terça-feira, 15 de outubro de 2013

Brasil ainda tem dívida com professores


A passagem do Dia do Professor, data que completa hoje 50 anos de comemoração no Brasil, é marcada este ano por intensas discussões sobre o efetivo cumprimento do piso nacional do magistério. ­Estatísticas que apontam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e recente ranking que põe o professor brasileiro como um dos mais mal remunerados em nível mundial são sinais de que há muito a melhorar numa área fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação. Mas uma escola no Piauí mostra que educação de qualidade para todos pode não ser um sonho tão distante.
Professores da rede pública estão com o reajuste previsto ameaçado pela postura dos governadores Foto: Pedro França Pedro Pincer
 
O reajuste dos professores da rede pública está ameaçado. O número previsto para o ano que vem é de 19%, mas estados e municípios querem barrar o aumento.

VEJA MAIS: Para CNTE, decisão do Supremo não deixa brechas para estados descumprirem lei

O piso nacional do magistério nem chega ao contracheque da maioria dos professores (veja tabela completa abaixo). Estados e municípios alegam que não têm arrecadação suficiente para bancar o reajuste. Os governadores estão mobilizados para tentar segurar o aumento salarial que está previsto previsto na lei que estabeleceu o piso nacional dos professores (Lei 11.738/2008), que teve origem no Projeto de Lei do Senado 59/2004, de autoria de Cristovam ­Buarque (PDT-DF).

Professor de educação básica, hoje, no Brasil, que trabalhe 40 horas por semana, por lei, não pode ter um vencimento menor que R$ 1.567. Desde 2008 foi criado um piso nacional calculado com base no número de alunos da rede pública e no gasto que o estado ou município tem com cada um.

No início do ano, o valor aumentou 7,9%. O governo calcula para o ano que vem um reajuste de 19%.

Governadores começaram a se movimentar para barrar o aumento. Em carta encaminhada ao Ministério da Educação, alegam dificuldades para pagar o piso salarial dos professores. E propuseram ao governo a mudança no cálculo, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais 50% da variação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Na prática, o reajuste ficaria em torno de 7,7%.

A reivindicação é de todos os estados, que alegam não ter arrecadação suficiente para pagar o exigido aos professores.

— Ano passado já foi um momento bem complicado para alguns estados, um reajuste de 22,22% criou ­dificuldade. Achamos que os professores devem ganhar bem, achamos que os salários, o piso nacional deve recuperar boa parte desse ganho, mas de uma forma que seja suportável para estados e municípios — declara Jacy Braga, ­­­secretário-adjunto de Educação do DF.

Segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) feito em maio, só 4 estados e o Distrito Federal pagavam integralmente os vencimentos no valor exigido pela lei, sem considerar gratificações e abonos. A confederação dos educadores não concorda com a proposta dos estados, que também é reivindicada por municípios.

— Repõe perdas, ele fica um pouco acima da inflação, mas na verdade é um crescimento que, do ponto de vista da defasagem do salário dos professores, é pequeno. A Lei do Piso não trata somente de salário, trata de jornada e de carreira, que é outra coisa que os governadores não tocam, não falam nessa proposta deles — declara Roberto Leão, presidente da CNTE.

Cristovam, que tem entre as propostas de autoria dele uma que cria o Ministério da Educação de Base e passa a gestão da educação básica para a União, defende a possibilidade de impeachment para os gestores que não cumprirem o piso salarial previsto em lei para a categoria.

— Não estou satisfeito, pois é lamentável que a lei ainda não esteja sendo cumprida, mas também acho lamentável que por causa dessa lei tenhamos crianças sem aula nos dias de hoje. Não consigo deixar de apoiar os professores, mas não consigo ser solidário com greve de aulas — disse o senador.

O parlamentar sugeriu que os trabalhadores das obras de construção de estádios para a Copa de 2014 parem as atividades e representantes do magistério ocupem os canteiros onde elas são erguidas. Dessa forma, disse Cristovam, o descaso com os professores brasileiros vai chamar a atenção do mundo.

— Vamos tentar os caminhos legais, oficiais, sem parar as aulas. É possível, sim, greve de professores com aulas funcionando. Os trabalhadores brasileiros, ao ficarem somente na ideia do contracheque, sem uma preocupação com o boletim, estão condenando seus filhos ao desemprego, ou a subempregos, ou a baixos salários. Está na hora de os trabalhadores se envolverem nessa luta — pediu o parlamentar.
Fonte: Jornal do Senado, 15/10/13

Professor quer respeito e valorização!





Homenagem ao Dia do Professor






 
 


 






Greve dos bancários chega ao fim em Santarém

 O Sindicato dos Bancários de Santarém decidiu por fim à greve da categoria que durou 23 dias. Durante assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (14), os trabalhadores dos bancos privados, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal no Pará aceitaram seguir o comando de greve da capital e voltam ao trabalho nesta terça-feira (15).

A proposta de 8,5% de aumento de salário, além do percentual de 8% de benefícios para os trabalhadores foi aceita pela maioria dos sindicatos. No acordo firmado entre banqueiros e bancários ficou definido também que haverá compensação pelos dias parados durante a greve de até uma hora (entre segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.

Apenas os funcionários do Banco da Amazônia e Banpará recusaram a proposta e mantêm a paralisação por tempo indeterminado.
 
“A avaliação é positiva. Não atingimos o reajuste de 11,93% que queríamos, mas seguimos a lógica e pelo nono ano consecutivo conseguimos um aumento real. Também conquistamos 1h por dia para a compensação dos dias parados ao contrário do que exigia a Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] de 180 dias”, afirma Gilmar Santos, diretor do Sindicato dos Bancários do Pará.

Fonte:Blog O Quarto Poder, 14/10/13

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A vida é importante


10 Mandamentos da qualidade de vida


Pesquisa diz que Ideologia interfere pouco na decisão de voto

No Brasil, há uma quantidade bem maior de eleitores identificados com valores de direita do que de esquerda. O primeiro grupo reúne 49% da população, enquanto os esquerdistas são 30%. Isso, porém, produz pouco impacto nos índices de intenção de voto para presidente em 2014.

Os dados são do Datafolha, que na pesquisa eleitoral de sexta-feira passada também investigou a inclinação ideológica do eleitorado.

Conforme os dados do instituto, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT e favorita na disputa, tem praticamente o mesmo padrão de votação entre eleitores identificados com valores de direita, centro-direita, centro e centro-esquerda.

No cenário mais provável da disputa, Dilma tem 42% das intenções totais de voto, contra 21% do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e 15% do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Da direita à centro-esquerda, as variações das intenções de voto em Dilma ocorrem sempre dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos para mais ou para menos (confira no quadro).

Juntos, os eleitores identificados como de direita, centro-direita, centro e centro-esquerda representam 96% do eleitorado, conforme a escala de comportamento político elaborado pelo Datafolha.

O único grupo no qual a votação de Dilma destoa é o dos brasileiros associados às ideias de esquerda. Nesse universo, ela atinge 56%, 14 pontos percentuais a mais que sua média geral.

O impacto disso nas intenções totais de voto em Dilma é pequeno, no entanto, pois os eleitores de esquerda foram o menor segmento identificado na escala ideológica do Datafolha, só 4% do total.

O maior grupo é formado por eleitores de centro-direita, que representam 38% de todo o eleitorado. Os de centro-esquerda somam 26%. A turma de centro reúne 22%. Os de direita são 11%.

Para chegar a essas conclusões, o instituto fez 2.517 entrevistas em 154 municípios.

Esta é a primeira vez que o Datafolha investiga a inclinação ideológica dos eleitores de todo o Brasil. As primeiras pesquisas do gênero feitas pelo instituto diziam respeito apenas aos eleitores do município de São Paulo.

Fonte: Uol, 14/10/13

Escolarização sem melhoria do ensino é armazenamento de crianças

Esta é a conclusão de Castells, no seu livro "Redes de Indignação e Esperança"

O modelo neodesenvolvimentista está centrado no crescimento econômico somado a campanhas de redução da miséria. Segundo o sociólogo espanhol Manuel Castells, essas políticas sociais redistributivas não são acompanhadas de uma nova cultura de dignidade para além do consumo.

"Enveredam por uma senda autodestrutiva como o objetivo de sair da pobreza", escreve Castells em "Redes de Indignação e Esperança". "Sem entender que a escolarização sem uma verdadeira melhoria do ensino não é educação, mas um armazenamento de crianças. E que a saúde sem a potencialização de médicos e enfermeiros sem um viés preventivo é um poço sem fundo".
 
Castells examina os movimentos sociais que eclodiram em 2011
Para o sociólogo, a onda de protestos no Brasil está relacionada ao mercado de votos que a democracia brasileira se transformou. As pessoas não se sentem representadas, a política se tornou assunto de político profissional, não de cidadão.

Os centavos, que foram o estopim das manifestações de junho, trouxeram ao debate nacional a questão da mobilidade como um direito universal.

Mas não foi só isso. "Como todos os outros movimentos do mundo, ao lado de reivindicações concretas, que logo se ampliaram para educação, saúde, condições de vida, o fundamental foi --e é-- a defesa da dignidade de cada um", diz.

O Brasil não é o único país que testemunhou a eclosão de protestos de rua que nasceram e se desenvolveram por meio das redes sociais. Em "Redes de Indignação e Esperança", Castells investiga a onda de manifestações pelo mundo, da Primavera Árabe ao Occupy nos Estados Unidos.

O autor mostra uma nova forma de organização, um novo modelo indissociável da internet, fundamentada em diálogos horizontais, na ocupação do espaço público urbano e na ausência de lideranças e de programas.

Especializado na era da informação e das sociedades conectadas em rede, Manuel Castells é professor emérito da Universidade do Sul da Califórnia, Los Angeles, e da Universidade da Califórnia, Berkeley.
O livro saiu Editora: Zahar, tem 272 páginas, custa R$ 39,90 e pode ser adquirido pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

Fonte: Uol, 14/10/13

domingo, 13 de outubro de 2013

Anitta faz "Show das Poderosinhas"


12.out.2013 - Neste sábado (12), Dia das Crianças, Anitta apresentou o seu "Show das Poderosinhas" para o público infantil no Rio Léo Marinho/AgNews Leia mais em: http://zip.net/brk9Hk

Andressa Urach está solteira!

13.out.2013 - Andressa Urach está solteira, mas, se depender da vontade da moça, não por muito tempo! Conhecida por postar fotos bem sensuais, aLeia mais em: http://zip.net/brk9Rt