2013