domingo, 17 de junho de 2012

Justiça a Orlando Silva seria reconduzí-lo ao cargo, com um pedido de desculpas do PIG

16/6/2012 16:42,  Por Gilberto de Souza - do Rio de Janeiro
Orlando Silva foi tratado como lixo em veículos de comunicação da imprensa golpista

O ditado mineiro do ‘pau que bate em Chico também bate em Francisco’, bem aplicado, oferece à administração da presidenta Dilma Rousseff a oportunidade única de transmitir uma lição exemplar. Dilma deixou claro que, para trabalhar na equipe dela, é preciso ter ‘ficha limpa’, como é de gosto dos legalistas, e sequer merecer uma citação que seja nos meios conservadores de comunicação, ainda que estes jornais, revistas e canais de TV defendam, veladamente, a permanência dos esquemas criminosos de contraventores, latifundiários escravagistas, corruptos ligados à extrema-direita e outros bichos desta fauna. Fazem parte do bioma político. Para combatê-los, felizmente, estabelece-se a blogosfera, este organismo suprapartidário e independente, formado por centenas de cabeças e cérebros brilhantes o suficiente para enfrentar os canhões dos diários a serviço da selvageria, e seguir vencendo a batalha por marcos regulatórios na mídia nacional.
 
Hoje, no país, não apenas o que concerne à parte física, os aparelhos de trasmissão, torres, satélites, a infra-estrutura em si, essa parafernália que mantém os celulares, a internet e os canais de TV no ar, mas a quase totalidade da produção de notícias e entretenimento, o conteúdo intangível dos meios de comunicação, a maior parte é de propriedade da iniciativa privada. Até a privatização das teles, no governo de Fernando Henrique Cardoso, o meio físico de transmissão de dados estava disponível para qualquer cidadão brasileiro.

Obviamente, com o entulho autoritário que até hoje teima em sobreviver na máquina pública, esse ‘qualquer cidadão’ não era bem assim. Na ditadura, imposta para a defesa dos interesses capitalistas, em linha com os EUA, uns cidadãos são mais cidadãos do que outros. Como denuncia o best seller do jornalista Amaury Ribeiro, A Privataria Tucana, diante o despejo inexorável nas urnas, na eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trataram de passar os bens públicos para as corporações privadas, aliadas ao governo da época, e seguiram adiante, ainda que esfacelados, no que restou de partidos como o DEM e o PSDB, ora em fase de reorganização no PSD, do prefeito paulistano Gilberto Kassab. Dinheiro, para essa turma, não falta.

Eleição após eleição, as agremiações partidárias apoiadas por aqueles donos da mídia perdem espaço político no Congresso. Mas o poder segue intocado no cartel dos veículos de comunicação liderado por Veja, principal título da Editora Abril; O Globo, expoente impresso das organizações de propriedade da família Marinho, dona também da Rede Globo mais uma teia de afiliadas e retransmissoras de sinais de rádio e TV; os paulistanos Folha e Estado de S. Paulo e mais meia-dúzia de três ou quatro grupos familiares, todos ligados entre si.

Titulares de uma fatia considerável das cadeiras no Parlamento, os grupos econômicos internacionais que sustentam o cartel da mídia não têm nada de idiotas. Já perceberam o constante distanciamento dos interesses públicos daquele ideal de Estado mínimo defendido até o ocaso da Era FHC, já se vai uma década. De lá até agora, as mudanças têm ocorrido de sorte que o avanço não signifique a ruptura do tecido social e descambe para uma situação de conflito capaz de atingir, em cheio, o atual quadro econômico favorável do país, em meio a uma grave crise mundial. Isso é tudo o que os inimigos dos brasileiros querem.

Percebe-se, assim, que a presidenta Dilma pisa em ovos. Ainda mais quando precisa quebrar alguns para manter o peso do seu governo bem distribuído, de forma a não fazer uma gemada só. Por isso, difícil acreditar que os mecanismos de inteligência do país sejam tão obtusos a ponto de somente produzir arapongas para o esquema criminoso do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e nenhuma outra informação relevante. Custa crer que, nos relatórios confidenciais entregues durante o café da manhã presidencial não constasse uma linha sequer sobre a ligação entre a mídia esgoto, que destila os piores venenos contra a inquilina do Palácio do Planalto, e a quadrilha que sangra os cofres públicos. A realidade, porém, é que se soube, se estava por dentro, manteve o olhar de federalista alucinada e, refém do bullyng midiático, continua até agora a liberar o apoio bilionário às organizações mantidas pela força do capital internacional, com a desculpa de que não há marcos regulatórios suficientes para romper a barreira do cartel que comanda o setor das comunicações no Brasil. E, assim, segue sustentando cada um deles com verba pública aos borbotões. Páginas e mais páginas de publicidade. Anúncios de 30 segundos que são uma beleza. A festa não para. Não enguiça.

Evidentemente, esta é uma situação ingrata, desconfortável para a mulher que sustenta o discurso reto de quem apanhou muito na vida até chegar ao posto mais alto da República. Da mesma forma, é de se pressupor que alguém como o jornalista Franklin Martins, que durante oito anos trabalhou para desvendar os meandros desse pântano do setor midiático brasileiro e ramificações e efluentes, não teve todo o esforço jogado no lixo, ainda que nada, ou pouco, tenha acontecido até agora para se acreditar no contrário, em alguma mudança no horizonte da regulamentação do uso de verbas públicas para o setor.

Mas a Justiça há de ser feita, se valer a sabedoria popular que mineiros como a presidenta valorizam tanto. Se o pau cantou para as bandas do então ministro dos Esportes, Orlando Silva, transformando-o no ‘Chico’ do noticiário que escorre a céu aberto, a ponto de ser tratado como lixo na Operação Faxina, como foi batizada no bordão dos espirratintas de aluguel, o mínimo agora é redimí-lo, após unanimemente inocentado – por absoluta falta de provas – pela Corte que o julgou.

Está na hora, então, do pau cantar nos ‘Franciscos’ que o prejulgaram. Nos representantes do cartel midiático que atiraram uma pá de lama no nome de um cidadão honrado que, ao longo de um ano inteiro, foi tratado como pária. A pancada mais séria, porém, muito mais do que agilizar o trâmite dos marcos regulatórios da mídia, seria reconduzir Orlando Silva ao cargo, do qual foi apeado pela calúnia, prática tão comum no manual de redação dos militantes desse Partido da Imprensa Golpista (PIG), que ainda deverá um solene pedido de desculpas ao ex-ministro.

Gilberto de Souza é editor-chefe do Correio do Brasil, 17/06/12

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Falta de sintonia!

Um homem entra no banho enquanto a sua mulher acaba de sair dele e se enxuga.

A campainha da porta toca.

Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender, a mulher desiste, enrola-se na toalha e desce as escadas.

Quando abre a porta, vê o vizinho Bob na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz: 

- Dou-lhe 800 Reais se deixar cair essa toalha. 

Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Bob, então, entrega-lhe os 800 Reais prometidos e vai-se embora.

Confusa, mas empolgada com
sua sorte, a mulher enrola-se novamente na toalha e volta para o quarto. Quando entra no quarto, o marido grita do chuveiro: 

- Quem era? 

- Era o Bob, o vizinho da casa ao lado - diz ela. 

- Ótimo! Deu-te os 800 Reais que me estava a dever?

Moral da história: Se compartilhares informações a tempo pode evitar exposições desnecessárias.
 
Colaboração de José Carlos - Itaituba/PA

Agnelo denuncia tentativa de derrubá-lo e abre sigilos bancário, fiscal e telefônico ao Parlamento

13/6/2012 14:25,  Por Redação - de Brasília

Agnelo Queiroz fala aos parlamentares na CPMI do Cachoeira

O depoimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados foi palco, nesta quarta-feira, de uma nova disputa entre a base de apoio ao governo e a oposição. Agnelo denunciou um esquema em que se “misturam mentiras e meias-verdades para me desgastar e me tirar do governo do Distrito Federal” e negou qualquer envolvimento com o esquema de jogos ilegais, corrupção e tráfico de influência comandado por Cachoeira.

Segundo governador a depor na CPI mista do Cachoeira, Queiroz falou aos parlamentares um dias depois que o de Goiás, Marconi Perillo, negou qualquer ligação com o contraventor Cachoeira. De acordo com as investigações, o contraventor seria sócio oculto da construtora Delta, que manteve contratos de serviços de limpeza urbana com o governo do Distrito Federal até a semana passada. As mesmas investigações afirmam que o grupo de Cachoeira teria também tentado fraudar licitação de bilhetagem eletrônica no transporte público do DF, negócio que acabou não se concretizando. O governador também foi instado a explicar sobre o crescimento do seu patrimônio desde 1998. Nesse período, a soma dos seus bens teria aumentado quase 12 vezes

Em resposta aos questionamentos sobre seu patrimônio, Queiroz ofereceu à CPI do Cachoeira seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, com o argumento de que “quem não deve não teme”. O anúncio do governador arrancou aplausos e assovios de assessores do governo do Distrito Federal e parlamentares, que acompanhavam a sessão da CPI. Na sala ao lado da CPI, mais de 30 assessores e deputados assistem à sessão e aplaudem Agnelo conforme as respostas do governador.

– O governador mostrou que não tem nada a esconder – disse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

O deputado da oposição Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu que a promessa de Agnelo seja formalizada ainda hoje e nos mesmos termos das outras quebras de sigilo feito pela CPI, com o prazo de dez anos. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que a formalização será discutida depois pela CPI. A promessa de Agnelo foi um aceno à CPMI contra o governador de Goiás Marconi Perillo, do PSDB. Na véspera, o tucano causou bate-boca no plenário ao se recusar a oferecer a quebra de sigilo.

– O PSDB agora acabou. Perillo tem medo, Agnelo não – disse o deputado Silvio Costa (PTB-PE).

Além de negar irregularidades em seu governo, Queiroz desafiou aos parlamentares que encontrassem qualquer falha no contrato com a Delta, cujo ex-diretor era parceiro de Carlos Cachoeira.

– Essa é a história de um governo que vem ser perseguido pelo crime organizado e de um governante que a despeito disso trabalha para restituir o poder público no DF. O contrato da Delta não foi assinado em meu governo e foi a mando da Justiça. Mas o governo eleito não era amigo. Depois de 26 dias que tomei posse determinei um auditoria profunda – disse.

O governador afirmou, ainda, no depoimento à CPMI do Cachoeira, que o grupo do empresário Carlos Cachoeira “tentou, mas não conseguiu”, fraudar uma licitação no governo do Distrito Federal. Segundo Agnelo, a investigação da Polícia Civil do DF sobre a atuação do grupo de Cachoeira na licitação da bilhetagem eletrônica do DFTrans mostra que o governo do DF não tem ligação com o grupo.

– O grupo de Cachoeira tentou fraudar uma licitação do sistema de bilhetagem. Tentou, mas não conseguiu porque o DFTrans sequer realizou a licitação – acrescentou o governador.

Outra acusação, a de que Cachoeira tinha influência em seu governo, segundo Queiroz, é uma ofensa “à inteligência alheia”.

– Como então falar em Carlos Cachoeira operando em licitação no GDF se não houve a licitação? Se ele tivesse ligação do governador, precisava de lobista para chegar até o secretário de Transportes? Não vamos ofender a inteligência alheia – disse.

Queiroz desafiou ainda que qualquer um apontasse algum ato do DF em favor de Cachoeira.
– Que ato do governador que beneficiou essa organização? Quando foi? Eu quero um só – pontuou.
Queiroz levantou, ainda, um outro caso levantado pela Polícia Federal para reafirmar que o governo do DF impediu a atuação do grupo de Carlos Cachoeira.

– Os autos da operação Monte Carlo mostram que eles forjaram a compra de terras públicas e tentaram legalizar a posse. Foi mais uma tentativa frustrada”, disse. “Se Cachoeira tinha acesso ao governador, porque tinha que aliciar funcionários da base e mesmo assim não conseguiu? – questionou.

Anvisa
Queiroz defendeu-se, ainda, da acusação de que teve responsabilidade administrativa na autorização de funcionamento de uma importadora de medicamentos pertencente a um empresário que lhe vendera uma casa.

– O que foi investigado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o próprio certificado mostra que não há nenhum envolvimento meu – afirmou.

Agnelo disse ainda que todas as suas contas como diretor da agência foram aprovadas pelo TCU:
– A Anvisa tem um grau de rigor absurdo. Nenhum dirigente da Anvisa consegue atestado de boas práticas. E todas as minhas contas da Anvisa estão aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Na minha gestão na Anvisa, mudamos toda a demanda reprimida que havia ali. A agência deu um grande salto nesses últimos anos com a minha modesta colaboração como diretor. E observo, fui diretor, não presidente da Anvisa – concluiu Queiroz.

Fonte:Jornal Correio do Brasil, 13/06/12

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Salmo da Vitória!

"O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranqüilas.
 
Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam. 
 
Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. 
 
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR por longos dias."

terça-feira, 12 de junho de 2012

Lamentável


Juciê Ferreira, novo diretor de Circunscrição eWelligton Rodrigues, novo diretor de Guarda, na COMTRI 











 A COMTRI sempre foi um órgão problemático, seja pelo não respeito à hierarquia, pela falta de recursos e também por ausência de autonomia dos dirigentes. Dentro do organograma da Prefeitura, a COMTRI é de suma importância, haja vista que seu trabalho desenvolvido com eficácia trará diversos benefícios para o município, principalmente o financeiro, tendo em vista a diminuição dos acidentes de trânsito.

Ao longo da atual gestão, a COMTRI vem caindo no descrédito da população. Várias são as causas: denúncias de corrupção, apadrinhamento político nas indicações, chefe preso dirigindo embriagado, intervenção pelo Ministério Público Estadual e etc.

Mas a partir do momento em que SOMENTE as conveniências políticas ditam as regras para indicação em um órgão que deveria primar pelo conhecimento técnico de seus ocupantes, é brincar com coisa séria: A VIDA HUMANA.

Dentro da COMTRI não tem pessoas qualificadas para assumir tais postos? Qual é a qualificação técnica desses dois senhores? Eles têm, pelo menos, o ensino médio completo? Com que conhecimentos esses senhores irão contribuir para a melhoria no trânsito em nossa cidade? Os agentes irão aceitar ser comandados por duas pessoas sem o devido compromisso com o órgão? Os Agentes irão boicotar o trabalho dos dois indicados?


Essas indicações lembram-me da brincadeira que o ex-prefeito Roselito Soares fez no Hospital Municipal, quando indiciou o Aguiarzinho como DIRETOR do Hospital.

A seguir, transcrevo um pequeno trecho da lavra do dep. federal Dudimar Paxiúba, das quais faça minhas palavras: "...Só não concordo com o uso político/partidário indiscriminado desses órgãos como vem ocorrendo em nosso município. Ainda mais quando isso ocorre para atender interesses de grupos políticos..."


As duas diretorias estavam desocupadas há bastante tempo e, com essas duas indicações, continuarão desocupadas, mas com ônus para o contribuinte, sendo que os indicados SEMPRE desrespeitaram a COMTRI ou seus agentes de trânsito. 
É LAMENTÁVEL que o 'nosso' deputado estadual não tenha RESPEITO com nossa cidade e faça essas indicações. 
MAS, É MAIS LAMENTÁVEL ainda, a aceitação pelo prefeito dessas duas indicações. Parece-me que é o famoso ditado: MANDA QUEM PODE. OBEDECE QUEM TEM JUÍZO.

Fico indignado com nomeações que atendam interesses mesquinhos e que esquecem que Itaituba é BEM MAIOR que Hilton Aguiar ou qualquer outro(a) político(a).
 
Fonte: Blog do Norton, 12/06/12

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!!























segunda-feira, 11 de junho de 2012

Trapaças de Hilton causam conflito na base de Jatene em Itaituba

Segundo Dudimar, devido sua ausência de Belém, justificada por seus compromissos em Brasília, Hilton Aguiar que está constantemente na capital do estado, tem se aproveitado para articular mudanças nas direções dos órgãos estaduais em Itaituba.
Dudimar: Hilton não honrou os acordos
A forma sorrateira do deputado estadual Hilton Aguiar de fazer política vem causando conflito na base aliada do governo do estado em Itaituba. 

Em contato com a reportagem da Folha do Oeste, o deputado federal Dudimar Paxiúba(PSDB) disse que seu relacionamento político com Hilton Aguiar(PSC) está estremecido. 

Dudimar disse que devido sua ausência de Belém, já que tem seus compromissos em Brasília, Hilton Aguiar que está constantemente na capital do estado, tem se aproveitado para articular mudanças nas direções dos órgãos estaduais em Itaituba. Dudimar afirmou que o fato já vem ocorrendo desde 2011, quando o deputado federal teve que se afastar do mandato e se agravou neste anos.

Dudimar Paxiuba disse que Hilton Aguiar tem emplacado indicações em todos os setores da administração estadual em Itaituba, exemplificando a Susipe, Detran, 12ª Ure, Iasep, Adepara, Cosanpa, PM e Polícia Civil e agentes da cadeia pública, restando ao deputado federal apenas a direção do Detran, hoje ocupada pelo seu irmão João Paxiuba.

Dudimar disse que chamou a atenção da Casa Civil do governo para os acordo traçados ainda no início do governo, quebrados a partir de que Hilton Aguiar passou a indicar chefias sem consultar o próprio Dudimar Paxiúba e o deputado José Megale e ainda sobre as ingerências políticas que estariam ocorrendo dentro de alguns órgãos, citando a 12ª URE, que por ordem de assessores de Hilton Aguiar, os professores do Sistema Modular de Ensino teriam suspendido as aulas para participarem de reunião política promovida pelo PSC partido do deputado Hilton Aguiar.

Afirmando que a forma como o deputado estadual vem utilizando os órgãos governamentais é conflitante ao comportamento de um aliado do governo, Dudimar lembrou que Hilton Aguiar trabalhou contra o Jatene e, apesar de ainda manter uma ligação forte com o deputado federal Cláudio Puty(PT), hoje é quem indica e comanda quase todos os cargos em Itaituba na esfera estadual.

Afirmando que se faz preciso dizimar as trapaças e ingerências políticas partidárias dentro dos órgãos públicos, Dudimar disse que se os cargos são de confiança e o governo necessita de indicações, se faz necessária a divisão desses cargos entre os detentores de mandatos que fazem parte da base do governo, no caso o próprio Hilton Aguiar que veio para a base após a eleição, o deputado José Megale, o próprio Dudimar e agora o deputado Nélio Aguiar, que faz parte da base aliada do governo do estado, obteve expressiva votação em Itaituba e até o momento, não fez nenhuma indicação. “Argumento que por respeito e pelo princípio da proporcionalidade há necessidade imperiosa de uma reavaliação das indicações, para que desta feita seja também contemplado o deputado recentemente empossado.” 


E concluiu: “Não faço qualquer tipo de ingerência nas representações dos órgãos. Só não concordo com o uso político/partidário indiscriminado desses órgãos como vem ocorrendo em Itaituba. Ainda mais quando isso ocorre para atender interesses de grupos políticos que faziam parte do governo do PT e que trabalharam contra a eleição do governo de Jatene.”

Pré-candidatos não podem mais apresentar programas em rádio e TV

Emissoras de rádio e de televisão não podem mais transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção partidária visando cargos eletivos no pleito municipal desse ano. 

O prazo começou neste domingo (10) e prossegue até o final da campanha eleitoral. É assegurado também, a partir desta data, direito de resposta a candidato escolhido em convenção, partido político ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidas por qualquer veículo de comunicação social. 

As regras são da Justiça Eleitoral que abriu oficialmente neste domingo o prazo para partidos políticos realizarem suas convenções para definir coligações e escolher seus candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições de 2012. Pela Lei das Eleicoes (Lei 9.504/1997), as convenções partidárias devem ocorrer no período de 10 a 30 de junho. 

A partir desta segunda-feira (11) também caberá a cada partido político fixar o limite de gastos de campanha para os cargos em disputa e comunicá-lo, no pedido de registro de seus candidatos, à Justiça Eleitoral, que dará a essas informações ampla publicidade, informa o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE). 

Fonte: JusBrasil Notíciais, 10/06/12

Qual a cidade que queremos?


Anézio Ribeiro*

O PCdoB de Itaituba iniciou recentemente, em Itaituba, um Ciclo de Seminários que tem como principal objetivo diagnosticar os problemas da cidade, entendê-los e compor um leque de propostas de soluções para construir uma cidade melhor, enfim, numa série de seminários temáticos, que se encerrará em setembro, para responder a pergunta: “Qual a cidade que queremos?”

Responder essa pergunta representa mais que simplesmente construir um Programa de Governo visando às eleições de 2012 ou de construir uma opinião e com ela constituir força para que o Partido ocupe um lugar de protagonista no próximo processo eleitoral local, lançando candidato a prefeito e uma chapa de vereadores. Responder a essa pergunta representa vencer pelo menos três grandes desafios.

O primeiro destes desafios é demonstrar a sociedade local que ainda é possível constituir um projeto político a partir do debate de idéias e da constituição de conceitos sobre as questões inerentes a todos os moradores locais. No meio político é cada vez mais vitoriosa a tese de que o processo eleitoral é uma conjugação de forças, uma junção de interesses que buscam o poder por si só e que as frentes políticas não apresentam grandes vetores que as diferenciem. É dever do PCdoB demonstrar que isso é diferente, que temos identidade programática e que nossas idéias serão nossas principais armas para o embate que se apresenta.

Um Partido que tem nomes como os de Anézio Ribeiro, João Baima e tantos outros, que construíram sua história política na cidade com bandeiras como a educação pública de qualidade e postura séria de servidor público, não poderia se propor a pensar o processo eleitoral de 2012 de maneira diferente que não fosse o debate de idéias e a construção de um programa que embasasse essas idéias.

O segundo grande desafio é encontrar respostas para as questões não respondidas desde as gestões anteriores e na atual. Evidentemente, que gestões de nomes vinculados a outros partidos. Por que, a população não é convidada e estimulada a participar do processo democrático de elaboração de políticas públicas? Quais são os grandes projetos implantados? Como está o município de Itaituba na parte de Educação, Saúde, Saneamento, Infraestrutura, Meio Ambiente, Esporte e Lazer, Cultura, Assistência Social, Habitação, Agricultura, Mineração, Turismo, Pecuária, Pescado, Indústria e Comércio?

Com relação aos grandes projetos do Governo Federal - Recuperação e asfaltamento das rodovias Transamazônica e Cuiabá/Santarém, Programa Minha Casa Minha Vida, Porto de Miritituba, Hidréletricas do Tapajós - o que o município pode propor antes, durante e depois, para minimizar os problemas sociais resultantes desses empreendimentos?

Um grande projeto implantado é na área de Habitação. Há de se fazer correções ou deve continuar como está? O que fazer para avançar ainda mais?

O Ciclo de Seminários terá, portanto, como desafio demonstrar nossa capacidade de analisar os erros do atual governo municipal, observar o que não foi realizado e aproveitando estes encontros, apresentar nossas propostas para os problemas urbanos. Propostas essas que necessariamente necessitam integrar um leque de mecanismos que tenham como base princípios de participação popular na condução da gestão pública.

O terceiro grande desafio e provavelmente não o último, será o desafio organizativo do PCdoB local. Construir um ciclo longo de debates, como estamos nos propondo, além de nos apresentarmos para a sociedade local, significa demonstrar nossa capacidade de organização, mobilização e comunicação. Partido Vivo na sua essência.

Mais do que preparado para o embate eleitoral e capacitado para responder aos problemas que a cidade apresenta e sua interlocução com o atual momento brasileiro, o PCdoB de Itaituba sairá deste processo fortalecido na sua organização e na formação de seus quadros.

Anézio Ribeiro é professor de Sociologia do Ensino Médio, Presidente Municipal do PCdoB de Itaituba, doutorando em Psicologia Social pela Universidade John Kennedy, da Argentina e pré-candidato a prefeito de Itaituba.