O Golpe é herético
Conversa Afiada, 01/07/2017
Crédito: Deputado Paulo Pimenta
Foi João Pedro Stédile quem revelou que o argentino Papa Francisco é peronista.
São apóstatas o Golpe e os defensores da volta à Escravidão - veja aí no alto quem votou para rasgar a CLT, a começar pelo maior dos ladrões, o Serra, também vítima da Camargo.
O maior dos ladrões é o mais herege de todos: na campanha fracassada de 2010, ele se transformou no Padim Pade Cerra e, como se sabe, ele e seu patrono, o FHC Brasif acreditam tanto em Deus quanto na monogamia.
De volta ao Papa:
Por Manolo Ramires, no jornal Brasil de Fato:
O Papa Francisco voltou a criticar o modelo de capitalismo exploratório e especulador em voga no mundo todo. Para sua santidade, é necessário estabelecer uma nova ordem mundial em que os interesses da sociedade se coloquem à frente do interesse do capital. O Papa voltou a surpreender e elogiou a atuação das entidades sindicais como uma forma de construir o novo pacto social.
A mensagem de Francisco foi proferida um dia antes da "Missa de São Pedro e São Paulo". O texto foi endereçado aos delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores (CISL) neste dia 28.
Para o Papa Francisco, diante da crise do capitalismo, é essencial destacar o papel dos sindicatos. "Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato e não há um sindicato bom que não esteja dentro das periferias com objetivo de transformar o modelo econômico", avaliou o santo padre.
Embora o Papa tenha destacado a importância das entidades sindicais, Francisco também observou que muitas entidades perdem seu foco de atuação.
"Em nossas sociedades capitalistas avançadas há entidades sindicais perdendo desta natureza profética, e tornam-se demasiado semelhantes às instituições e poderes que deveriam criticar. A união com o tempo passou a se assemelhar a política demais, ou melhor, a partidos políticos, a sua língua, seu estilo. Mas, se você perder esta dimensão típica e diferente, também a ação em negócios perdeu o poder e a sua eficácia", alertou.
Novo pacto social
Francisco voltou a falar de um novo pacto social. Seu discurso cai como uma luva para o momento em que passa o Brasil quando direitos dos trabalhadores são retirados por políticos por meio de reformas trabalhistas e previdenciária.
O Papa Francisco criticou a ganância dos empresários e do mercado. "É uma empresa insensata e míope que obriga o idoso a trabalhar muito tempo e requer toda uma geração de jovens a trabalhar quando deveriam fazê-lo para eles e para todos", disse o Pontífice, que lembrou que "nem sempre nem toda a gente tem direito a se aposentar porque eles têm jornadas em desigualdades no tempo de trabalho se torna perene".
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