quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Renan não é mais o franco favorito a eleição do Senado



O senador Renan Calheiros, potencial presidente da casa, na "corda bamba" 

O Senador Renan Calheiros, que acaba de ser denunciado criminalmente ao STF pelo Procurador-Geral da República, é o favorito para ser o próximo presidente do Senado. Somente uma mobilização gigantesca pode impedir que ele seja eleito e assuma o posto. 

A última vez que Renan Calheiros foi Presidente do Senado, em 2007, ele teve que renunciar após sérias denúncias de que um lobista pagava suas despesas pessoais, paralisando o Senado por meses. A denúncia agora é que para se defender daquelas acusações ele apresentou notas falsas. Após a aprovação da lei da Ficha Limpa e do julgamento do Mensalão o país precisa deixar claro que não aceita mais que a moralidade pública fique em segundo plano. 

Antes da denúncia ao STF, Renan era franco favorito, mas agora está surgindo uma forte articulação entre os Senadores contra sua candidatura e uma mobilização popular gigantesca nas próximas 24 horas, antes da eleição na sexta-feira, pode enterrar de vez os Planos de Renan. 

O Brasil precisa de uma nova lei de imprensa!

Franklin Martins, defende a regulação do setor

Já está na hora do Brasil ter uma lei de imprensa semelhante a dos EUA e a da Europa que, inclusive, já querem revê-la para torná-la ainda mais democrática. Por que aqui não?

A imprensa brasileira se constituiu, ao longo do tempo, num poderoso monopólio que derrubou presidentes e facilitou a chegada de outros ao poder. É um grupo que ficou conhecido como o 4° poder, depois do executivo, legislativo de judiciário e está vinculado aos interesses do grande capital internacional , dos especuladores da bolsa de Wall Street, da City e de Londres.

Essas organizações publicam toda sorte de baixezas, corrompem os jovens, incitam ao sexo precoce, projetam grandes eventos "musicais" à céu aberto, onde bandas de guitarristas drogados levam os jovens à loucura. Não se ouve da parte deles reprovação a esses encontros danosos à saúde física e psíquica dos jovens, prisioneiros da propaganda ardilosa, multicolorida e sedutora.

É difícil, hoje, nesse contexto dominado pelos grandes meios de comunicação, educar um jovem no Brasil. Ele está cercado de toda sorte de atrações sedutoras, apelando para seus instintos mais primitivos e básicos.

A má vontade dos diários conservadores paulistas e cariocas, cristaliza-se de forma a evidenciar, segundo analistas políticos, a existência de um cartel formado com o objetivo de atuar como um partido político não convencional.

Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, editou um projeto-de-lei que determina parâmetros para que a concentração de poder neste segmento, no país, não seja alvo de novos escândalos, como aquele noticiado pela organização não governamental Repórteres Sem Fronteiras, com sede em Paris, que aponta a existência, no Brasil, de 30 berlusconis, referindo-se ao capo da mídia italiana.

Segundo o relatório da RSF, divulgado na semana passada, o Brasil é “o país dos 30 Berlusconis”, numa crítica à concentração dos veículos de comunicação do país em poucas mãos. “O Brasil apresenta um nível de concentração de mídia que contrasta totalmente com o potencial de seu território e a extrema diversidade de sua sociedade civil”, analisa a ONG de defesa da liberdade de imprensa. “O colosso parece ter permanecido impávido no que diz respeito ao pluralismo, um quarto de século depois da volta da democracia”, destaca a RSF.

O relatório foi composto após visitas de membros da ONG a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo o RSF, “a topografia midiática do país que vai receber a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 pouco mudou nas três décadas que sucederam a ditadura militar de 1964-1985″. O documento destaca que as 10 maiores companhias de mídia do país estão baseadas em São Paulo ou Rio de Janeiro, o que “enfraquece a mídia regional”.

“A independência editorial da mídia impressa e transmitida e minada pela pesada dependência de propaganda do governo e suas agências”, analisa o relatório, que destaca que, em 2012, houve 11 jornalistas mortos no país. Segundo a ONG, um dos problemas endêmicos do setor da informação no Brasil é a figura do magnata da imprensa, que “está na origem da grande dependência da mídia em relação aos centros de poder”. “Dez principais grupos econômicos, de origem familiar, continuam repartindo o mercado da comunicação de massas”, lamenta a RSF.

Portanto, o Brasil precisa, urgentemente, ter uma lei que regulamente a existência da sua imprensa, dos grandes veículos de comunicação e que a elaboração desta lei envolva todas as partes interessadas.

Um País que avança na construção e consolidação de um projeto de desenvolvimento que represente os interesses da maioria de seu povo não pode se tornar refém de uma imprensa que caminha na direção oposta.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

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Mercadante prevê alternativa a piso do magistério

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira, que é preciso 'construir uma alternativa' para estabelecer um novo piso nacional de salários para o magistério. Durante palestra no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, Mercadante afirmou que 'há problemas na forma como a lei foi aprovada'.

'É muito importante que nós tenhamos um piso que seja compatível com a capacidade de pagamento dos governos municipais e estaduais', disse aos novos gestores. 'Na minha avaliação, uma lei tanto será melhor se for pactuada entre governantes e professores. Ela, como está, ao longo dos anos, tensiona as contas'.

No início deste ano, o MEC anunciou que todos os professores da rede pública receberão, no mínimo, R$ 1.567, para uma jornada de 40 horas semanais. Atualmente, a menor remuneração dos professores é de R$ 1.451. A regulamentação do piso do magistério foi aprovada pelo Congresso sob críticas de que poderia quebrar os governos municipais e estaduais.

Segundo Mercadante, há um entendimento entre associações de professores e de secretários de Educação para modificar a legislação. Para tanto, é preciso que os parlamentares aprovem um novo projeto.

Fonte: Valor Online, 29/01/13
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Projeto visa facilitar inclusão no Simples


29/01/2013 - Economia
O valor movimentado pelas empresas, na opinião de Gim (PTB-DF), deve ser o único parâmetro de inclusão no Simples Nacional, regime tributário simplificado para micro e pequenas empresas. Hoje o Estatuto da Micro e Pequena Empresa especifica setores que podem e que não podem aderir.
“Temos que facilitar para
o pequeno empresário”, 
diz Gim
Gim é relator, na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), de projeto que busca incluir novas categorias profissionais no regime. De autoria do ex-senador Osmar Dias, o PLS 242/07 tramita com sete outras proposições. A análise de todas recomeçou após requerimento para tramitação conjunta. Na Comissão de Educação e Cultura (CE), foi aprovado substitutivo de Ana Amélia (PP-RS).
Gim acredita que um dos motivos da demora na tramitação é a discussão sobre a inclusão ou não de categorias. Na opinião dele, o estatuto não deve trazer um rol taxativo.
— Nós temos que facilitar para o pequeno empresário. É por isso que sou a favor de incluir um valor, e as categorias que movimentarem até aquele valor podem fazer parte do Simples — explicou.
O senador disse que pretende entregar o relatório logo após o Carnaval. O texto está sendo analisado pela consultoria legislativa para a definição do valor limite. Gim ressalta que é preciso cautela para não abalar a economia do país.
Depois da CCT, as propostas ainda vão passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de irem a Plenário.
Fonte: Jornal do Senado, 29/01/13

Felicidade...


Globo, BBB e valores na opinião de Veríssimo!


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

De volta pra minha Terra!

Domingo, por volta de uma e meia da madrugada, o avião da Gol, aterrisou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Um grupo de passageiros bateu palmas! era a felicidade por está, outra vez, em solo brasileiro!

Depois de uma pequena estada na Argentina, retornar ao Brasil era tudo que eu mais queria! Era o meu sentimento de brasilidade falando mais alto!

Deus é a fonte da minha existência!


Sim, eu amo Deus. Ele é a fonte de minha existência, é meu Salvador. Ele me sustenta a cada dia. Sem Ele eu não sou nada, mas com Ele eu posso todas as coisas através de Jesus Cristo, que me fortalece. 

(Filipenses 4:13) 

Falando de BBB!


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. 

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.

Luís Fernando Veríssimo
Cronista e escritor

Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. 

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. 

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. 

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. 

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). 

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. 

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$ $$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. 

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores) 

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

 Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.