Benjamin "Beny" Steinmetz, defendido pelo ex-juiz Sergio Moro, é investigado por suspeitas de corromper governantes, lavar dinheiro, sonegar impostos e violar direitos humanos e leis ambientais
Brasil 247, 21/11/2020, 11:53 h Atualizado em 21/11/2020, 12:35
(Foto: Lula Marques)
Ex-juiz da Lava Jato, ex-ministro de Jair Bolsonaro e suposto símbolo de combate à corrupção, Sergio Moro está trabalhando para um bilionário de Israel investigado por suspeitas de corromper governantes, lavar dinheiro, sonegar impostos e violar direitos humanos e leis ambientais, de acordo com revelação do site Intercept Brasil.
Benjamin "Beny" Steinmetz, cliente de Moro, atua na área de mineração e já foi preso na Suíça e Israel e investigado pelo FBI.
O serviço de Moro, requisitado pelo próprio bilionário, consiste na elaboração de um parecer jurídico, que, segundo o Intercept, trata-se de "um diagnóstico sobre uma questão legal ou do direito, das provas existentes num caso e das leis sob as quais ele será avaliado". O parecer elaborado por Moro lhe renderá R$ 750 mil.
O ex-ministro ainda fará mais dois pareceres, mas os clientes estão sob sigilo.
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