Para petistas, candidatos próprios podem ter êxito nos estados sem a necessidade de alianças
Brasil 247, 13/01/2022, 08:55 h Atualizado em 13 de janeiro de 2022, 09:23
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O bom desempenho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas eleitorais - o petista lidera as intenções de voto em todos os levantamentos - têm levado integrantes do partido a avaliarem que o timing das discussões para a formação de alianças voltou a ser favorável à legenda. A análise vem das pressões exercidas por membros e aliados sobre a direção de partidos, como o PSB, para que as discussões de uma aliança com o Partido dos Trabalhadores seja acelerada.
“Na visão desses interlocutores, o calendário virou mostrando a consolidação de pré-candidaturas petistas com chances de vitória em Pernambuco, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e São Paulo, onde o PSB gostaria de ter a primazia na escolha dos candidatos a governador em caso de aliança. Em linhas gerais, há um sentimento de que Carlos Siqueira, presidente do PSB, vem desperdiçando oportunidades”, destaca a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com a reportagem, o PT admite apenas abrir mão de uma candidatura própria no Rio de Janeiro. Neste caso, o partido deverá apoiar a postulação do deputado federal Marcelo Freixo (PSB) ao governo fluminense, assegurando um palanque forte para Lula. Em outros estados visados pelo PSB, o PT avalia que os integrantes da própria legenda - Marília Arraes, Humberto Costa (ambos em Pernambuco), Fernando Haddad (São Paulo), Fabiano Contarato (Espírito Santo) e Edegar Pretto (Rio Grande do Sul) - podem vencer as eleições sem o apoio dos socialistas.
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