Um pouco de história
Belterra e Fordlândia tem a marca de Henry Ford, um norte americano que resolveu fazer investimentos na Amazônia, para produzir borracha em larga escala e dessa forma explorar um dos recursos que naquele momento histórico era garantia de retorno do capital empregado acrescido de lucros.
Recipiente de coleta de látex
Aluno escrevendo no quadro negro, na época de Henry Ford
Arquitetura Americana
Por ser considerada "A cidade Americana no Coração da Amazônia", Belterra, assim como Forlândia, possui uma arquitertura singular, lembrando uma típica cidade do interior dos Estados Unidos.
A arquitetura chama atenção de quem visita o município.As vilas que abrigavam os funcionários que trabalhavam no projeto, são preservadas até hoje. As residências são cobertas de telhas de barro tipo "francesa", têm banheiros internos, varandas, afastamento lateral e jardins.
Aliás, belos jardins. Independente da casa, os moradores preservam o hábito de conservar os jardins ao redor de suas casas. Na verdade, na época do projeto, a companhia Ford realizava concursos anuais para premiar o melhor jardim do município. O objetivo era aumentar a quantidade de frutos e hortaliças para que os moradores conhecessem o valor da dieta à base de vegetais.
Mas, existe uma residência que chama atenção de todos e leva ao passado várias pessoas que trabalharam no Projeto da Borracha. A Casa 1 (um), como é chamada pelos habitantes da cidade, é uma casa de sonhos. Ampla, com uma vista privilegiada da varanda, grande salão e vários compartimentos, a Casa Um foi projetada para receber o mentor do projeto, o milionário Henry Ford. No entanto, isso nunca aconteceu, pois 40 dias antes da viagem prevista para Belterra, Ford perdeu o filho e desistiu da viagem e do projeto. Na conversa com os moradores que participaram dessa história holywoodiana restam apenas saudades e sempre um "se". Talvez, se Henry Ford conhecesse aquele lugar, nunca tivesse coragem de deixá-lo.
A arquitetura chama atenção de quem visita o município.As vilas que abrigavam os funcionários que trabalhavam no projeto, são preservadas até hoje. As residências são cobertas de telhas de barro tipo "francesa", têm banheiros internos, varandas, afastamento lateral e jardins.
Aliás, belos jardins. Independente da casa, os moradores preservam o hábito de conservar os jardins ao redor de suas casas. Na verdade, na época do projeto, a companhia Ford realizava concursos anuais para premiar o melhor jardim do município. O objetivo era aumentar a quantidade de frutos e hortaliças para que os moradores conhecessem o valor da dieta à base de vegetais.
Mas, existe uma residência que chama atenção de todos e leva ao passado várias pessoas que trabalharam no Projeto da Borracha. A Casa 1 (um), como é chamada pelos habitantes da cidade, é uma casa de sonhos. Ampla, com uma vista privilegiada da varanda, grande salão e vários compartimentos, a Casa Um foi projetada para receber o mentor do projeto, o milionário Henry Ford. No entanto, isso nunca aconteceu, pois 40 dias antes da viagem prevista para Belterra, Ford perdeu o filho e desistiu da viagem e do projeto. Na conversa com os moradores que participaram dessa história holywoodiana restam apenas saudades e sempre um "se". Talvez, se Henry Ford conhecesse aquele lugar, nunca tivesse coragem de deixá-lo.
Belterra: Do projeto do plantio de seringa à Cidade
Momento em que chegou por estas bandas a Companhia Ford, do magnata norte-americano Henry Ford (foto ao lado) a qual enfrentou diversos problemas, entre eles o clima, impossibilitando o avanço tecnológico.
Época dos barões e baronesas, diferenciando-se por residir em vilas diferentes, de acordo com a renda de cada morador. Nos meados de 1945 o Projeto inicial de plantações de seringas fracassou, e o governo brasileiro, para manter a área já plantada, iniciou a exploração do seringal, tornando-se o maior produtor de látex da região.
O município de Belterra foi criado através da Lei nº 5.928 de 28 de dezembro de 1995, sancionada pelo então governador Dr. Almir José de Oliveira Gabriel, tendo sido desmembrado do município de Santarém, com sede na localidade de Belterra, que passou à categoria de cidade, com a mesma denominação. Sua instalação aconteceu em 1º de janeiro de 1997, com a posse do Prefeito, do vice-prefeito e vereadores eleitos no pleito municipal de 3 de outubro de 1996.
Rigor americano
Os trabalhos de roçagem e capina do campo no decorrer do Projeto Ford, em Belterra, eram determinados por tarefa que dependiam das condições do mato nas áreas. Apenas para tomar como hípotese: 1 linha de 400 metros de comprimento por 5 metros de largura para capinar era dada como 1 tarefa para ganhar o dia. Caso o serviço fosse mal feito o capataz ao fiscalizar dizia que o trabalhador havia "pisado no olho", e mandava rafazer tudo de novo ou o cara perdia a diária.
Atualmente, segundo o censo do IBGE, de 2010, o município de Belterra conta com 16. 318 habitantes e está localizado na região Oeste do Pará, na grande Amazônia. A cidade, que tem o mesmo nome tem um estilo e um formato diferenciado do comum. Se constitui de um conjunto de pequenos espaços povoados por poucos moradores.
A cidade se confunde com a natureza, que é visível em todas as direções, que aos poucos vai dando lugar a plantios de soja, novas construções e num futuro breve será uma referência para empresas sediadas em Santarém, cidade de médio porte a cerca de 40 km de distância. Dado o custo, muitas empresas que necessitam de espaços maiores, seja para depósitos, para ponto de partida para serviços diversos ou para outra finalidade secundária, muitas empresas vão adquirir espaços em Belterra.
Por outro lado, Belterra também é um espaço onde o turismo, o lazer e a descontração encontram um lugar ideal. Praias, igarapés, rios, animais silvestres e tantos outros encantos darão as boas vindas aos seus visitantes.
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